Aproximar-se dos jovens sempre foi para o público adulto uma tarefa um tanto complicada. Até parece que os adultos de hoje esqueceram que foram os adolescentes de ontem. Essa época de descobertas pelas quais a juventude passa costuma efervescer ânimos e relações interpessoais. Não deixam de gostar dos pais, mas sentem um ímpeto para caminhar pelas próprias pernas e abraçarem mais em suas vidas um maior grau de autonomia. Ademais, voltando agora o assunto para o âmbito da catequese, transmitir saberes de origens celestes para esse público sempre foi e será um grande exercício de flexibilidade. Sobretudo quando se reúnem grupos de abrangência etária bem variada. Como tratar de temas necessários e sérios para a caminhada das pessoas (no caso aqui os jovens) sem promover o tédio, desdém, falta de interesse e atenção? Várias técnicas existem, algumas funcionam melhor que outras, dependendo da situação; o que significa dizer que quem transmite precisa conhecer metodologias e se adaptar à situação. Tornar o assunto interessante já é um grande passo. Outro passo é manter a atenção intercalando entre os tópicos, histórias. Isso estimula a vontade de se saber como aquela história vai acabar. E foi com essa estratégia que neste mês, por ocasião do feriado de finados, que todas as turmas da catequese da paróquia São Rafael em Curitiba-PR, reuniram-se para assistirem uma apresentação teatral que contava a história da Vovó Filó e seu netinho Fred. Com boa dose de bom humor, o tema da morte e sua relação com as práticas católicas foram explicados aos jovens que foram divididos em duas turmas por conta da quantidade de pessoas. Dentro da formação com teor bíblico e catequético, a seriedade do assunto foi aliviada, sem perder o contexto, através dessa contação de história realizada-interpretada pelo catequista Jefferson. fonte: Jefferson Roger
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