Utilizando-se da história de ficção e fantasia da Disney de nome Malévola, retiramos para a reflexão desse artigo o teor de uma das mensagens que a personagem viveu e transmitiu aos telespectadores. Fica muito claro para quem assiste ao filme que no transcorrer da história, a bondade e autenticidade da Aurora, seu jeito simples de ser, livre de malefícios, provoca na até então vilã do enredo, um arrependimento pelos seus atos e um desejo de voltar atrás, seguir por outro caminho e abandonar as coisas ruins que praticava. O ponto máximo do filme para essa questão, aconteceu quando Aurora, posta para dormir por Malévola e alvo do feitiço desde seus primeiros meses de vida, por vingança ao que o Rei Estevão fez para ela (para Malévola), está para ser liberada do malefício. Eis que o intento não deu certo. Eu revogo o feitiço, lanço bem e não o mal, era o que se ouvia Malévola dizer em tom progressivo, porém, não pôde ser desfeito por causa do pré-requisito (um beijo de amor verdadeiro). No entanto, no epílogo do filme, após sua conversão, ela mesma vê nascer dentro de si, um sentimento de amor verdadeiro e o resultado disso tudo todos nós conhecemos. Alguém notou no teor da mensagem alguma semelhança com a vida e o propósito cristão da caminhada rumo à pátria celeste? Pois bem, que notou, acertou. O cristão, à medida que vai se corrompendo pelo mal, vai se afastando de Deus e se aproximando do mundo (Tiago 4,4). Vai vivendo com o pouco que o mundo lhe oferece embora lhe pareça muito. Engana-se, pois, o que recebe é muito do que? Não percebe o que é, mesmo sentindo que seu coração não é preenchido. E se insiste em mudar, não mudando, não fazendo o que precisa, como a personagem do filme fez, suas tentativas nunca desatolam do banhado dos pecados. Local fétido, não iluminado, completamente afastado da luz que é Jesus. Se a mudança não vier acompanhada de transformação de nada adianta. Ficamos insistindo em agradar a dois senhores (Deus e o mundo – Deus e nosso umbigo) e patinamos passada a passada num processo muito penoso que dificilmente nos fará alcançar o que precisamos. Fonte: Jefferson Roger
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