Todo mundo sabe, se pararmos para analisar nossa relação com o tempo, iremos perceber que interagimos com ele conforme nossas definições de importância. Eis aí um grande porém, muitas coisas são importantes e não damos a devida atenção; outras não são e ganham mais atenção de nossa parte. Estamos sempre gerenciando nosso recurso de vinte e quatro horas. Sempre corremos o risco nas relações interpessoais de protegermos nossos interesses cedendo muito pouco ou quase nada aos interesses alheios. Quanto maior o envolvimento mais necessário é o empenho que se deve fazer para que tudo saia bem. Detalhe, tudo sair bem significa muitas vezes tudo sair como quero. Muitos são assim, querem tudo para si e todos os direitos, mas os deveres, meio termo, tolerância e consideração pelos mesmos direitos do outro são colocados à margem. Forçam-se situações onde o desrespeito acontece e os embates acalorados são uma constante ameaça. Acatar? Nem sempre. Ceder? Depende. Pessoas não são objetos e a grande dica de Jesus é “faça ao outro o que queres que te façam”. Quer ser bem tratado? Quer receber ajuda? Quer ser auxiliado? Quer ser agradado? Quer ser amado? Trate bem, ajude, auxilie, agrade e ame. Não é possível querer colher o que não se plantou. E o que se plantou dará seu devido fruto. Se o plantio não foi adequado, outra dica de Jesus, coloca-se o machado ao pé da raiz. Como não podemos voltar atrás, podemos recomeçar. Podemos abandonar o caminho atual e entrar no caminho correto. Ao final de nossa jornada, quando estivermos diante de Jesus no dia do juízo, receberemos aquilo que plantamos. Não é motivo para desespero, podemos lembrar da parábola que Jesus contou da vinha. De tempos em tempos os trabalhadores foram chamados, uns trabalharam mais que outros, mas todos receberam o combinado. Jesus, como diz Santa Catarina de Sena, não costuma pagar mal sua hospedagem, diante dele estaremos nus, descobertos pela verdade, com as mãos à mostra apresentando as obras de nossa vida inteira. Deus nos quer no céu e como é justo vai nos recompensar, ele vê os corações e conhece as intenções. Não devemos nos afastar dele enquanto temos opção porque depois, quando o tempo der lugar à eternidade não poderemos mais nem escolher, nem nos arrepender, apenas receber a sentença da glória eterna ou condenação. fonte: Jefferson Roger
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