A fase da vida de muitas transformações e formação de identidade, com algumas crises aqui e ali, a adolescência, além de todas as transformações muito bem sabidas por todos, mas as vezes parece que não sabida pelos próprios, traz também algumas peculiaridades que envolvem a esfera espiritual, ou pelo menos a afeta. Num tempo em que o jovem quer experimentar muito do mundo e pouco do resto, não percebe a gravidade dessa prioridade concebida. Ele quer isso, quer aquilo, quer aquele outro; a vida oferece muita coisa e tempo, que é item escasso e muito valioso, não pode ser desperdiçado com o resto. O problema entra aí, no resto é colocado ninguém menos do que Deus. O jovem não vê uma necessidade para esta comunhão com seu criador com fins para obter aquilo que precisa. Deus fica relacionado com outros assuntos e assim o primeiro mandamento de sua lei é guardado no fundo do baú. Vamos ser honestos? Nem só jovens agem assim, quantas pessoas agem da mesma forma. Quando eu me aposentar, ficar mais velho, com mais tempo na vida, me ocupo com a questão da salvação de minha alma ou quem sabe da alma daqueles que gosto. Problema dos problemas, quer dizer com esse pensamento que não vai se ocupar nunca com isso. Mas, o bom Deus (nas palavras de Jesus) se encarrega de tudo e se não se aproximar dele por amor, diz o ditado, que se aproximará pela dor. Ainda assim alguns não enxergam a diferença uma vez que a dor é filha do amor. Mesmo aproximando-se dele pela via do amor, o caminho apresenta muitas dificuldades e tribulações; estamos sempre repletos na jornada de fardos que valorizam nossa estatura de santidade. Dispersar o pensamento pelo campo das ofertas mundanas não tem como render dividendos promissores, a “moeda de troca” criada pelo Pai Eterno não aceita um câmbio dessa natureza. Assim como na escola, no trabalho ou em qualquer atividade de muita importância nos focamos para ter êxito, da mesma forma, nossa batalha espiritual não pode acontecer no meio da dispersão, da distração, depois é a história já conhecida do leite derramado. Seja em que fase da vida for, quanto antes vivermos o equilíbrio que nos permite alegrarmos ao senhor sem desviarmos do seu caminho antes vamos compreender que a via do amor, que passa pela cruz, não deixa de recompensar ninguém que abriu mão de pequenos prazeres terrenos em busca da felicidade eterna. fonte: Jefferson Roger
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