segunda-feira, 29 de abril de 2019

Os tipos de pecadores

Apocalipse 21,8
Lista dos 8 tipos de pecadores condenados:

Os tíbios, os infiéis, os depravados, os homicidas, os impuros, os maléficos, os idólatras e todos os mentirosos terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte.
1ª Corintios 6,9-10
Lista dos 11 tipos de pecadores condenados:

Acaso não sabeis que os injustos não hão de possuir o Reino de Deus? Não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus.
Gálatas 5,19-21
Lista dos 15 tipos de pecadores condenados:

Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus!
Romanos 1,28-32
Lista dos 20 tipos de pecadores condenados:

Como não se preocupassem em adquirir o conhecimento de Deus, Deus entregou-os aos sentimentos depravados, e daí o seu procedimento indigno. São repletos de toda espécie de malícia, perversidade, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade. São difamadores, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, soberbos, altivos, inventores de maldades, rebeldes contra os pais. São insensatos, desleais, sem coração, sem misericórdia. Apesar de conhecerem o justo decreto de Deus que considera dignos de morte aqueles que fazem tais coisas, não somente as praticam, como também aplaudem os que as cometem.


Fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

Para não esquecer

Gálatas 1,10 = Devo agradar a Deus e não aos homens;
Levítico 20,13 = Deus nos ensina: o homossexualismo é coisa abominável. Será punido de morte...;
Levítico 19,28 = Não faças marcas em seu corpo (tatuagem);
Deuteronômio 18,10-12 = Deus condena adivinhações, horóscopos, espiritismo, simpatias, feiticismo e práticas contrárias à doutrina religiosa;
Hebreus 12,28 = Nosso culto a Deus deve ser cheio de temor e respeito;
Filipenses 2,4 = Tenha em vista os interesses dos outros;
Filipenses 2,10 = Que todo joelho se dobre ao nome de Jesus;
Gênesis 17,1 = Eu sou o Deus todo poderoso. Anda na minha presença e sê íntegro;
Levítico 19,1 = Sedes santos como Eu o vosso Deus sou Santo;
Mateus 5,48 = Sedes santos como vosso Pai Celeste é Santo;
Eclesiástico 5,6 = Não abuse da misericórdia de Deus;
Atos 20,35 = Existe mais alegria em dar do que em receber;
Gálatas 6,7 = De Deus não se zomba;
Ezequiel 3,20 = cuide do irmão advertindo sobre o pecado;
1 Macabeus 3,43 = cuida do povo e da sua religião;
Eclesiástico 7,14 = cuida das mentiras;
Malaquias 3,6 = Sou o Senhor e não mudo;
Isaías 45,23 = Minhas palavras não serão revogadas;
Eclesiástico 3,27 = Quem ama o perigo nele perecerá;
Provérbios 28,26 = Quem caminha com sabedoria escapará do perigo;
Mateus 26,41 = Vigiai e Orai para que não entreis em tentação.
Eclesiástico 7,40 = Pensai constantemente nos novíssimos e não pecareis.
2 Pedro 1,20 = sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal.
Deuteronômio 6,6 = Os mandamentos que hoje te dou serão gravados no teu coração.
Atos 5,29 = importa antes obedecer a Deus do que aos homens.
Romanos 11,29 = Os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis.
Oséias 4,6 = Meu povo se perde por falta de conhecimento.
Romanos 8,28 = Tudo contribui para aqueles que amam a Deus.
Hebreus 12,4 = Ainda não tendes resistido até o sangue, na luta contra o pecado.


Fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

Eu me acho

Eu me acho, eu me basto, eu sou o cara, eu sou o tal, eu sei tudo, deixe que isso eu resolvo, sempre fiz assim e deu certo e por aí vai. Nesta pequena frase já podemos perceber de que tipo de comportamento e pessoa estaremos a tratar. O vaidoso e o egoísta, o presunçoso e o exibicionista, o metido e o arrogante.

O grande problema, para início de conversa, é que embora existam pessoas que expressam esses comportamentos de forma bem acentuada, certa dose deles, poderíamos arriscar dizer que de todos eles, estão dentro de nós. Por isso se diz que a luta neste vale de lágrimas é constante. Jesus quando nos pediu a vigilância não estava de brincadeira, ele sabia que se a vigilância deixasse de acontecer, seu substituto, a distração, iria nos colocar no campo das possibilidades de se pecar.

A distração é mais grave do que parece, ela nos empurra para o costume de se pecar. Quem se distrai para de ouvir a voz de Deus que toca o coração e passa a ouvir o canto da sereia e explora-lo através dos sentidos. Nesse ponto, o risco que a alma corre da danação é muito alto, pois a pessoa comete um erro e não vê consequências imediatas, passa a crer que Deus e sua lei é uma farsa escravizadora. Agindo assim ela é convencida pelo mal de que pode ser livre, fazer o que lhe apetece. Eu me libertei, agora posso viver sem o fardo da religião! Aqui, quando se bate o martelo decretando essa sentença o primeiro a aplaudir é o inferno.

Agora eles (o diabo e seus séquitos) podem ajudar aquele que se acha o tal, o cara, o garoto experto que descobriu as verdadeiras verdades, as verdades que libertam. Triste fim o aguarda, o caminho que escolheu é descida, foi convencido e decidiu virar as costas para seu criador. Porém, embora a tristeza se abata sobre Deus, já que a pessoa não quis ir até ele pelo amor, irá experimentar o caminho da dor. Não se trata de punição, são as medidas de contenção que por amor o todo poderoso empreende para iniciar o tratamento de choque na tentativa de resgatar a ovelha perdida.

Nós, em contrapartida, devemos abrir os olhos, os do coração inclusive. Podemos escolher este ou aquele “eu me acho”: eu me acho capaz de viver nesse mundo sem precisar de Deus para ser feliz ou eu me acho dependente dele para tudo, pois como seu filho e herdeiro do reino quero um dia ser chamado por Jesus de “benditos”. Basta uma atitude, basta uma escolha que precisa ser sem reservas.


Fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

Comunidades com imunidades

A palavra imunidade é bem conhecida, de forma geral, pela humanidade. Certamente já se ouviu dizer que um vírus muito letal é imune aos tratamentos que visam combate-lo e extermina-lo. Pois bem, o vírus pode fazer o que bem entender dentro do corpo humano que nada pode empreender uma luta vitoriosa contra ele. Este desafio que o corpo não consegue vencer sozinho, algumas vezes, infelizmente, perde também o combate mesmo com a ajuda de medicamentos externos. A batalha pela vida muitas vezes é microscópica.

Muitos não param para refletir sobre essa realidade. A vaidade do corpo pode ser colocada na lona muito facilmente; podemos de saudáveis e galopantes terminarmos os últimos dias como vegetais numa cama não conseguindo sequer urinar por vontade própria, comer ou ir ao banheiro.

