segunda-feira, 19 de novembro de 2018

O que Cristo ensina ou o que a Igreja ensina?

Começo o artigo apontando para uma frase dita por Nossa Senhora em suas aparições, em resposta à indagação a respeito do porquê das aparições. Primeiro, ela diz que Deus Pai permite as aparições para que os homens sejam lembrados daquilo que deixaram de seguir, de fazer e de acreditar. Segundo: ela diz que seu filho Jesus nos deixou tudo que precisamos para nos salvar, nos evangelhos. Como não lemos, seguimos e não vivemos o evangelho, as aparições se tornaram necessárias por constituírem-se um modo de lembrar a humanidade a respeito desta verdade.

Colocado isso de forma muito clara pela mãe de Deus e nossa mãe, fica muito fácil de se compreender porque tantas coisas não andam bem na relação homem-Deus-religião. Como religião consiste em ligar-se novamente a Deus e Jesus veio para eliminar o muro que o pecado de Adão e Eva ergueu sob a investida da serpente para a desgraça da humanidade, percebe-se o cabo de guerra que coloca o homem no meio da situação é o responsável por tanta baderna.

A Igreja, una, santa, católica e apostólica tem a garantia de Jesus (Mateus 16,18) de que não perderá sua essência e teor frente as portas do inferno. Será sacudida, abalada, atacada, ofendida, desestruturada, ameaçada, maculada e outras formas mais de investidas receberá, porém, veio para ficar, quem a criou e a conduz tem o domínio da situação. No entanto, ainda resta a dúvida de muitos: por que essa bagunça toda?

Quem respondeu a isso foi Paulo VI, quando disse que a fumaça de Satanás havia invadido a Igreja. Concordo plenamente. O mal nesse mundo está bem organizado e não podemos ser ingênuos. Precisamos então não fugirmos da trilha (dos ensinamentos de Jesus contidos em seu evangelho). O que procede depois disso, quem vem para ajudar o esclarecimento do que o Cristo nos ensinou, é frutuoso; agora, o que vem para modernizar, adaptar, reconfigurar, relativizar e por aí vai, a autenticidade da santa palavra do Verbo Encarnado, devemos desconsiderar.

Infelizmente às vezes é o que acontece no corpo da Igreja destinado a evangelização. Se alguém quer transmitir os verdadeiros e duros ensinamentos de Jesus, logo o pessoal politicamente correto e da vertente ecumenista, além dos enraizados na doutrina manchada da igreja se apresentam para saírem em defesa do relativismo e da tolerância exacerbada. Acontecia em tempos bíblicos, acontece e ainda acontecerá. Isso se resolve de maneira muito simples, é uma questão de escolha: ficamos do lado da Igreja? Do lado de Jesus? Ou em cima do muro, querendo agradar a dois senhores?


fonte: Jefferson Roger

Nenhum comentário:

Postar um comentário