A palavra imunidade é bem conhecida, de forma geral, pela humanidade. Certamente já se ouviu dizer que um vírus muito letal é imune aos tratamentos que visam combate-lo e extermina-lo. Pois bem, o vírus pode fazer o que bem entender dentro do corpo humano que nada pode empreender uma luta vitoriosa contra ele. Este desafio que o corpo não consegue vencer sozinho, algumas vezes, infelizmente, perde também o combate mesmo com a ajuda de medicamentos externos. A batalha pela vida muitas vezes é microscópica. Muitos não param para refletir sobre essa realidade. A vaidade do corpo pode ser colocada na lona muito facilmente; podemos de saudáveis e galopantes terminarmos os últimos dias como vegetais numa cama não conseguindo sequer urinar por vontade própria, comer ou ir ao banheiro. Não se dá valor à bonança, sobretudo se estamos em época de vacas magras. As escrituras nos recordam a esse respeito. Aproveitas as felicidades lembrando que existem períodos ruins e o contrário, da mesma forma. O ser humano tem a tendência a não agir assim, onde existe o ser humano existe o conflito. Jesus prevendo essa realidade e comprovando a natureza facilmente corrompida do homem deu todos os ensinamentos necessários para que o labirinto em que nos metemos fosse transposto. Pobre do homem, é habilidoso em criar confusão e em se prejudicar perante Deus. Sozinho ou em dupla, trio, quarteto ou comunidade ele quer ter o veredito final. Já diziam no ditado popular que para se conhecer uma pessoa basta envolve-la com dinheiro. No entanto, sabemos que não é só isso: ter, ser e poder, as três formas principais de tentações das quais derivam todos os pecados colocam-na a prova e a corrompem se o menor descuido acontecer. Vale a sua verdade, a que vem de fora não a atinge, é imune a ela. Eu tenho razão, mesmo que eu tenha cometido um erro e a culpa seja minha eu a coloco em quem eu quiser, sou imune a julgamentos e dispensado de pedir perdão, afinal, sempre faço o que é certo. Como existem pessoas assim, no fundo todos nós damos uma esbarrada neste tipo de comportamento, somos frágeis na conduta que precisa ser mantida com uma luta contra o pecado até o sangue, já nos dizia o apóstolo São Paulo. Que lástima, no entanto, são os que não conseguem compreender a miséria e dependência que temos de um Deus que nos acompanha pela jornada. A bíblia diz que nada lhe escapa aos olhos, ele que não deu licença para pecar e cometer o mal nos permite escolhermos entre o bem e o mal. Em eclesiástico está escrito que aquilo que escolhermos isso nos será dado. Portanto, não parece mais salutar escolhermos a verdade de Jesus? Do verbo encarnado? E transformarmos nossa verdade, para aí sim crermos nela, numa verdade que brota de seus ensinamentos? Fonte: Jefferson Roger
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