Não se dá valor à bonança, sobretudo se estamos em época de vacas magras. As escrituras nos recordam a esse respeito. Aproveitas as felicidades lembrando que existem períodos ruins e o contrário, da mesma forma. O ser humano tem a tendência a não agir assim, onde existe o ser humano existe o conflito. Jesus prevendo essa realidade e comprovando a natureza facilmente corrompida do homem deu todos os ensinamentos necessários para que o labirinto em que nos metemos fosse transposto.

Pobre do homem, é habilidoso em criar confusão e em se prejudicar perante Deus. Sozinho ou em dupla, trio, quarteto ou comunidade ele quer ter o veredito final. Já diziam no ditado popular que para se conhecer uma pessoa basta envolve-la com dinheiro. No entanto, sabemos que não é só isso: ter, ser e poder, as três formas principais de tentações das quais derivam todos os pecados colocam-na a prova e a corrompem se o menor descuido acontecer.

Vale a sua verdade, a que vem de fora não a atinge, é imune a ela. Eu tenho razão, mesmo que eu tenha cometido um erro e a culpa seja minha eu a coloco em quem eu quiser, sou imune a julgamentos e dispensado de pedir perdão, afinal, sempre faço o que é certo. Como existem pessoas assim, no fundo todos nós damos uma esbarrada neste tipo de comportamento, somos frágeis na conduta que precisa ser mantida com uma luta contra o pecado até o sangue, já nos dizia o apóstolo São Paulo.

Que lástima, no entanto, são os que não conseguem compreender a miséria e dependência que temos de um Deus que nos acompanha pela jornada. A bíblia diz que nada lhe escapa aos olhos, ele que não deu licença para pecar e cometer o mal nos permite escolhermos entre o bem e o mal. Em eclesiástico está escrito que aquilo que escolhermos isso nos será dado. Portanto, não parece mais salutar escolhermos a verdade de Jesus? Do verbo encarnado? E transformarmos nossa verdade, para aí sim crermos nela, numa verdade que brota de seus ensinamentos?


Fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

domingo, 28 de abril de 2019

O coração vazio

A alma feita para Deus só encontra repouso nele, a inquietação do coração não pode ser resolvida com algo diferente para qual sua natureza foi criada. Naqueles brinquedos pedagógicos de montar vemos que não é possível encaixar uma peça quadrada num buraco redondo. É exatamente isso que muitas pessoas tentam fazer em suas vidas, querem preencher o vazio de seus corações com algo que não foi feito para ele. Qual o resultado disso?

A tecla que se bate é sempre a mesma. Queremos substituir a alegria da felicidade pela satisfação do prazer. As pessoas querem viver de conta gotas, pequenas satisfações, umas atrás das outras; o problema é que elas satisfazem apetites do corpo. O corpo então recebe autorização para comandar toda a máquina que é o ser humano e as consequências muita gente já conhece: o coração continua vazio porque a mente fica embotada pelo que o corpo anuncia como carro chefe, o acúmulo dos prazeres.

É uma questão de incompatibilidade que as pessoas não percebem ali, estampada em frente aos olhos. O coração vive vazio, pois o estímulo do prazer caminha apenas entre o intelecto e o corpo. Pobre coração: passa uma vida clamando pelo que precisa e não é ouvido, pois o inimigo abafa a sua súplica e muitas vezes por culpa própria, já que cedeu e passou a concordar com as ofertas erradas.

Maria Santíssima, grandioso exemplo de atitude cristã, nos mostrou com sua vida como deve ser essa questão relacionada com o coração. Lemos na bíblia que ela “guardava todas essas coisas no coração”, meditando-as. Afinal, Jesus nos ensinou que temos que ser um com o pai e abrirmos nosso coração para que a Santíssima Trindade venha fazer morada nele. Não se trata de preto no branco. Não é abdicar do que o mundo nos oferece, mas compreender que o que nos oferece é para atendimento de necessidades menores. A alma precisa do criador e a chama acesa de um coração preenchido por Deus e suas graças é o que mantém o cristão na paz de Cristo. Quanto mais cedo esse coração, assim como fez a Virgem Maria, abrir-se para seu Senhor, tão logo a vida ganhará sentido; um sentido que começa aqui na terra e se prolongará no céu.


Fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Levando a sério sem levar a sério

Como é possível, não é mesmo caros leitores, lermos uma frase como a desse título e absorvermos alguma compreensão dela? Ou se leva a sério ou não se leva, não parece ser assim? Pois bem, parece, concordo com vocês, porém, a dualidade do ser humano constantemente tentada pelos inimigos da alma provoca uma duríssima batalha na caminhada que todos são convidados a fazer caso acatem o plano de salvação do homem criado por Deus.

A situação começa de forma gradativa; o sujeito é inserido no mundo e vai crescendo em seu aprendizado acadêmico e espiritual e também em seu conhecimento sobre o que se passa nesse mundo. No decorrer dessa caminhada vários fatores começam a influenciar o caráter de cada um. Vamos sendo educados e tão logo passamos a existir somos imergidos na necessidade constante de se fazer escolhas.

E é por causa dessas escolhas que acabamos agindo conforme o título deste artigo. Ilustro a questão com uma frase de Jesus que disse que é preciso fazer essas coisas sem deixar de fazer aquelas. Jesus nos alerta que devemos estar atentos às prioridades que damos em vida, elas poderão fazer toda a diferença em nosso desfecho eterno.

Vamos dar um exemplo, exemplos são ótimos: uma família que quer que seu filho seja aprovado numa faculdade faz um investimento de colocá-lo no melhor curso preparatório que suas condições financeiras permitam aliada à reputação da instituição. Locais assim, se oferecem bolsas via sistema de provas, em reuniões com os envolvidos informam que não são tolerados faltas e atrasos em pagamentos de materiais didáticos, existem regras rígidas. Muito bem, o que fazem os pais? Seguem à risca, ou seja, levam a sério e ainda cobram que o filho realmente se empenhe nesse compromisso assumido. Por outro lado, como fica a atitude dos pais em relação a salvação da alma desse mesmo filho? Ou do próprio filho? Sabemos as respostas porque testemunhamos mundo a fora muitas situações dessa natureza.

Levo a sério isso (coisas do mundo) sem levar a sério aquilo (coisas da alma). E assim, de escolha em escolha o ser humano pode estar errando mais do que acertando e ainda por cima, para piorar sua situação, achar que está certo. Jesus disse que nem todos que disserem senhor, senhor, senhor, entrarão no reino dos céus – Mateus 7,21.


Fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Maria era uma moça normal, diz o Papa Francisco

Pois muito bem caros leitores, recentemente em outra entrevista concedida ao jornal italiano “Corriere della Será”, Francisco saiu com mais essa, para confusão dos fiéis e deleite dos não católicos:

“Uma moça normal, normal, uma moça de hoje […] normal, normal, educada normalmente, disposta a casar-se, a constituir família. […] Depois, após a concepção de Jesus, ainda uma mulher normal. […] Sem nada de extraordinário na vida, uma mãe normal: mesmo no seu casamento virginal, casto no quadro da virgindade, Maria foi normal. Trabalhava, fazia as compras, ajudava o Filho, ajudava o marido: normal”.

Pessoal, vamos lá refletir uma questão delicada a esse respeito?

Dizer que Nossa Senhora era “uma moça […] disposta a casar-se, a constituir uma família”, vai contra o sentir geral dos Santos e dos Doutores, os quais sustentam que, quando se deu a Anunciação, Maria já tinha feito voto de castidade perfeita. É o que deduzem da pergunta que Ela fez ao Anjo Gabriel, depois de informada de que seria a Mãe de Deus: “Como se fará isso, pois não conheço varão”?

Explica o grande exegeta Cornélio a Lapide (+ 1637): “Porque não conheço varão […]. Nenhuma outra justa razão para esta desculpa e hesitação por parte da Virgem pode ser aduzida ou suposta aqui, senão a impossibilidade moral resultante do voto que a Santíssima Virgem fez antes da anunciação angélica: este é o ensinamento dos Santos Agostinho, Gregório de Nissa, Beda, Bernardo, Anselmo, Ruperto”. Santo Agostinho, no livro De virginitate, é inteiramente categórico: Maria não teria feito essa pergunta ao Anjo, “a não ser que se tivesse consagrado a Deus como virgem”. São Bernardo é igualmente claro em relação ao voto de virgindade feito por Maria: “Ele [Deus] concedeu-lhe a maternidade, tendo antes lhe inspirado o voto de virgindade, e a cumulado da virtude da humildade”.

Maria Santíssima é a obra-prima da Criação. Tendo sido escolhida por Deus para ser a Mãe do Redentor, foi preservada de toda mancha ou pecado, sendo Imaculada desde o seu primeiro instante, como diz Pio IX. Ela é a Theotokos (Mãe de Deus), como definiu o Concílio de Éfeso. Diz o Papa Pio XII que não pode haver ofício maior do que esse, pois ele “pede a plenitude da graça Divina”, portanto confere “a maior dignidade e santidade depois de Cristo”.

Os Padres da Igreja, os Santos Doutores, os Sumos Pontífices, sempre a consideraram um “vaso de eleição”. Abismados diante de tanta perfeição, santidade e dignidade, exclamavam “de Maria nunquam satis” — de Maria nunca diremos o suficiente, nunca saberemos o suficiente. Por mais que a contemplemos, por mais que estudemos seus privilégios, muito ainda restará por conhecer e por dizer.

Ao referir-se à Mãe de Deus como uma mulher comum, “normal”, o Papa Francisco rompe com essa tradição e contraria o sentido dos Evangelhos. Contradiz ainda a forma lapidar do Papa Pio XII, acima apresentada, que atribui a Maria Santíssima “a maior dignidade e santidade depois de Cristo”.

Fonte: adaptado de gloria.tv por Jefferson Roger
Leia mais...

As revelações privadas que Deus nos concede

Diz o catecismo em seu número sessenta e sete: “No decurso dos séculos houve revelações denominadas ‘privadas’, e algumas delas têm sido reconhecidas pela autoridade da Igreja. Elas não pertencem, contudo, ao depósito da fé. A função delas não é ‘melhorar’ ou ‘completar’ a Revelação definitiva de Cristo, mas ajudar a viver dela com mais plenitude em determinada época da história. Guiado pelo Magistério da Igreja, o senso dos fiéis sabe discernir e acolher o que nessas revelações constitui um apelo autêntico de Cristo ou de seus santos à Igreja”.

Como vemos, caros leitores, a igreja toma posição reconhecendo o valor que elas representam para a vida de fé do cristão e sua correta posição dentro do caminhar rumo à porta estreita. Baseados nisso colocamos aqui um pequeníssimo resumo à cerca das revelações que Deus quis conceder aos seus santos a respeito da realidade do purgatório.

Santa Francisca Romana nos conta que o purgatório é dividido em três partes distintas. Elas estão situadas uma abaixo da outra e são ocupadas por almas de diferentes ordens, estando estas mais profundamente submersas quanto mais contaminadas e distantes estiverem da hora de sua libertação. A região mais baixa é repleta de um fogo violento, mas não tão obscuro quanto o do inferno; trata-se de um vasto mar de fogo, do qual são expelidas chamas imensas. Inumeráveis almas encontram-se mergulhadas nessas profundezas: SÃO AQUELAS QUE SE TORNARAM CULPADAS DE PECADOS MORTAIS, DEVIDAMENTE CONFESSADOS, MAS NÃO SUFICIENTEMENTE EXPIADOS EM VIDA. A serva de Deus então aprendeu que, por cada pecado mortal perdoado, resta à alma culpada passar por um sofrimento de sete anos. Esse prazo não pode evidentemente ser encarado como uma medida definitiva, mas como uma pena média, já que pecados mortais diferem em enormidade. Ainda que as almas estejam envoltas pelas mesmas chamas, seus sofrimentos não são os mesmos: eles variam de acordo com o número e a natureza dos pecados cometidos.

A santa foi conduzida então ao purgatório intermediário, destinado para as almas que haviam merecido um castigo menos rigoroso. Aí havia três distintos compartimentos: um que lembrava um imenso calabouço de gelo, cujo frio era indescritivelmente intenso; o segundo, ao contrário, era como um grande caldeirão de óleo e massa fervente; o terceiro tinha a aparência de um lago de metal líquido semelhante a ouro ou prata fundidos.

O alto purgatório, que a santa não descreve, é a morada temporária das almas que menos sofrem — com exceção da pena de perda que consiste na privação da presença de Deus —, e estão muito próximas do feliz momento de sua libertação. Tal é, em substância, a visão de Santa Francisca Romana relativa ao Purgatório.

E assim, de forma bastante resumida, podemos associar o testemunho da santa com a passagem do evangelho onde Jesus disse, assim que passou pelas tentações do deserto e começou sua vida pública: “Fazei penitência, pois o Reino dos céus está próximo” – Mateus 4,17. Jesus deu o recado, quem em estado de graça não fizer penitência o suficiente em vida, precisará faze-la antes de entrar nos céus: no purgatório.


Fonte: Adaptado de padrepauloricardo.org por Jefferson Roger
Leia mais...

