Se existe uma coisa que desgraçadamente acontece dentro da santa missa é a participação mundana das pessoas que compõe a equipe de música. Em sua grande maioria e começo o artigo dessa forma porque existem pessoas que cantam dentro da igreja e comportam-se conforme o agrado de Deus. No entanto, em sua grande maioria, repito, comportam-se como se fossem estrelas de um show. Acompanhemos alguns pequenos pontos que podem ser observados durante as celebrações. Primeiro, a equipe de música deveria estudar a introdução geral ao missal romano; lá está escrito que a oração do “glória” e do “santo” podem ser cantadas (não substituídas). E o que acontece? Pois é, mudam por outras músicas que falam da glória de Deus e de sua santidade. Onde estão os sacerdotes que permitem uma balburdia dessas? Não são párocos com a missão de conduzir esse rebanho comunitário? Ficam calados e não se envolvem, são uns covardes ou então frouxos. Segundo, os padres ficam à mercê dos músicos. Eles precisam ficar esperando os cantores terminarem a sequência dos cantos quando teria que ser exatamente o contrário, a música deve acompanhar os ritos e não o oposto. O que vemos são padres de cabeça baixa olhando para a hóstia aguardando os músicos terminarem o refrão ou a estrofe. Terceiro, eles, os músicos, não estão isentos da participação da missa. Ao invés de se comportarem devidamente ficam de conversas paralelas e sorrisinhos e comentários durante praticamente toda a celebração atraindo a atenção da assembleia e algumas vezes do celebrante. Quarto, a cada missa mudam o repertório colocando músicas não conhecidas da comunidade e por conta disso ficam praticamente cantando sozinhos enquanto uns e outros que estão tentando participar frutuosamente da santa missa se esforçam para balbuciar alguma coisa. Querem o que? Mostrar que sabem cantar muitas músicas? Diz-se que a santa missa é uma oração. Pois bem, alguém quando vai rezar o Santo Rosário, o Pai Nosso ou a Ave Maria dá uma incrementada ou uma inovada nas orações? Não dá não é mesmo! E por que os músicos precisam ficar com essa tentativa de modificar o enredo da celebração a cada missa? Para isso existem as orações apropriadas dentro da celebração. Ademais trouxeram para dentro da igreja ritmos e instrumentos mundanos e dessa forma os cânticos religiosos que precisam integrar a missa foram deturpados, maculados e deformados. Quando os santos diziam que quem reza canta duas vezes não se referiam a essa baderna de hoje em dia onde inclusive em algumas igrejas o local dos músicos tem maior destaque que o presbitério. Guitarras, baterias e contrabaixos roubam a cena dos cânticos, não se vê diferença entre um cantor fora da igreja ou dentro dela. Aprende-se dentro da religião católica que a missa começa e termina com o sinal da cruz. Essa história de “iniciemos a nossa celebração cantando” é outra invenção desnecessária. Nem a oração do “Cordeiro de Deus” escapa da saraivada dos músicos. Pior ainda é se os músicos querem comandar a assembleia como os cantores fazem nos shows, incentivando a baterem palmas e agitarem as mãos. É uma ofensa terrível a Nosso Senhor Jesus Cristo e sobre isso indico o colóquio que Nosso Salvador teve com Santa Angela de Foligno onde ele descreve com alguns detalhes algumas coisas que desaprova na santa missa. Segue aqui o link caso queiram averiguar: Jesus em colóquio com Santa Angela. Como vemos, caros leitores, a igreja permite tudo isso. Graças a Deus existem os bons católicos que participam da missa e inclusive cantam, desaparecem para que o Cristo apareça. Peçamos sempre a Deus que ele conserve os bons e converta os que necessitam de humildade. Fonte: Jefferson Roger
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