De Deus as pessoas querem tudo para ontem, tudo do bom e do melhor e querem por completo. Não admitem que exista da parte dele algo como a cobrança de impostos inventada pela humanidade. Fazem no entanto pouco caso e ofendem o altíssimo ao compara-lo com a natureza humana facilmente corrompida nos moldes do egoísmo. Ora, é a história bem conhecida de todos. A lei vale para o outro enquanto exigências e cobranças e para mim enquanto privilégios e benefícios. Não podemos, se agirmos assim, esperarmos ser servidos por Jesus se não nos colocamos a servir, se não nos humilhamos para sermos exaltados. Se nosso comportamento não condiz com a realidade que o batismo nos trouxe de filhos de Deus, não devemos esperar a correção paterna que vem lá do céu? Por que achamos que deve ficar tudo bem conosco quando não agimos como nos pede o Pai Eterno? Esperamos dele que faça vista grossa e passe a mão em nossas cabeças como filhos mimados? Nossos filhos quando repreendemos, castigamos e retiramos privilégios e conquistas ainda assim não deixamos de ama-los. Ninguém dá remédio para alguém com intenção de que não se cure, embora o remédio seja amargo. E fazemos assim porque não queremos agir pela metade com os filhos, com aqueles que mais gostamos. Por que então muitos agem pela metade, na política de salário mínimo, em relação ao “religare” (ligar-se a Deus), promovido pelo propósito da “religião”? Não se trata de exagerar, mas de manter um equilíbrio e agir dentro do esperado pelo Cristo se quisermos receber frutuosamente as graças necessárias para nossa salvação. Ou fazemos algo por completo ou não, se não fazemos é porque deixamos pela metade, inacabado e sem essa completude não há como a vida em abundância acontecer. Quantos só rezam a oração do Pai Nosso quando vão na missa de preceito. E ai da missa demorar mais que uma hora, começam a agitar-se nos bancos da igreja, estão lá de corpo presente, mas com o coração em outro lugar. Há muito que nem se preparam para uma santa missa, diferente de alguns que ainda preservam o jejum eucarístico, a prática das orações antes da celebração e pós celebração. Cito (felizmente e graças a Deus) um exemplo entre tantos, de pessoas que ainda se dedicam ao seu encontro com Deus de uma forma muito fervorosa. Trata-se da Paróquia São Tiago em Medjugorje, na Bosnia-Herzegovina, onde primeiro reza-se o terço a Nossa Senhora, depois canta-se a Ladainha dela, em seguida, após essa preparação, vem a santa missa, depois uma dezena de reparação e desagravo com dez orações do pai-nosso, ave-maria e glória, encerrando com uma hora de adoração ao santíssimo sacramento. Ninguém arreda o pé, as pessoas não querem separar-se de Jesus e sua mãe. Tudo fruto das práticas católicas que se praticadas constantemente (missa, confissão, comunhão, rosários e leituras da bíblia), irão colocar no coração das pessoas o verdadeiro sentido da felicidade em se viver neste mundo, em meio às suas tormentas, com uma paz no coração que só pode vir dos céus. fonte: Jefferson Roger
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