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Tríduo x Trilogia

De certo tempo para cá as pessoas têm se acostumado com a expressão trilogia. A trilogia deste filme, a trilogia daquele filme, essa trilogia, aquela outra e assim por diante. Em relação aos filmes ainda existe um porém. Em sua maioria cada filme que compõe a trilogia aproxima-se das três horas de duração, seja para mais ou para menos.

Pois muito bem, ademais, se aquele que assistiu uma trilogia gostou do que viu, é muito provável que repita a dose. Seja no estilo maratona (tudo em uma sentada só), seja em três dias seguidos ou não. Não importa como, importa que por muito ter gostado irá rever mais vezes. Onde se encaixa essa questão neste artigo? Vamos acompanhar e já quero ir adiantando que este site não é contra trilogias. Ao contrário, assisto a muitas delas e volto a revê-las.

Sendo assim, introduziremos agora o segundo elemento: o tríduo, mais especificamente relacionado às práticas religiosas do cristão.

A etimologia da palavra tríduo tem origem no latim e quer dizer “espaço de três dias”. Desta forma podemos compreender que o uso que se faz dela visa um período desse tempo (três dias) para oração ou preparação, ou ambos. Se pararmos para pensar e refletir sobre o assunto iremos encontrar uma relação com o número três em nossa vida espiritual em muitos momentos de nossa existência.

Existem as três pessoas da Santíssima Trindade, o Santo Rosário original e tradicional possui três grupos de mistérios, somos convidados a fazer por dia três exames de consciência, a iniciação cristã passa por três sacramentos (batismo, eucaristia e crisma), vivemos numa realidade de manhã, tarde e noite, a família é composta por marido, mulher e filhos e a conta não para por aí.

Na história da religião católica também é importante mencionar a preparação de três dias de oração e jejum que os sacerdotes exorcistas fazem antes de encarar a batalha pela libertação dos possuídos. Recordamos também que após o jejum do deserto Jesus sofreu três tentações: o ser, o ter e o poder. Pessoal, está muito claro, tríduo está relacionado com coisas importantes na vida das pessoas, as almas que precisam ser salvas estão relacionadas com isso.

Agora o que podemos fazer é refletir sobre a importância que se dá para um e para outro. Assistir uma celebração de santa missa de sábado santo com três horas de duração arranca de algumas pessoas uma boa dose de reclamação, assistir, por exemplo, nos cinemas ao filme Vingadores Ultimato que terá mais de três horas de duração para todos que estiverem na frente da telona será uma das tarefas mais fáceis.

A tempos muitas pessoas vivem a expectativa do filme que irá estrear esta semana. Já a expectativa para um tríduo pascal ou um propósito de se fazer um tríduo para um santo pedindo a sua intercessão é uma história bem diferente. Volto a dizer, não existe neste artigo crítica alguma quanto aos filmes e trilogias, também passo boas horas assistindo a eles. Porém, passo mais horas ainda envolvido nas questões relacionadas a fé. Os filmes irão passar, Jesus disse que essa vida vai passar, essa etapa irá terminar, a próxima etapa não. Viver baseados em atitudes que brotaram da fé é o caminho apontado pelo Cristo.


Fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

sábado, 20 de abril de 2019

Coragem ou covadia?

Na luta contra o pecado ainda não resististes até o sangue, lemos nas cartas apostólicas. O que vocês acham, será que não lutamos até o sangue contra o pecado por que nos falta coragem ou por que somos covardes? Talvez uma ou outra, ou quem sabe, mais grave ainda, as duas.

O problema é que o diabo, esperto como sempre, joga nessas duas opções. Deixamos de combater o mal porque temos medo ou porque nos falta coragem. Dependendo de qual for nossa maior fraqueza é neste ponto que ele fica martelando, martelando e martelando. Fica minando nossas fraquezas e aproveitando cada brecha que damos para nos envenenar.

O covarde aceita a derrota, mas aquele que tem coragem busca encarar os seus medos. No entanto precisamos perceber que as pessoas, muitas delas, não tem medo de irem para o inferno. Sabem que o inferno é um tormento eterno e muito doloroso e se deixam convencer de que não é bem assim. As sagradas escrituras são claríssimas a respeito da danação eterna, mas a mente e coração cedem muito facilmente, e poderíamos até dizer, desgraçadamente, aos apetites do corpo.

Como as pessoas não se desapegam dos prazeres da carne, que diga-se de passagem, foram inventados por Deus, embora o diabo tenta a ama humana a fazer uso indevido deles, acabam por viverem um mar de confusões e decidem por conta do castigo divino que não é imediato, viverem suas vontades.

Todo mundo sabe que é assim, quem defende outra tese é porque escolheu acreditar em outra coisa. As escolhas tem preço, portanto, não é melhor escolher cultivarmos a coragem? Jesus disse que o céu é arrebatado a força e são os violentos que o conquistam.


Fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

quarta-feira, 17 de abril de 2019

As realidades do mundo

Quanto mais nos envolvemos com as pessoas, mais vamos comprovando que aquilo que gostaríamos que fosse não é. O ideal que planejamos em várias áreas da vida não acontece. E por que? O fator humano está doente, não foi criado assim, mas se tornou assim.

O início desta reflexão está motivado no fato que tenho comprovado mais de perto por conta de minha atuação como estagiário numa escola da rede municipal na cidade em que moro. Quanto mais nos envolvemos com as crianças de todos os anos escolares, ou no caso em questão, quanto mais me envolvo, a dura realidade vai se apresentando sem pedir licença.

A idade é tão pouca e muitas histórias de vida possuem o peso de muitas histórias adultas. Quanta dor e sofrimento fazem parte da bagagem desses pequenos. O alento para o coração e a alma está nas palavras de Jesus, que olha para cada um com um amor imensurável.

Ai daqueles tantos que pelo mundo afora “colocam” crianças no mundo e as tratam como bagagem, peso morto, animais peçonhentos e ainda caberiam aqui muitas palavras. Olhamos para uma criança e como podemos imaginar que um adulto faça mal a ela? Abusos, maus tratos e outras formas de agressão, físicas e psicológicas que tantas marcas irão deixar.

Os casos são muitos, sempre estão nos noticiários e pela internet. Na escola em que estou fazendo meu estágio essa realidade também acontece. Ao verem alguém disposto a ser um amigo, uma pessoa que se importa com eles a reação inevitável é de um pedido de acolhimento. Elas querem conversar, desabafar, abraçar, contar suas peripécias, enfim, elas querem ser crianças, amar e serem amadas. Quanta dor é para um coração que vê tudo pelo que passam. Chego em casa todos os dias e me recordo que não quero ser como esses, não quero ser como o mau exemplo da sociedade que faz o que faz com tantas crianças. Para isso infelizmente servem os maus exemplos, para mostrar-nos como não devemos ser. Fora isso, o que resta são atitudes concretas a favor desses pequenos e muita oração por todos, pois, os que agem em desacordo com o que Deus pede é porque estando ausentes de sua presença.

Quem ama a Deus acima de todas as coisas, por amor a ele não irá ferir um semelhante, seja o próximo, sangue do próprio sangue, ou outra pessoa, filha de Deus assim como ele.


Fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Contagem regressiva

Todos que são adeptos do entretenimento cinematográfico estão sempre acompanhando mês a mês a contagem regressiva das grandes produções hollywoodianas. O tempo vai passando e o que se vê pelo capitalismo afora é empresa comprando empresa. Vale para todas as áreas. Vimos isso acontecer em bancos, em supermercados, em empresas de informática e mais precisamente, foco deste artigo, em empresas cinematográficas. São investimentos de cifras altíssimas para que uma produção renda o suficiente para o salário dos atores e de toda a equipe envolvida.

Antigamente os filmes eram promovidos numa escala de marketing muito menor do que acompanhamos hoje em dia. Atualmente a movimentação dos envolvidos e fãs é realmente constante e poderíamos arriscar dizer que é até mesmo ininterrupta. A indústria que move bilhões, é o que se escuta dizer com bastante facilidade nas mídias.

Pois muito bem, o intuito aqui não é criticar toda essa engrenagem; o intuito aqui é apontar para os consumidores. Contamos meses, dias e horas para muitas coisas. Alguns são realmente tomados por grande ansiedade e não só consomem o produto em questão como também tudo que deriva dele. Voltamos a dizer, não estamos para críticas até porque quem vos fala também gasta algumas horas de seu tempo para curtir em família bons filmes.

Eis aí o “x” da questão. A sadia atitude deve nos mover sempre para uma direção que aponte um equilíbrio em nossas vidas. Nem todo mundo faz contagem regressiva para ir à missa. Não faz contagem regressiva para a hora de rezar o Rosário. Não faz contagem regressiva para voltar para casa, para sua família ao final do dia de trabalho. No entanto se faz contagem regressiva para o dia do salário, por muitas razões. Alimentos, contas de água e luz, despesas com moradia, mas também para se comprar aquele item supérfluo como um novo modelo de celular, ou aquela roupa que nem precisamos, mas que achamos bonita. “Ora, trabalho para que” - pensam alguns – “tenho direito de comprar, o dinheiro é meu”.

Sem dúvida, é seu mesmo, você pode fazer com ele o que quiser. O mesmo vale para sua alma, você pode fazer com ela o que quiser, mas lembre-se, você só tem uma. E na história da vida a contagem regressiva dela não é feita por nós humanos. Desde o dia em que nascemos o tempo vai se esgotando; quanto a isso muitos nem querem saber, porém, o livro do Eclesiástico nos adverte que devemos pensar constantemente em nossos momentos finais. Não podemos ser pegos desprevenidos, fora do estado de graça, impossibilitados de entrarmos no reino dos céus. Que possamos refletir sobre nossas atitudes em vida para podermos sempre lembrar que nosso esmero e empenho não devem acontecer apenas no lazer, mas sobretudo no dever.


Fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

sexta-feira, 12 de abril de 2019

A vida é curta então curta um caso

Este é o slogan de um dos principais sites especialistas em encontros extraconjugais. Com certeza esse facilitador virtual irá e já está promovendo a derrocada de milhões de pessoas e isso inclui também os seus próximos. Na vida dos santos aprendemos que muitos deles choravam em frente ao altar, e, quando indagados, respondiam temer que talvez não houvesse espaço no inferno para tantos pecadores. Quanta desgraça vai semeando satanás na humanidade. As pessoas são convencidas (e algumas se autoconvencem) de que a vida é algo parecido com o recreio da escola, depois é só chacoalhar a poeira, desamassar a roupa, ajeitar o cabelo e voltar para a sala de aula.

Quanto engano, a dura realidade imposta por Deus de que a entrada no céu está repleta de limites, esbarra em muitas áreas da condição humana. Todavia, assim parece ser à cada um por causa da finalidade que atribuímos para tudo. Vale repetir o exemplo já mencionado aqui neste site: digamos que existisse o mandamento de “não matar a mãe”. Todos ao olharem para esse mandamento iriam, em sua maioria, concluir que é um mandamento muito fácil de se respeitar. Ora, ama-se a mãe e por causa desse amor que se tem por ela não existiria dificuldade alguma em seguir este mandamento. Percebem a relação do amor com a lei?

Então, por falta de critério, as pessoas atribuem valores diferentes para situações que afunilam para uma mesma realidade, colocando-se aqui tudo sobre a perspectiva sobrenatural e cristã que envolve a salvação da alma. Infelizmente até a igreja age assim; para algumas coisas é rígida, para outras que são igualmente ou até mais sérias, age com menos rigor. Como ser membro de uma igreja assim e segui-la em seu magistério? Difícil! Mais coerente parece que é seguir Jesus.

Como dizia, os valores são mal atribuídos por conta de interesses próprios prejudicam a escalada da alma rumo ao paraíso. São Tiago já dizia que quem peca sobre um item da lei, peca sobre a lei inteira, porque quem disse não matarás é a mesma pessoa que disse não cometerás adultério. Nossa, caro leitor, o buraco é bem mais embaixo. Jesus não pega leve. Por isso sempre será “bom negócio” vivermos unidos a ele.

As propostas humanas e demoníacas que querem convencer a tantos de que essa vida é a hora do recreio levam muitas pessoas ao caminho da danação. Os santos a esse respeito diziam que “por prazeres terrenos sofrem-se tormentos eternos”. Não adianta insistir, o salário do pecado é a morte, nos recorda o apóstolo.


Fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

Que deve fazer o cristão pela manhã, assim que desperta?

Pergunta o Catecismo de São Pio X, e ele mesmo responde: “Um bom cristão, pela manhã, assim que desperta, deve fazer o sinal da Cruz, e oferecer o coração a Deus, dizendo estas ou outras palavras semelhantes: Meu Deus, eu vos dou o meu coração e a minha alma”.

“À noite, antes de deitar, que se deve fazer”?, pergunta o mesmo Catecismo, e responde: “À noite, antes de deitar, convém pôr-se, como de manhã, na presença de Deus, recitar devotamente as mesmas orações, fazer um breve exame de consciência, e pedir perdão a Deus dos pecados cometidos durante o dia”.

