segunda-feira, 3 de junho de 2019

Eu sou seu pai

Na saga Star Wars acontece a revelação de que Anakin Skywalker é pai de Luke. No meio de uma batalha entre eles, um representando o mal e o outro o bem, Luke recebe do então Darth Vader essa revelação, como última tentativa de traze-lo para si, para o lado negro da força a fim de governarem a galáxia juntos.

Como dito acima, neste filme de ficção vimos que o pai de Luke o quer contigo para juntos governarem a galáxia, porém, Luke, convencido dos ideais errôneos do pai, não abre mão de suas convicções sobre o que é certo e segue em frente o seu caminho lutando pelo bem. Em nossas vidas as coisas não acontecem exatamente dessa maneira? O diabo, disfarçado de bonzinho e bom provedor das facilidades e prazeres, ao nos esticar a mão nos oferece nada menos do que suas mentiras. Tenta nos convencer, ao bom estilo amigo da onça, que ele é a vítima da história e que Deus quer o mesmo para cada um de nós.

Nossa atitude, assim como aconteceu na ficção, deve ser exatamente essa: não aceitar a mão estendida do mal e se preciso for, como lemos nas sagradas escrituras, lutarmos até o sangue na luta contra o pecado. Esse é um dos grandes problemas humanos, as pessoas esquecem que a batalha é mortal e vale o destino de suas almas. As feridas da alma, não sangram aos olhos, mas ferem e muito a pureza e santidade necessárias para entrarmos na glória do céu. O acusador irá depor contra cada um, mostrando que aderimos a ele e contra Deus, caso escolhermos engrossar as fileiras do demônio.

E por falarmos em escolhas, um quer ser o pai que mima, ou outro o pai provedor. O mal e o bem se apresentam na pessoa de Satanás e de Deus. Não devemos decidir fazer um “test-drive” pelos dois caminhos. Devemos como o personagem Luke de Star Wars, que se jogou no fosso ao invés de aceitar as ofertas do mal, não negociar com o inimigo e preferir como dizem os santos, morrermos mil vezes a cometer um só pecado venial.


Fonte: Jefferson Roger

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