Essas são perguntas que normalmente fazemos quando estamos reclusos em nossos pensamentos, unidos ao coração e fazendo um autodiagnóstico a nosso respeito. O que pensar a respeito da vida que levo? Das atitudes que tenho? Das atitudes que deveria ter e não tenho? Diz o ditado popular que Deus escreve certo por linhas tortas; e eu, como estou escrevendo os capítulos da minha vida? Deixar que a vida ande no automático é um perigo daqueles. De tempos em tempos a pessoa faz uma atualização dessa automação (oferecida pelo mundo) e segue feliz e contente rumo a que? Pensa que a regra do jogo está ao alcance de uma prateleira, do dinheiro, das drogas, do prazer desregrado e das futilidades que não preenchem o coração com aquela satisfação que se recebe quando mais damos do que recebemos para alguém – Atos 20,35. A questão como se vê, é não dar ouvidos ao canto da sereia. É ser uma pessoa inquieta no sentido de não se satisfazer com uma vida como a vida dos derrotados. Os derrotados acham serem vencedores, porque seguem a correnteza da vida que o mundo oferece. Como aquilo que Deus pede a seus filhos é bem diferente daquilo que o mundo pede que façamos, a tentação do amanhã oferecida pelo diabo derruba a pessoa em sua fé e a faz olhar para si como um derrotado. E por que então se aceita essa condição de derrotado? Simples, ela está maquiada pelo inimigo em pratos saborosos, como diz na bíblia, doce na boca, mas amargo no estômago. A pessoa se deixa vencer porque tenta agir sozinha (João 15,5), e dessa forma vai levando a vida achando que por não fazer explicitamente o que é mal, tem uma conduta correta. Como se engana, como nos enganamos quando achamos que estamos bem. Percebe-se pela história dos cristãos durante toda a vida da igreja fundada por Jesus (Mateus 16,18), que a vida daqueles que pela fé e paciência se tornaram herdeiros das promessas de Deus (Hebreus 6,12) era e ainda é uma vida bem tribulada. E nossa vida, está colocada nas mãos de Deus? Assumimos nossa dependência completa por ele? Deixamos ele nos conduzir para que possa a nosso respeito nos ver como filhos adotivos do pai que o servem e o agradam? Ou da nossa vida fazemos uma oportunidade e resolvemos pagar o preço por vivê-la desprezando aquele que nos criou e que por míseros anos de uma vida terrestre, vivida num brio e vigor a todo custo pela sua palavra, nos oferece pautado em nossa fé, uma eternidade de alegrias que nem concebemos? Início de ano, novos propósitos, velhos compromissos reassumidos, projetos em andamento, projetos retomados, oportunidades diárias que Deus nos concede para tomarmos vergonha na cara e fazermos o que devemos e precisamos. São sempre escolhas, o mal das escolhas é que algumas delas, trarão consequências que não são imediatas, porque tem caráter espiritual; estas estão reservadas para o dia do juízo de cada um. Fonte: Jefferson Roger
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