Pois bem, é um costume antigo das famílias católicas ensinar a seus filhos, desde a mais tenra infância, esse gênero de preces. Mais do que decorar, porém, esta ou aquela fórmula de oração em particular, o mais importante aqui é entender o porquê de as rezarmos. Por que não bastaria, por exemplo, rezar um Terço ou fazer uma oração mental ao longo do dia? Muito podemos refletir mais aqui queremos falar da oração da manhã e da oração da noite principalmente como remédios para a nossa soberba.

“Soberba? Não temos coisas mais importantes com que nos preocupar?” Talvez você não saiba, mas o pecado de Adão e Eva, ao contrário do que pensa a maioria das pessoas, não foi um pecado de natureza sexual. Nossos primeiros pais pecaram por soberba, o mesmo pecado pelo qual caíram Lúcifer e todos os demônios. E talvez você não saiba também, mas o pecado de soberba é a raiz de todos os pecados. Não se trata, portanto, de algo de pouca importância, mas da causa mesma de nossa condição decaída neste mundo.

Para entender mais concretamente o que é esse pecado, partamos desta indagação do Apóstolo, dirigida aos orgulhosos: “O que há de superior em ti?”, ele pergunta. “Que é que possuis que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias, como se o não tivesses recebido?” (1ªCor 4, 7). No fundo da soberba está uma desconexão com as verdades da Criação e da Redenção: ao invés de reconhecermos que fomos criados por Deus, que dEle recebemos o ser e, na ordem da graça, a remissão dos nossos pecados e a vida sobrenatural, gloriamo-nos do que somos e temos como se não o houvéssemos recebido. Funciona, na prática, como uma espécie de ateísmo: Deus não existe, Deus não me dá nada, eu sou bom e eu me basto.

Quando dormimos e levantamos de qualquer jeito, sem separar algum tempo para falar com Deus — e gastando, pelo contrário, nossos primeiros e nossos últimos minutos no smartphone, na TV ou em qualquer outra atividade —, o que estamos dizendo é: “Eu vivo do jeito que eu quiser. O princípio e o fim da minha vida sou eu mesmo. Eu me basto.” É como se fôssemos pequenos deuses, que não devem satisfação de nada, a ninguém.

É evidente que o fato de uma pessoa não fazer uma oração da manhã ou uma oração da noite não fará dela uma ateia. O que estamos dizendo é que o desleixo com essas orações vai criando dentro de nós um mau hábito e uma verdadeira ruptura na nossa relação com Deus. Se Ele é mesmo o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim de tudo o que foi, é e há de ser, se nós realmente cremos nisso, por que o começo e o final dos nossos dias não são passados com Ele? Se foi Ele quem nos deu tudo, por que não começamos tudo olhando para Ele? Se é nEle que tudo terminará — como será no dia em que morrermos —, por que não terminamos tudo elevando a Ele o nosso pensamento?


Fonte: adaptado pelo autor do site de padrepauloricardo.org
Leia mais...

Muito além dos filmes de terror

Os "filmes de terror" dividem opiniões. Muitos não gostam, porque, depois que assistem, não conseguem dormir à noite. Alguns, impulsionados por uma curiosidade malsã, lançam-se de cabeça nas tramas cinematográficas, chegando a entrar no abismo sem fundo do ocultismo. De fato, é inegável que os "filmes de terror" ajudam a colocar o homem diante de realidades espirituais. Gostos à parte, algumas produções do gênero têm o costume de abordar temas bastante caros à doutrina católica. O diretor do clássico "O Exorcista" ( The Exorcist, 1973) – indicado ao Oscar de melhor filme –, por exemplo, confessa ter feito o filme não para ser uma história "de terror", mas para retratar "o mistério da fé". Mesmo sendo agnóstico, William Friedkin explica que, na trama, "o objetivo do demônio não é a menina, mas o sacerdote que está perdendo a fé". O filme fez tanto sucesso nos Estados Unidos, que chegou mesmo a suscitar vocações para a vida sacerdotal.

Mais recentemente, "O Ritual" ( The Rite, 2011), estrelado por Anthony Hopkins, também está baseado na "crise vocacional" de um diácono que, depois de lidar com o ministério de um padre exorcista, acaba se tornando um católico devoto e fiel. A sua emocionante profissão de fé ao final da história ilustra como o contato com o mal pode conduzir as almas a um encontro com Cristo. Não se trata de dar primazia ou "importância excessiva" ao inimigo de Deus. É que, em um mundo materialista como o nosso, em que as realidades sobrenaturais são encaradas com desdém ou desprezo, tomar consciência da força efetiva do mundo espiritual – mesmo que em sua dimensão maligna – pode ser um primeiro passo para se aproximar de Nosso Senhor.

Algumas coisas, no entanto, ainda estão fora do lugar. O demônio existe, é verdade. As possessões, os rituais de exorcismo, o poder da água benta também são reais. Ao lado disso, porém, existem coisas como "tentação", "pecado" e "inferno" – e essas realidades não só estão vivas e ativas no mundo, como são muito mais graves e têm efeitos muito mais devastadores do que qualquer possessão diabólica. O problema é que ninguém fala sobre elas, nem nos cinemas, nem nos livros da moda e, tragicamente, nem nos púlpitos de nossas igrejas.

Portanto, que ninguém se engane. O risco de pecar, perder a própria alma e ser condenado ao fogo do inferno é um drama muito mais terrível – e real – que qualquer conto de terror.


Fonte: adaptado pelo autor do site de padrepauloricardo.org
Leia mais...

Padre Marcelo Rossi e Xuxa são a mesma coisa

Caros leitores, segue aqui um trecho de entrevista concedida pelo excomungado teólogo Leonardo Boff para a revista época. Transcrevo parte aqui do que foi relatado lá em razão deste site defender que padre deveria seguir os moldes do Padre Pio, de São João Maria Vianney, do Padre Duarte Souza Lara e do Padre Gabrielle Amorth, só para apontar uma direção.

O padre Marcelo Rossi e a Xuxa Meneghel são “a mesma coisa”, disse o teólogo Leonardo Boff em uma entrevista na qual ele criticou os padres “animadores de auditórios”.

“O padre Marcelo Rossi está imitando os pastores pentecostais”, disse o teólogo que foi um dos líderes da Teologia da Libertação, um movimento surgido em países de população pobre e desarticulado pelo papa Bento XVI.

“O Rossi não leva os fiéis a refletirem sobre os problemas do mundo. Nunca fala dos desempregados e da fome. Só convida a dançar. Ele louva as rosas, mas esquece do jardineiro que as rega”, afirmou.

Mesmo assim, ressaltou, é melhor ouvir o padre do que Xuxa, embora isso não transforme nada. “É um Lexotan”.

Boff foi expulso da igreja nos anos 80 por ser um veemente crítico dos rumos que a Igreja Católica tomou e da centralização de poder pelo Vaticano.

