Caros leitores, segue aqui um trecho de entrevista concedida pelo excomungado teólogo Leonardo Boff para a revista época. Transcrevo parte aqui do que foi relatado lá em razão deste site defender que padre deveria seguir os moldes do Padre Pio, de São João Maria Vianney, do Padre Duarte Souza Lara e do Padre Gabrielle Amorth, só para apontar uma direção. O padre Marcelo Rossi e a Xuxa Meneghel são “a mesma coisa”, disse o teólogo Leonardo Boff em uma entrevista na qual ele criticou os padres “animadores de auditórios”. “O padre Marcelo Rossi está imitando os pastores pentecostais”, disse o teólogo que foi um dos líderes da Teologia da Libertação, um movimento surgido em países de população pobre e desarticulado pelo papa Bento XVI. “O Rossi não leva os fiéis a refletirem sobre os problemas do mundo. Nunca fala dos desempregados e da fome. Só convida a dançar. Ele louva as rosas, mas esquece do jardineiro que as rega”, afirmou. Mesmo assim, ressaltou, é melhor ouvir o padre do que Xuxa, embora isso não transforme nada. “É um Lexotan”. Boff foi expulso da igreja nos anos 80 por ser um veemente crítico dos rumos que a Igreja Católica tomou e da centralização de poder pelo Vaticano. Em entrevista à Época, ele disse que, hoje, a Igreja Católica está submersa em sua maior crise desde a Reforma Protestante, iniciada por Martinho Lutero no século XVI. Falou que a igreja se desmoralizou e perdeu conteúdo ético por causa dos padres pedófilos. "O Vaticano se comportou de maneira desastrosa”, disse. “Tentou encobrir os casos de pedofilia e depois disse que era um complô internacional”. Boff criticou Bento XVI por se preocupar somente em preservar a imagem da igreja, deixando de prestar solidariedade às vítimas de estupros. “O fato é que a igreja tem uma visão muito abstrata da realidade. Usa uma linguagem que o povo não entende direito”. Fonte: adaptado pelo autor do site do site paulopes.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário