O tema é bastante peculiar, controverso, delicado e polêmico; e ainda poderíamos dizer que, em tempos como os que vivemos hoje, qual assunto não gera muita discussão? Este é mais um dos artigos que o site aborda na temática da relação matrimonial. Experiências existem para serem compartilhadas, transmitidas, servirem de exemplo e contribuírem de alguma forma para a boa emancipação do ser humano enquanto pessoa de corpo e alma. Dizemos assim porque não é possível o corpo estar saudável se a alma não estiver também. São Paulo vai dizer em suas cartas que aquele que não está casado é melhor que não se case, e vai dizer também que aquele que está casado, viva como se não estivesse. Porém, diz que para que não se abrase, então que se case. Vamos entender um pouquinho a questão. É possível colher aqui duas mensagens. Primeiro, devemos, como disse Jesus, buscar em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça. Segundo, devemos viver a castidade pedida por Deus na união prescrita em Gênesis 2,24, para que não caiamos nos pecados da impureza e da carne. Quando isso não acontece, nem aquele e nem este princípio ditado por Deus, ele (Deus) deixa de estar em primeiro lugar sendo substituído por nossas vontades e desejos (impuros e carnais), fazendo com que o “uma só carne” seja transformado em qualquer carne, como numa vitrine do açougue. Corpos deixam sua santidade de lado, primam pela aparência somente, trocam valores divinos por medidas corpóreas e o “amar a Deus e ao próximo como a ti mesmo” se transforma em “fazer amor com o próximo, mas um amor que não transcende a natureza animal dos sentidos”. É a velha história da confusão que se faz entre prazer e felicidade. Pecados dessa natureza comentados neste artigo, já foram relatados por Nossa Senhora em suas aparições como um dos pecados que mais condenam pessoas ao inferno. Se os motivos de uma relação à dois perdem a natureza inicial e original, enquanto não houver um resgate a essas origens a comida do restaurante será mais saborosa que a comida caseira. O fato que pode ser atestado por qualquer casal que se afasta de Deus e do propósito da união sacramental sem dúvida sempre será palco para agravamento dos problemas familiares e do casal. Há remédio, ele existe, sempre existiu e é divino: a oração. É necessário sempre pedir a Deus o aumento do amor matrimonial, conjugal e familiar, fechar o coração para as coisas que passam (mudar de atitude e evitar ocasiões de pecado) e ficar firme, em pé perante a cruz do dia a dia porque do contrário, cansados de viver em casa o que não se quer, acaba-se por viver o que se quer fora dela. fonte: Jefferson Roger
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