Quando questionado sobre qual seria o maior mandamento de Deus, Jesus respondeu que o maior deles é “amar a Deus acima de todas as coisas com todo o teu coração, alma e entendimento”, porém, como o Cristo não dá ponto sem nó e não deixa por acabar aquilo que começa, foi logo em sua resposta integralizando a mesma com uma totalidade indubitável. Completou dizendo que depois deste o segundo maior consiste em “amar o próximo como a nós mesmos”. Fecha-se dessa maneira um triângulo amoroso, polígono fechado em três vértices. E por que? Porque para que ele funcione (o triângulo amoroso) mais nada deve fazer parte nessa configuração. Deus é um dos vértices, você é o outro e o terceiro vértice é o próximo. Em nenhum dos vértices pode haver substituição, do contrário ocorrerá uma ruptura e tudo que está dentro do triângulo irá ser perder, volta-se à estaca zero. Amar a Deus sobre todas as coisas consiste em não colocar (substituir) algo ou alguém em seu lugar. De nós Deus espera uma relação com o próximo por causa dele (de Deus). Se nos amamos, reconhecendo as graças recebidas do Pai, queremos ao próximo como nos queremos bem por causa de Deus. Quanto a nós, se nos entregamos aos desejos baixos e impulsos, trocamos nossa alta patente adquirida no batismo pelo lamaçal das desgraças e da desgraça que é viver por opção, uma vida longe de Deus. Um coração envenenado, por mais que não pareça estar assim, é vítima de uma redoma que não lhe permite mais compreender a situação em que vive. É como o peixe que não tem noção da água que o envolve. Se amamos a Deus, não ofendemos o próximo, se amamos a Deus, não roubamos o próximo, se amamos a Deus, não mentimos para o próximo, tudo isso por amor a Deus, e não fazemos isso ao próximo também porque não queremos que ele nos faça. Com essa realidade posta em prática, sempre iremos pensar: será que Deus está feliz com isso? Será que foi para isso que Jesus derramou o seu sangue na cruz? Será que os 5.475 flagelos que Jesus Cristo recebeu em sua paixão (número revelado por ele à Santa Brígida), foram para endossar essa minha atitude que vai na contramão do seu sofrimento passado por mim? Perguntas necessárias para serem feitas diariamente, muitas vezes por dia e todos os dias, inclusive nos exames de consciência. A lei, os mandatos divinos e o evangelho se aplicam a todos na íntegra, se queremos ir ao céu não podemos escolher apenas uma parte qualquer, devemos abraçar o todo. Caiu? Levanta! Caiu de novo? Levanta outra vez! Na frente do justo juiz, quando estenderes as mãos para apresentar suas obras os sinais de suas quedas estarão lá, para provar que você precisou da graça divina (João 15,5) para lutar o bom combate da fé. O que importa foi o que fizeste com o talento que te foi confiado; ele foi ou está escondido ou não? Gerou frutos? A hora é essa, é por Deus, pelo próximo e por cada um de nós. Como disse Jesus tudo se resume a esses dois mandamentos. fonte: Jefferson Roger
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