A internet está repleta de conteúdo a respeito do assunto das tentações e dentro delas a tentação que leva ao adultério. Todo mundo sabe que este pecado consiste em relação carnal fora do matrimônio com outra pessoa. Caso a relação carnal aconteça entre solteiros, a este pecado dá-se o nome de fornicação. Como se disse, todos sabem disso. Ademais, até os céus esclareceram isso tantas vezes nas aparições da Virgem Maria e através também das sagradas escrituras. Desta forma, não precisamos por aqui acrescentar mais da mesma farinha que já encheu muitas vezes o mesmo saco. No entanto, como dizia o Padre Tomas Kemphis, os pecados da carne são fáceis de se cometer e difíceis de se abandonar; Nossa Senhora sobre eles disse que os pecados da carne são os que mais condenam pessoas ao inferno. Tristemente devemos dizer que Satanás faz bem o seu trabalho e ilude muitos ao erro. A pessoa sabe que não pode e não deve, mas como não vive o primeiro mandamento da lei de Deus, fica justificando suas atitudes e cavando a cada ato uma cova mais profunda. Admite para si que sua miséria não pode ser vencida por forças próprias e a fatalidade de sua fraqueza é intransponível por forças humanas. Juntando-se a isso, para piorar a situação e consolidar a posição do empedernido pecador, ele cria conceitos ou adere a conceitos que melhor explicam o porquê de sua atitude tranquilizando sua consciência. Porém, Deus é água mole que bate em pedra dura, pois a Ele não agrada nem um pouco ver seus filhos virarem as costas para o acolhimento da salvação de Jesus no alto da cruz e a abertura do paraíso no resgate redentor do seu sangue derramado. Uma coisa é certa, o mistério das tentações existe, a luta contra elas, portanto, também; como o céu é dos violentos que o arrebatam a força, a batalha tem que acontecer até o sangue na resistência contra o mal. O mal não deve ser questionado, deve ser combatido já dizia Padre Gabrielle Amorth. Se não lutamos agora, adiamos a luta para o amanhã, indefinidamente e assim, na hora do juízo, corremos o risco de termos caído mil vezes, mas não termos levantado mil e uma. Fonte: Jefferson Roger
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