sexta-feira, 30 de novembro de 2018
Não faça pela metade
quarta-feira, 28 de novembro de 2018
Atração Física Desordenada
O caminho das mudanças
terça-feira, 27 de novembro de 2018
Conversão aos poucos ou totalmente?
Gostos e Compromissos
O que fala o povo
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
Olhe com atenção
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
A descrença
Pega leve
Depoimento de um Bispo
segunda-feira, 19 de novembro de 2018
O que Cristo ensina ou o que a Igreja ensina?
domingo, 18 de novembro de 2018
Idolatria descarada
terça-feira, 13 de novembro de 2018
É questão de prioridade
A visão externa
sexta-feira, 9 de novembro de 2018
Ensinando com bom humor
quinta-feira, 8 de novembro de 2018
Se Deus quiser
Caros leitores, a expressão graças a Deus e se Deus quiser, algumas vezes são utilizadas em vão, de forma intencional ou não. Um olhar menos apurado sobre a questão pode ocasionar na desobediência, no mínimo, ao segundo mandamento da lei de Deus. A expressão graças a Deus até sofre menos percalços, porém, a segunda expressão já complica um pouco mais a vida do cristão. O sujeito vai dizendo que se Deus quiser ele irá fazer isso, se Deus quiser ele irá fazer aquilo, se Deus quiser ele irá fazer aquele outro. Não para e reflete que está transferindo a consciência humana para a cabeça do criador. Vou explicar com um pequeno exemplo. A pessoa anuncia que domingo vai na missa, se Deus quiser. De fato, ela se programa e no dia marcado vai, cumprindo o preceito dominical do terceiro mandamento, cuja falta consiste em pecado grave.
Em outra ocasião simplesmente não vai e não existe nenhum impedimento que desabone por ser impossível ir à santa missa. E então, como fica Deus? No domingo seguinte ele não quis que se fosse à missa? Comportamentos assim denotam uma banalização do pecado e um costume de agir em desacordo com Deus, rompendo com ele e se excluindo das graças santificantes. Vale recordar também, que as missas transmitidas pela televisão não substituem a participação de corpo presente numa celebração. Assistir a uma missa na tv é um ato devocional, não se cumpre preceito algum e ela não substitui a participação na igreja. Repito, só tem validade se para a pessoa é impossível ir na igreja, como os doentes acamados que mal podem ir banheiro, aqueles internados, os entubados, os gravemente enfermos. Não ir na missa porque está frio, chovendo, preguiça, dor no corpo (que não impossibilitam caminhar), gripe, resfriado e por aí vai, são, muito pelo contrário, motivação para o encontro com Deus e Jesus Eucarístico. Todavia, ainda assim, existem aqueles que argumentam dizendo que existem pecados muito piores, coisas muito mais graves que outras pessoas cometem.
Outro pensamento errado, Jesus disse que existem pecados maiores e menores. São Tiago vai nos recordar que quem transgride um item da lei, transgride toda a lei. Termos de comparação, se mal utilizados, nada mais fazem que promover a ruína. É fácil se achar "santinho" se nos compararmos com os assassinos, estupradores, pedófilos e assaltantes. Agora, se nos compararmos com Padre Pio, Padre Gabriele Amorth, Santa Catarina de Sena e Nossa Senhora, aí a coisa muda completamente de figura. Desta forma aquilo que julgávamos não ser pecado, muito pelo contrário é uma enorme ofensa contra Deus, pecado gravíssimo. Eis uma das grandes conquistas do diabo, fazer com que as pessoas se acostumem a pecar, conviver com o pecado, banaliza-lo, mudar seu conceito e transforma-lo numa alternativa viável. Tudo fica relativizado em prol de interesses pessoais. Ninguém fala: se Deus quiser este ano irei rezar mais, me confessar mais, ler mais a bíblia, tratar melhor o próximo, suportar todas as ofensas e fraquezas do próximo por amor a Deus e lista continua.
Que esquisito! Deus não quer tudo isso e muito mais? Pois bem, assim são as coisas e assim é o comportamento que cada um escolhe perante o que está posto. Outras vezes o problema não está em Deus querer, está em nós merecermos. Muitos se não comportam como filhos de Deus, mas querem dele o bom e o melhor. Os pais aqui na terra não tratam seus filhos com um grau de correção que muitas vezes impõem castigos, repreensões, privações e outras medidas e ainda assim deixam de ama-lo? Evidente que não. Então porque pensam que Deus agiria de outra forma se a natureza humana busca (aqueles que querem chegar ao céu) imitar a natureza divina?
Fonte: Jefferson Roger
terça-feira, 6 de novembro de 2018
Maus catequistas
Adolescentes dispersos
segunda-feira, 5 de novembro de 2018
Santinhos ou Certinhos?
Está se achando o santinho! Não adianta, ele é todo certinho! Estas entre outras frases perambulam por aí, vagando de discussões em discussões. Algumas vezes utilizadas para tentar expressar uma espécie de elogio; outras vezes utilizadas para caracterizar um pensamento ofensivo. Seja como for, qual seria o pano de fundo que leva alguém a utilizar tais expressões? Já diziam os sacerdotes que a soberba promove a sensação na pessoa de achar que ela já é santa. Popularmente é o santinho ou santinha, uma tentativa de separar aqueles que foram colocados sob a honra dos altares: os santos portentosos. Ninguém vai chamar Santa Catarina de Senna ou Santa Gema de santinhas, tampouco chamar São João Maria Vianney ou São Pio de Pietrelcina de santinhos. Existe uma diferença enorme e abismal entre nós e eles. Todos chamados à santidade, porém, eles viveram a radicalidade do evangelho.
Nós, não. No entanto, alegra-nos saber que o caminho pelo qual eles passaram é o mesmo que devemos trilhar. Não existiu um facilitador para eles que contribuísse para a formação da santidade. A justiça divina se encarregou e se encarrega disso. E então, por que usar os diminutivos? Tirando o aspecto das ofensas poderíamos correr o risco de interpretar como algo bom. Mas não conseguimos dizer de alguém, com bons olhos, que ele é um santinho, nos parece que isso não soa bem. Dizer que alguém procura fazer tudo certinho ou que procura agir certinho na vida não causa estranheza ao ouvido e ao pensamento. Parece não causar estranheza porque fazer ou agir “certinho” significa fazer ou agir como deve ser, como manda o figurino, numa expressão que também se ouve por aí.
Como estamos percebendo, quando agimos corretamente (certinho) caminhamos no rumo da santidade (para sermos santos); nossas fraquezas e quedas insistem em nos manter apegados ainda em alguma coisa ou alguém (não conseguindo deixarmos de ser santinhos). Como disse Jesus, entre nós não deve ser assim. Não devemos pensar pequeno e nos contentarmos em entrar no céu “raspando”, escapando da condenação por pouco. Sobre Santa Tereza d’Ávila, abadessa de um mosteiro, autora do livro (que recomendo) Castelo Interior - As Sete Moradas, conta-se que após sua morte, quando uma das freiras do convento em que viveu estava recolhida em oração, eis que surge para ela, por permissão divina, a visão de sua superiora, que veio para recomendar mais uma vez que suas dirigidas em vida, se esforçassem mais para alcançar a glória dos céus, e ainda completou dizendo: que se lhe fosse possível retornar para a terra ela procuraria passar por quantos sofrimentos mais fosse possível para alcançar no céu um maior grau de glória. Recado dado, é hora de deixarmos a política de salário mínimo de lado, para trás, e começarmos, se ainda não começamos, a vivermos nos moldes do Cristo, da Virgem Maria e dos santos. fonte: Jefferson Roger