sexta-feira, 17 de maio de 2019

A evolução de uma pessoa

Ainda em cartaz nos cinemas do mundo o último filme do universo cinematográfico da Marvel traz a conclusão da jornada de alguns dos seus heróis quem em mais de vinte filmes em pouco mais de dez anos, tiveram uma evolução em termos de caráter, ponto de vista e valores pessoais. Poderíamos aqui, para ilustrar a reflexão, falar de alguns deles, mas iremos resumir um pouquinho a história do personagem Tony Stark, bilionário excêntrico e arrogante, incapaz de atitudes mais nobres visando o bem comum escondendo-se do benefício próprio, nariz empinado e aquele senso de superego que o coloca acima dos outros.

No entanto, em sua trajetória isso tudo mudou. Em Vingadores Ultimato (Avenger’s Endgame) a conclusão do filme e porque não dizer de sua trama, gira em torno, com um certo grau de importância, desse personagem. Não iremos aqui detalhar os acontecimentos do filme em respeito aos que ainda não assistiram. Afinal, não chegamos ainda a um mês de exibição nas telonas e o forte concorrente a assumir o posto de maior bilheteria da história dos cinemas, segundo informações oficiais do site Box Office Mojo, que está “apenas” U$ 256.586.713 atrás do primeiro colocado Avatar, conta com um número muito grande de fãs que ainda irão assistir a conclusão dessa etapa que, já foi anunciado pelos produtores, de fato se concluirá com o próximo filme: Homem Aranha Longe de Casa.

Pois bem, em Vingadores Ultimato, Tony Stark é colocado em frente a uma decisão de proporções imensas, o seu sim poderia ajudar a muitos, porém o seu não o colocaria numa posição confortável em relação a vida que levava depois de Vingadores Guerra Infinita. Ou seja, para ele as coisas não terminaram mal após o terceiro filme. Todavia, o enredo do filme vai mostrando aos poucos que certos valores causam impacto muito profundo na vida de uma pessoa ao ponto de não ser possível viver com aquele sentimento de “se”. Se eu tivesse tentado, se eu tivesse feito, se eu tivesse me esforçado e assim por diante.

É o que vemos no epílogo do filme que está em cartaz. O arco de Tony Stark consegue uma envergadura que faz o personagem, o herói Homem de Ferro, fazer o impensável em episódios anteriores. Quando ele tinha muito a perder, percebe que iria ganhar muito mais perdendo o que julgava ter.

A ficção retrata com maestria o que acontece em nossas vidas reais, sobretudo quando olhamos para ela com um olhar sobrenatural. Jesus disse “o que vale ao homem ganhar o mundo se vier a perder a sua alma”? E diz também “aquele que tentar salvar a sua vida, perdê-la-á. Aquele que a perder, por minha causa, reencontrá-la-á”. E ainda mais, ”não existe amor maior do que aquele que dá sua vida pelo irmão”. Assim devemos ser, imitadores de Jesus.


Fonte: Jefferson Roger

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