Eis aí, caro leitor, uma pergunta delicadíssima de ser respondida. Ela passa pelo nosso julgamento, pelo julgamento do próximo e pelo julgamento de Deus, na pessoa do verbo encarnado. Nosso julgamento pode ser sincero e honesto (julgamento esperado por Deus) ou pode ser inapropriado porque apresenta tendência de ser parcial, pendendo ao nosso favor. Consiste naquela pessoa que fica se dando tapinha nas costas parabenizando-se por tudo. Quanto ao próximo podemos ser julgados de várias maneiras; pelo que somos, por causa do que fazemos, por causa do que deixamos de fazer ou conforme o ponto de vista e conceitos alheios, só para elencar algumas vertentes da questão. Porém, tudo isso se coloca abaixo do julgamento de Deus. Conforme nos ensina a sagrada escritura seremos julgados por nossas obras (Apocalipse 22,12). Também por ele é que devemos agir em nossos julgamentos. A bíblia nos ensina a sermos imitadores do Cristo (1ª Coríntios 11,1 – Efésios 5,1). Em relação a nossa conduta neste mundo, agimos conforme o agrado de Deus? Merecemos ser defendidos e amparados por ele em nossos momentos difíceis? Se não nos comportamos como seus filhos com que direito exigimos que ele seja o pai que queremos? Ademais, ainda assim, ele é o pai que precisamos, apesar de agirmos em não conformidade com sua lei e seu amor. Filhos rebeldes, meio como inimigos seus, ainda assim, nessa forçosa inimizade que tentamos cultivar porque ele é um desmancha prazer, por amor a nós, pediu que Jesus abrisse as portas da salvação com seu sangue na cruz. O céu fez e faz tanto por nós e muitas vezes agimos conforme o mundo quer. Deus se torna um item opcional em nossas vidas sendo lembrado quando o desespero bate à porta. Mesmo assim, em meio ao nosso imerecimento, ele cuida de cada um, segundo o grau de abertura de nossos corações. Queremos mais? Basta fazermos por merecer e aí consiste o segredo desta etapa de nossas vidas: precisamos viver em comunhão com ele para nos libertarmos dos fardos que o mundo quer colocar em nossos ombros para podermos assim, vivermos na caridade com os irmãos e na felicidade daquele que é por nós. Jesus nos ensinou: “O Pai está sempre comigo porque eu sempre faço o que é do seu agrado”. Fonte: Jefferson Roger
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