As pessoas que me conhecem um pouco em relação à minha vida em comunidade paroquial, que já puderam assistir algumas das formações que ministrei ao longo desses pouco mais de trinta e três anos de catequese, já me ouviram dizer, e até já devem ter lido meu artigo com o título de "Catequista não tira férias", também transcrito para um de meus livros. É como a teimosia do besouro, que voa de teimoso, não flui pelos ares como um beija-flor, ou uma ave predadora de rapina. Assim são os maus catequistas, pensam que ser catequista é empurrar essa atividade pautada na boa vontade, que muitas vezes se revela uma vontade meio manca. Se o sonho de ser um professor não aconteceu, ser catequista não é uma forma de resolver a questão. Dar catequese é uma coisa, dar aulas é outra completamente diferente; e ainda assim existem maus professores. Vamos melhorar? Ainda assim existem maus profissionais em muitas áreas, se não o for em todas. Seja como for, fala-se que ser catequista é uma vocação. Se é assim, podemos deduzir que muitos não sabem o que é vocação, confundem com desejo e vontade, nem sabem também o que é anseio, pois, se soubessem, talvez não agissem como agem quando são maus catequistas. A questão da vocação tem que estar presente porque senão abandona-se o barco pelos motivos errados. O vocacionado afasta-se temporariamente e suas razões ficam no campo da sensatez. Já o besouro bate contra a parede, fica de casco para o ar e coloca a culpa na parede. A catequese é muito bem remunerada, sim, é isso mesmo que você leu caro leitor. Quem paga é ninguém menos do que o altíssimo. Nem por isso ou melhor, justamente por isso, não deve ser feito de qualquer jeito o ato de dar catequese. Também, assim como a muitos, já me foi dito que tenho que estudar se quiser dar catequese. Não me preocupei com isso porque, deixando a modéstia de lado, bem de lado, porém, conservando a humildade, estudar e aprender (ler, ver, ouvir e colocar em prática) é algo que está em minha natureza de nascença. Seja qual for os motivos que levam as pessoas a exortarem algo assim, devemos ainda ouvir, nos policiar e ficarmos sempre alertas. Agir assim devemos porque tudo aquilo que não se cuida, atrofia, definha, padece e morre. Deixemos a saúde de lado para ver no que vai dar. Negligenciemos o sono para ver no que vai dar. Tudo que se decide fazer, depois é cobrado e a fatura apresentada não vem com desconto algum. Ouve-se desde a época de Jesus que a messe é grande e os operários são poucos e pelo jeito sempre serão. O problema nem chega a ser isso, mas sim, na qualidade dos que existem. Jesus já prevendo essa situação deixou bem claro que devemos imita-lo, porque dessa forma a estatura dos cristãos (entre eles os catequistas) seriam de alta patente, realmente dignos do Cordeiro poder vistar a chegada no dia do juízo e dizer: Aí vem vindo um verdadeiro cristão. Artigos relacionados: Como o profeta Jonas A catequese em 5D fonte: Jefferson Roger
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