Assim é a vida, já dizia muito acertadamente o personagem do filme Rocky 6. Transcrevemos para este artigo, aproveitando-se da essência desse pensamento, a realidade que a frase pode nos trazer e fazer meditar, dentro do âmbito da vida cristã. Podemos enxergar duas frentes de reflexão sobre ela, uma boa e outra não tão boa assim. Se vivemos uma vida na impotência das atitudes, reconhecemos que o tempo vai passando e nossa vida não vai sendo vivida, vai sendo levada pela maré do mundo e tendo características vegetativas. Propósitos de alta estatura não se apresentam e sentimentos baixos, vazios e pequenos passam a controlar a entediante rotina de se viver tentando ser feliz e preenchendo um vazio só capaz de ser preenchido por Deus Pai Todo Poderoso. Ao contrário, se a vida vai sendo boa e vale lembrar que uma vida boa não é a mesma coisa que uma boa vida; se a vida vai sendo boa (uma vida com momentos bons e momentos ruins) e em meio a tudo isso vamos mantendo o equilíbrio saudável da comunhão com Deus e o próximo (família e relações sociais), vamos deixando para traz com a velhice que caminha dia após dia, muitos frutos e saudades e um legado cheio de testemunhos e bons exemplos. É natural que nossa fragilidade humana, quanto mais recebemos a graça de vivermos por mais um dia, vai nos importunando e vez por outra nos fazendo cair em nosso caminhar. Mesmo assim, sempre vale lembrar, na frente do justo juiz você precisará ter um número diferente de quedas e levantes. Às vezes que você levantou precisa ao mínimo superar às vezes que você caiu, em uma quantidade. Do contrário você será pego caído, abatido, deprimido, derrotado pelo pecado e escravizado pelos vícios. Tua velhice estará te servindo para aumentar a tua desgraça depondo contra você por uma vida afastada do caminho do céu. A seriedade de se viver não é notada por muitos. Vive-se num estado hipnótico de euforia, parece a vida ser um parque de diversões, um paraíso terrestre sem Deus. Quando o tempo der lugar à eternidade, o plantio será colhido, e a velhice, não importando de quanto tempo ela seja, poderá nos defender ou acusar. Popularmente se diz que o sujeito tem que tomar vergonha na cara! E é bem isso mesmo, ainda que não existisse um Deus, os pecados, que nada mais são do que erros, ainda assim existiriam e seriam acusados sob a lógica do bom senso, da moral, pudor e modéstia e da educação para o bem comum. Ora, enfiar a faca em alguém para tirar-lhe a vida, roubar alguém ou mentir para proveito próprio são atitudes insensatas e que ninguém gostaria de ser vítima de um desses acontecimentos! O que nos resta então é caminharmos com uma conduta que não seja reprovada pelo nosso coração e consciência ao mesmo tempo; pois, se um deles nos acusar, devemos tomar cuidado! fonte: Jefferson Roger
Nenhum comentário:
Postar um comentário