quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Eu quero pecar

Quero fazer as coisas que tenho vontade e não encontro tempo para todas elas. São muitos convites, vindos de toda a parte. Dos amigos (mui amigos), da internet, da televisão e das mídias sociais. Tudo e todos, que já abraçaram a causa, trabalham no incansável esforço de propagar a novidade: o pecado é coisa do passado, ele evoluiu e agora é considerado a satisfação pessoal.

É a liberdade tão sonhada que as pessoas queriam e que a religião (ligar-se a Deus) não permitia que acontecesse porque quem é amigo do mundo se faz inimigo de Deus – Tiago 4,4. O mundo orquestrado, nas palavras de Jesus, por seu príncipe Satanás, faz de tudo para vender um peixe que não é fresco, mas que ao mesmo tempo não fede nem um pouco. É pura enrolação e enganação do diabo. Ele ensina que veneno agora é bom, que podemos tomar porque seu efeito não é mais devastador, tanto para o corpo como para a alma.

Então acontece que a pessoa adere a técnica do conta gotas. Vai experimentando aos poucos como é esta novidade de poder pecar que nada irá lhe acontecer de ruim. O que tinha vontade de fazer e não fazia, porque não podia, agora pode e pode fazer quantas vezes quiser. Viva! Finalmente alguém que nos libertou do braço pesado de Deus, o Deus castigador que cobra o impossível e não permite nenhum deleite, principalmente relacionado as ofertas do mundo.

Quando o mundo prega que o que o olho não vê o coração não sente, assina uma permissão imensa convencendo as pessoas de que é possível sim pecar, desde que seja escondido. Pobres pessoas, caem tão facilmente nas mentiras e se convencem tão facilmente que o pecado não é mais pecado. Jogam a eternidade no lixo escolhendo viver as alegrias do presente. Que pesar e que lástima, chafurdam no lamaçal das desgraças e por opção própria decidem viver afastadas do criador fazendo parte de uma outra realidade, a realidade dos ímpios.

Ahhh, mas é só um pecado, só um pecadinho, é só uma vez, depois me acerto com Deus, o que é que tem, todo mundo faz! Isso não é pecado mais, e a lista dos argumentos não para tão cedo. Como um forte entorpecente, o vício do pecado se instala e tira a liberdade do cristão de amar. Amar a Deus e ao próximo como a si mesmo. A alma padece por conta da participação do corpo nas atitudes de pecado e de passo em passo a descida vai ficando mais inclinada e o retorno mais difícil.

Abramos nossos olhares, despertemos para a vida de graça, rezemos pelos que precisam retornar para ela, nos aproximemos de Jesus, clamemos por socorro e entreguemos nossas vidas à ele e ele nos converterá, nos transformará em homens novos, nascidos do Espírito Santo.


Fonte: Jefferson Roger

Nenhum comentário:

Postar um comentário