Já se foi o tempo em que trocar alguma coisa se resumia em objetos. Quando muito, ouvíamos dizer que um funcionário foi trocado (substituído) por outro em determinada função de uma empresa. A arte de trocar acompanha o homem a muito tempo. São incontáveis exemplos de trocas que podemos elencar num passeio de memória de poucos minutos. Podemos arriscar perigosamente a dizer, que praticamente quase tudo pode ser trocado. Não parece ser uma inverdade e por aqui permeiam os problemas. O ser humano tem a habilidade de tornar relativo alguma coisa. Isto nem seria problema se tudo ficasse no campo daquilo que não invade outras naturezas. Trocar uma pilha do relógio porque acabou, trocar de roupa quando chegamos em casa depois de um dia de trabalho, trocar o pneu furado pelo estepe, trocar mercadorias no mercado por dinheiro e assim sucessivamente, tudo como vemos, anda conforme manda o figurino. Mas, como dizem sempre tem o mas; mas e se o figurino mudou? Agora, pessoas, e começamos aqui a tratar dos relacionamentos, foram transformadas em objetos. Isso mesmo, viraram mercadorias descartáveis. Algumas vezes são tratadas como produtos obsoletos aos quais estamos apegados e por isso não queremos descarta-los, ao invés disso agregamos ao nosso consumo um produto complementar. Assim funcionam os casamentos e seus adultérios. Os chamados “amantes” do amor carnal, fazem a vez de calmantes e de purgantes. Não percebem a grande diferença entre o que são “amantes” e o que os cônjuges são “amados”. A própria expressão denota sua natureza. Quem é amado ama e é amado. Quem é amante temporariamente “ama” a criatura tentando desprovê-la da sua alma. Sim, porque se “a ficha cai”, a pessoa percebe o incrível mal que está a fazer a si, ao próximo, sua família, família do próximo e em primeiro lugar a Deus. E nessa aventura, nesse troca-troca desordenado e desenfreado, motivado pelos vícios fáceis de se cometerem e difíceis de se abandonarem, caminha rumo ao destino final da alma que está sendo trocado, da felicidade eterna nos céus pela condenação ao inferno. Crendo ou não nas santas palavras de Deus, importa a cada um porque a vida por aqui termina para todos, quem vive com fé sabe o que lhe aguarda, quem não vive crendo em Deus, escolheu pagar o preço pós morte. fonte: Jefferson Roger
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