Em entrevista à Época, ele disse que, hoje, a Igreja Católica está submersa em sua maior crise desde a Reforma Protestante, iniciada por Martinho Lutero no século XVI. Falou que a igreja se desmoralizou e perdeu conteúdo ético por causa dos padres pedófilos.

"O Vaticano se comportou de maneira desastrosa”, disse. “Tentou encobrir os casos de pedofilia e depois disse que era um complô internacional”.

Boff criticou Bento XVI por se preocupar somente em preservar a imagem da igreja, deixando de prestar solidariedade às vítimas de estupros.

“O fato é que a igreja tem uma visão muito abstrata da realidade. Usa uma linguagem que o povo não entende direito”.


Fonte: adaptado pelo autor do site do site paulopes.com.br
Leia mais...

Pedofilia é ausência de Deus

Após longa data o papa emérito redigiu um artigo que foi publicado no site “https://cruxnow.com/vatican/2019/04/11/benedict-blames-scandals-on-68-says-church-law-cant-just-protect-accused/” onde fala sobre a questão da pedofilia dentro da igreja católica. O resumo colocado aqui encontra-se no site “paulopes.com.br”.

O papa emérito Bento XVI escreveu um artigo afirmando que os escândalos de pedofilia dentro da Igreja Católica sem devem a uma “ausência de Deus” demonstrada na laicização da sociedade.

"Nós cristãos e padres também preferimos não falar sobre Deus, porque falar não parece ser prático", diz ele em artigo para a revista Klerusblatt, que circula em região da Bavária (Alemanha), onde nasceu.

Desde que encerrou o seu pontificado, há seis anos, é a primeira vez que Bento XVI se manifesta sobre abusos sexuais por padres, os quais, em sua dimensão, ele demorou para reconhecer.

No artigo, o papa emérito admite a gravidade do problema, mas tenta minimizar a responsabilidade da Igreja. Escreveu que há uma relação de causa e consequência entre a revolução sexual dos anos 60 e os abusos, enfraquecendo a teologia moral católica e a fé em um Deus pessoal. Para ele, com a revolução sexual de 68, a pedofilia passou a ser “permitida e apropriada”.

“O extenso colapso da geração seguinte de padres naqueles anos e o grande número de laicizações foram uma consequência de todos esses desenvolvimentos [abusos sexuais]”.

Informou que, em consequência dessa mudança moral, ele, na época em que foi presidente da Congregação para a Doutrina da Fé, não pôde dar conta de todas as denúncias de abusos sexuais.

“Foi além das capacidades [do cargo]”.

Bento XVI escreveu que "somente a obediência e o amor por nosso Senhor Jesus Cristo podem apontar o caminho [para combater a pedofilia]".

Como vemos, caros leitores, é só mais um problema entre muitos que assolam a humanidade que parece viver no meio de um cabo de guerra e de uma constante escolha de lados. Nós aqui do site vinde-benditos estamos sempre apontando para a direção inevitável que o caminhar cristão aponta, a questão das escolhas. Podemos sempre escolher, diz o livro do Eclesiástico, aquilo que escolhermos nos será dado.


Fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Salve pelo menos um

No universo cinematográfico hollywoodiano e mais precisamente nos filmes da DC Comics, no filme Liga da Justiça, existe uma cena que iremos referenciar aqui para ilustrar o artigo. Trata-se dos momentos que antecedem o primeiro combate entre o Lobo da Estepe e os heróis da liga, ainda sem o Superman. Quando, preparando-se para empreender esforços contra o vilão, arquitetavam qual seria a melhor estratégia, eis que o Flash chega para o Batman e diz que não tinha condições de enfrentar a situação, ele estava com medo. Todavia, para que o time não ficasse desfalcado, Batman o incentiva e diz a frase título deste artigo.

E embarcando nessa frase que retomamos os vetores cristãos. Sabe-se que nenhum egoísta entrará na glória do paraíso, isso está garantido pelo Cristo. Não é possível você querer o céu e não querer que alguém chegue lá. Nem ao nosso inimigo devemos desejar que ele não alcance a salvação. Jesus é claríssimo a esse respeito. A lógica até chega a ser simples. Se aprendemos que devemos ser seus imitadores então não devemos desejar o mal, ou alguém acha que Jesus deseja o mal para alguém?

Pela culpa própria nos condenamos, o justo juiz apenas aplica a sentença, quando infelizmente o esforço humano em se manter como inimigo de Deus é irredutível. Então, como vemos, o que devemos refletir sobre a questão é propriamente o resultado que aconteceu na tela do cinema. O Batman disse para o Flash salvar pelo menos uma pessoa. O que ele fez? Salvou quantas pode. E por que? Porque entendeu o teor da mensagem.

Isso precisa acontecer em nossas vidas; precisamos entender o teor da mensagem que vem do céu, que vem de Deus. Quando a compreendermos com absoluta clareza iremos parar de viver uma vida de corda bamba. Ora bons, ora maus, ora mornos. Sobre isso Jesus nos fala do homem que vendeu tudo para adquirir a pérola preciosa. Quando a magnitude do que nos aguarda no paraíso é assimilada iremos viver uma vida contando os minutos para poder um dia estarmos na glória dos céus, junto da Santíssima Trindade, da Virgem Maria e de todos os santos e santas de Deus. Longe de tudo que é mau, ruim e danoso para todo o sempre. É o que pedimos em toda santa missa quando dizemos “vinde Senhor Jesus”. Enquanto isso não acontece devemos seguir nossas vidas agradando a ele e salvando mais um, com a ajuda de Deus, mais um e mais um pois Jesus nos mandou irmos e pregarmos o evangelho a toda a criatura.


Fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

quarta-feira, 10 de abril de 2019

A disposição do penitente

Já pararam para pensar porque é que as pessoas comungam, comungam e comungam, confessam, confessam e confessam e não ficam mais santas? Ou até mesmo o exame de consciência próprio nos traz à tona essa realidade de vida? Pois bem, a relação da improdutividade está na disposição do penitente. Jesus é o mesmo para cada um, a sua graça é a mesma para cada um. Fazendo uma analogia temos: o sol é o mesmo ao distribuir seu calor por toda a parte. Seus raios atingem uma telha de metal e uma telha de barro. Porque uma esquenta mais do que a outra se o sol é o mesmo e emite por igual seus raios?

São Tomás de Aquino nos esclarece que a disposição do penitente é fator importantíssimo na recepção dos sacramentos. Essa disposição pode, por causa do pecado cometido, servir de trampolim para um estado de graça maior. Pode ainda manter o penitente no mesmo estado de santidade; ou colocá-lo num estado inferior.

