“O mundo atual está imerso na cultura do relativismo. Não existem mais certezas, nem valores nos quais se basear. O certo e o errado são apenas conceitos vagos que variam de pessoa para pessoa, de acordo com o que se traz ou não do berço. O mais forte opositor dessa cultura é o Papa Bento XVI, que a classificou não como "cultura", mas sim, como ditadura do Relativismo.
A ditadura do relativismo está inserida em todos os campos, inclusive no educacional. Desde a mais tenra idade as crianças já estão sendo mergulhadas nesse modo de enxergar a vida e quanto mais avançam na caminhada escolar mais são influenciadas.
Contudo, os católicos nadam contra essa correnteza, pois entendem que existe o bem e o mal, o moral e o imoral, o certo e o errado. Apoiados no Catecismo da Igreja Católica conseguem discernir o que fazer nesse mar de subjetividade que inunda o mundo. Mas, o problema parece ser ainda maior. Não basta saber o que fazer. A dificuldade é colocar em prática, agir.
Para educar os filhos nesta confusão que o mundo se encontra é preciso ensinar a eles aquelas verdades básicas que atravessaram séculos. É preciso dizer claramente que o bem é árduo, que as conquistas reais demandam esforço e abnegação, que o caminho mais fácil leva, geralmente, à perdição. E que dentro dele existe um campo de batalha, no qual o inimigo usará de todas as armas e armadilhas para derrotá-lo”. (Padre Paulo Ricardo)
Pois bem, quanto mais o tempo passa mais o paraíso vai tornando-se um lugar mais espaçoso. Obviamente tudo depende do rigor com que analisamos nossa situação e a situação do contexto. É como nos explica o texto acima retirado do site padrepauloricardo.org. Quanto mais rigor, menos relativismo, quanto menos rigor, tudo passa a ser acolhido dentro de uma abrangência muito mais dilatada. Para ser decretado alguma coisa esta precisa passar pelo olhar do “ponto de vista” pois, dependendo do ponto de vista, pode acontecer a maravilhosa afirmação, por exemplo, “de que isso não é mais pecado” – valha-me Deus, por não saberem o que fazem enrolam-se na própria corda.
A caminhada a cada dia se estreita, Jesus alertou a todos quando disse em Mateus 11,12 que o céu é arrebatado a força e são os violentos que o conquistam. A história da religião católica nos mostra abertamente que no céu entram os mártires. Para esclarecer, mártir significa testemunho. É aquela pessoa que não abre mão dos valores cristãos, do evangelho e do próprio Cristo para preservar sua vida, ser politicamente correto ou agradar os opositores por medo ou covardia. O cristão que ama a Deus verdadeiramente sempre ficará feliz em dar testemunho daquilo que acredita e vive. Morrer com uma bandeira assim é uma graça concedida pelo criador. Nesta ótica, desde cedo, o inafiançável peso da cruz não pode ser de forma alguma deixado de lado. Ele faz parte do conjunto cristão que nos mantém firmes na caminhada rumo ao céu. Se entendemos isso e queremos isso, devemos transmitir essa essência aos nossos descendentes. O bem custa caro, mas é bem recompensado. E como diz Santa Catarina de Sena, Jesus não costuma pagar mal a hospedagem daquele que o acolhe em seu coração, quem dele se aproxima e quer com ele viver para todo o sempre.
Fonte: Jefferson Roger
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