terça-feira, 23 de outubro de 2018

Um, dois, três

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Na vida sempre estamos a passar por muitas coisas; a vida de todos e de cada um consiste num caminhar que, por nossa livre escolha, pode ser um caminho que desce, de vento em polpa, ou que sobe, degrau por degrau. Sempre, nossas escolhas estão permeadas por quesitos, pré-requisitos, pontos de vista, conceitos adquiridos, desejos e anseios. Muitos ingredientes fazem parte de uma receita que pode fazer o bolo “batumar” ou não. Quanto mais se cresce, tornando-se adulto, as coisas de criança e o modo de pensar e agir, acompanham esse crescimento, que não é só físico. Dizemos que através dessas experiências amadurecemos, deixamos etapas para trás e abraçamos as novas responsabilidades. Nessa viagem, o desapego, tão fortemente ensinado por Jesus, nos acompanha durante toda a jornada. E por que, tanto o Cristo quer que sejamos desapegados? Despojados? Parece uma crueldade, mas não é. O despojo e o desapego nos permitem sermos livres, e livres principalmente dos egoísmos. Dessa forma, livres assim, compreendemos porque somos capazes de amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Não sofremos de apegos a pecados de estimação. Não sofremos por estarmos escravizados por desejos do corpo. Não sofremos porque nossa alma está inquieta, uma vez que o corpo a mantém acoada no fundo da escuridão.

 

 

 

 

 

 

Ao contrário, vivemos uma vida que cheira o perfume de rosas (presença de Maria Santíssima), uma vida que tem o odor da santidade (morada da Trindade Santa em nosso coração), uma vida onde o divino esbarra em nós, nos emociona e lá dentro nos faz perceber que tudo isso que acreditamos, que vem de Deus, não é mentira. É o ponto que não tem mais volta, o ponto em que a cruz onde Jesus esteve pregado por nossa causa, derramando seu sangue, nos atinge fazendo com que também cada um que vive neste vale de lágrimas derrame o seu também. Se não fisicamente, espiritualmente. Não desanimeis jamais embora venham ventos contrários. Com a ajuda de Jesus ainda posso um pouco mais, dizia Santa Gema Galgani, minhas padroeiras. Nosso arqui-inimigo não quer isso para nossas vidas, sua politicagem promete, promete e promete. Agora, no mundo em que vivemos, para ele, é a época de campanha eleitoral.

Depois, no dia do juízo final, na prestação de contas, o tempo sede seu espaço para a eternidade, onde tudo se esclarecerá. Quem fez o que tinha que fazer, ótimo; quem deixou de fazer, dependendo do motivo, como disse Jesus, receberá sua recompensa. A contagem está posta e ela é regressiva e progressiva ao mesmo tempo. Regressiva porque cada dia é um dia a menos para o dia de nossa morte. Progressiva porque a cada dia podemos fazer mais e mais, coisas boas, ou, mais e mais coisas ruins. Não há meio termo, ou santos ou nada, Jesus disse que o meio termo (o morno) ele vomita, pois quem é inimigo de Deus, se faz amigo do mundo – Tiago 4,4. Temos sempre que repensarmos e avaliarmos quem somos, o que estamos fazendo, como estamos agindo. Exame de consciência é uma excelente vacina, nos previne dos remédios amargos que Deus, por amor e para nossa salvação, se preciso irá enviar. fonte: Jefferson Roger

Nenhum comentário:

Postar um comentário