A coisa é séria mesmo. Se o piloto automático é ligado e nos dirigimos para a confissão como quem quer se livrar daquele pecado apenas, de forma relapsa premeditando novas ofensas contra Deus, ou agindo num desserviço próprio de peca, cai, se levanta e confessa e torna o ciclo a se repetir de maneira intencional, sem a queda pela tentação, nada mais pode acontecer do que confissões inválidas e sacrílegas, além de infrutuosas, o mesmo valendo para a comunhão.

Na confissão é necessário apresentar o pecado contra o qual se quer empreender uma luta constante, eis aí o propósito (que deve ser firme) de não comete-lo outra vez, ou melhor ainda, nunca mais. Outrossim é o fato de se compreender que o arrependimento brota da ciência que os erros acarretam suas consequências. A danação eterna da alma está atrelada aos pecados, por mais que justificativas mirabolantes e majestosamente engendradas pela mente humana sejam forjadas, tudo isso não é e nunca será páreo para a verdade das verdades, aquela que brota do Verbo Encarnado.

A verdadeira disposição precisa conter, além do arrependimento verdadeiro, como aquele que nos faz desejar voltar no tempo para não cometer o pecado, um compromisso inabalável com uma vida que pode nos conduzir para o céu. Somos frágeis vasos de barro, nos advertem as escrituras, por muito pouco, jogamos a vida das felicidades eternas junto de Deus na lama. Não podemos deixar de agir como nos exorta São Paulo: temos que lutar contra o pecado até o sangue. Já não foi derramado por nós muito sangue na paixão de nosso senhor Jesus Cristo? E o que fazemos nós?


Fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

sexta-feira, 5 de abril de 2019

O outro que se dane

Primeiro os meus interesses, primeiro eles. Se rezo pedindo algo, peço primeiro para mim. Depois peço algo do meu interesse, depois peço coisas que necessito, que preciso, que desejo e a lista pessoal e egoísta vai aumentando. Peço que nada de mau me aconteça e tudo de bom me aconteça. Em resumo pessoas assim imaginam que Deus deve se comportar como a famosa palha de aço chamada Bombril, que os comerciais televisivos diziam em seus slogans que tem “mil e uma utilidades”.

É assim que Jesus é encarado. Jesus eu preciso disso, Jesus eu quero aquilo e Jesus quero aquele outro. Para ser aceito por pessoas assim ele precisa se comportar como um banqueiro que provê dinheiro, um empresário, que provê emprego, um médico, que provê saúde, um segurança, que provê paz e tranquilidade, um pacificador que promove os acordos e harmonias, um separatista, que afasta pessoas de diferentes pensamentos e comportamentos e assim por diante.

Pessoas assim pedem que Jesus atue em suas vidas sendo para elas várias coisas, menos o próprio Cristo. Nada de se comportar como aquele que morreu por nossos pecados, que tem um coração manso e humilde, mas que também é o justo juiz. Nada de exercer sua autoridade sobre os filhos do Deus Altíssimo. Deus, que nos deixe em paz, que nos promova do bom e do melhor, como se essa vida fosse um período de férias num “resort” luxuoso para depois de se ter vivido aqui todos os prazeres e divertimentos do mundo chegasse a hora de, após a morte, ascendermos para um lugar ainda melhor.

Quanto engano cometem as pessoas que já aqui na terra comportam-se assim. Jesus no dia do juízo poderia perfeitamente dizer para elas: meus filhos, que se danem. Pois bem, um olhar atento para as escrituras de certa forma revela isso. Quando ele pronunciar a sentença, certamente não irá usar essas palavras, mas o que proferir para os ímpios ira decreta-los para a danação eterna. E isso não é se danar? Para bom entendedor basta meia palavra.

Infelizmente a mente embotada pelo mundo não permite que essas pessoas enxerguem além do intramuros. Seu mundinho lhe basta e não percebem que o nariz empinado e o desprezo ao próximo em várias vertentes da vida são ações sobre ações que estão sendo depositadas em vida e que serão apresentadas em forma de “fatura” no dia do juízo. Na balança daquele que é caminho, verdade e vida irão pender nossas obras, as boas e as ruins. Para alguns será o dia do leite derramado, para outros não.


Fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Respeito x Egoísmo

Penso que a maioria das pessoas já ouviu dizer que seu direito termina onde começa o direito do outro. Também já ouviu alguma coisa em relação a direitos iguais. Pois bem, neste artigo a intenção é refletir um pouco sobre a batalha entre respeito e egoísmo que acontece na vida das pessoas.

Não é muito difícil de entender que uma pessoa egoísta tem sérias dificuldades em relação ao respeito. Respeitar é reconhecer o próprio lugar. Um filho é educado a obedecer e respeitar os pais. As pessoas são educadas a respeitarem as leis de trânsito. Nas empresas os funcionários são educados a respeitarem as normas e regulamentos da instituição. Somos educados a respeitar os limites do corpo. Na sociedade, de modo geral, somos educados a respeitarmos as regras vigentes.

Como podemos ver respeitar é acatar, aceitar, está relacionado de certa forma ao obedecer. Porém, precisamos compreender, que o respeito não deve afetar nossos valores. Isso se sustenta no exemplo de Jesus. Não há registro de que ele era mal-educado ou egoísta. Como judeu ele seguia os preceitos, todos se recordam que ele comemorou a páscoa judaica. Todavia, como atestamos nos evangelhos, ele dava ouvido a todos, ouvia cada um, tratava a todos com respeito, no entanto, demonstrava que o respeito tem limites. Ele escutava a cada um, ouvia o ponto de vista, indagações e as mais variadas explanações, mas ficava do lado da verdade.

Quem respeita sabe ouvir e acata o ponto de vista do outro, avalia a veracidade dos fatos e faz sua escolha. O egoísta não quer nem saber, tudo precisa ser em seu benefício, são pessoas que enfrentam grandes dificuldades na vida material e espiritual. Respeita as leis que são benéficas para si, as que exigem algum comprometimento e mudança de atitude rejeita, essa são para os outros.

Percebe-se no mundo um aumento na tensão e no stress de forma generalizada. São nervos à flor da pele e um esgotamento da paciência, cordialidade, gentileza, boas maneiras e tolerância. Umas das obras espirituais ensinadas na bíblia é “suportar as fraquezas do próximo por amor a Deus”.

Quem consegue? Embora seja necessário todos sabem que é muito difícil. A paciência é testada e provada a todo o instante. E para encerrarmos o artigo ilustramos com uma pequena passagem da carta de São Tiago:

Tiago 1,2-4 – “Considerai que é suma alegria, meus irmãos, quando passais por diversas provações, sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência. Mas é preciso que a paciência efetue a sua obra, a fim de serdes perfeitos e íntegros, sem fraqueza alguma”.


Fonte: Jefferson Roger
Leia mais...