quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

É só uma espiadinha

Que mal vai fazer, todo mundo faz, vemos isso nos filmes, nas novelas, nas ruas, nos noticiários, em toda a parte. Que lástima e que pesar. Um dos triunfos do diabo é democratizar e popularizar o pecado. E dentre os vários recursos que ele tem para seduzir as almas e vale lembrar que ele tem mais de dois mil anos de experiência no que faz, um dos mais utilizados por ele e sua caterva infernal é o da sutileza.

A pessoa quer experimentar o pecado, mas tem consciência da destruição que o mesmo faz em sua alma, levando-o para a condenação eterna. Então, tenta utilizar a técnica do conta gotas, quer ir aos poucos, convencendo-se de que se pecar pouco não vai se contaminar e pode, quando desejar, abandonar a vida de pecados. Quer, agindo assim, ficar nos pecadinhos e espiando os pecados mortais a distância.

Isso acontece porque existe uma divisão dentro de cada um de nós. Lutamos para não desapegarmos totalmente da vida mundana quando na verdade deveríamos fazer o contrário. E esta importância a que nos referimos no artigo de tão prioritária que é que Deus quis coloca-la como o primeiro mandamento de sua lei. Só quem ama a Deus acima de todas as coisas, com todo seu coração, alma e entendimento consegue viver uma vida de alegrias nesta terra, mesmo em meio aos sofrimentos e tribulações (porque vive em comunhão com Deus) e consegue usufruir do mundo sem tirar Deus do primeiríssimo lugar que ele deve ocupar em nossas vidas.

O que é que tem, é só um pecadinho, vou pecar só desta vez, depois me acerto com Deus. O sujeito peca, não vê nada de consequência imediata em sua vida, porque esquece que é corpo e alma, e vai trilhando seu caminho de derrocadas. A espiadinha que ele pretendeu dar e experimentar naquilo que Satanás ofereceu, termina embotando a mente e os sentidos e infestando a alma.

E nessa tentativa de tentar ser um cristão com um pé na igreja e outro no mundo, vai vivendo de aparência e enganando em primeiro lugar a si mesmo, porque no final das contas, no dia do juízo, o que vale não é o que pensamos a respeito do que é certo e errado, é o que Deus pensa e para isso, no dia do julgamento, nossas atitudes (obras) serão julgadas baseadas nas verdades celestes, que estão disponíveis nas sagradas escrituras, não dispensando alma alguma de se viver conforme os ditos do criador.


Fonte: Jefferson Roger

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