A expressão riqueza nos remete imediatamente ao abastamento, ao contrário de pobreza. Talvez pensemos em muito dinheiro, muitos bens, um patrimônio com muitas posses. Nada disso é errado pensar, mas, para podermos contextualizar o artigo, podemos direcionar a expressão da seguinte maneira: riqueza é termos muito de algo.
Com base nessa afirmação nós católicos podemos e devemos compreender que a fé no todo (fé católica), possui muito do seu teor vindo do amor de Deus e de sua palavra. O verbo, que nos revelou o pai e nos transmitiu a boa nova, trouxe um marco para a humanidade e a salvação para todos que aceitarem a proposta vinda dos céus. Proposta essa presente na vida da igreja e testemunhada na vida de muitas pessoas ao longo de suas caminhadas. São os exemplos dos santos (Hebreus 6,12) que já trilharam o caminho da porta estreita e também dos vivos, membros do corpo de Cristo, presentes na igreja peregrina que caminha aqui na terra sob a condução do Espírito Santo.
E todo esse testemunho, toda essa verdade, toda essa Tradição e toda a trajetória da Igreja de Jesus (Mateus 16,18) é o que precisa fazer parte da vida do cristão, se quer viver uma vida em abundância e comunhão com Deus. E foi seguindo essa necessidade de amar de volta aquele que nos amou primeiro, para melhor cumprir a missão confiada por Jesus de formarmos discípulos para ele, que na manhã de hoje, reunidos na capela da Divina Misericórdia, situada em Curitiba-PR, seu grupo de catequistas e líderes de outras pastorais, participaram de uma formação a respeito do Catecismo da Igreja Católica.
Sob olhares atentos e canetas em punho, a formação que aconteceu em tom de bate-papo descontraído, mas sem perder a seriedade do tema, trouxe aos participantes, além da troca de experiências, um pouco mais sobre a importância deste documento para o bem da igreja e de seus fiéis. Muito além de uma exposição a respeito de seu conteúdo, o encontro teve como objetivo abrir horizontes e demonstrar a riqueza contida dentro deste catecismo. Riqueza essa que pode e deve, como nos orientou João Paulo II, ser aproveitada para o bem das almas, não importando a situação de vida em que se encontrem.
E assim, após a partilha de conhecimentos e vivências de vida relacionadas à vida da igreja e a catequese, os participantes encerraram o encontro em clima de descontração e alegria com a sensação de mais um passo dado rumo ao Reino de Deus.
Fonte: Jefferson Roger
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