domingo, 9 de junho de 2019

Santo do pau oco

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

É possível que você, caro leitor, já tenha ouvido essa expressão. Utilizada para dizer de forma não tão saudável, e às vezes até maldosa, alguma crítica contra alguém, dentre outras coisas, o fato é que ela tem sim um fundo de verdade. Vamos dar uma espiadinha na questão. O santo do pau oco é aquele que  não dá conta do recado. Presume-se que o santo que dá conta é o santo de madeira maciça.

Esse é o significado por trás do dito popular. Vamos então transpor para nossa realidade espiritual cristã e católica esses dizeres. Trata-se daquilo que a pessoa é interiormente, daquilo que ela possui dentro de si. Aqui fica bem claro que as aparências podem enganar a muitos, mas a Deus, que vê o coração da pessoa, isso não é possível. Ou seja, não podemos querer levar uma vida de aparências na sociedade; seremos santos do pau oco, uma casca bonita por fora, mas por dentro estamos como Jesus disse nos evangelhos quando falou dos sepulcros.

Precisamos estar preenchidos completamente por Deus, no coração e na alma. Não podemos vestir uma capa tentando cobrir aquilo que realmente somos e vivermos uma vida de falsos testemunhos. No dia do juízo estaremos nus na presença de Jesus e tudo que procuramos esconder dos homens será exposto por aquele que é a luz do mundo. Predestinados à santidade que somos e herdeiros do reino de Deus, devemos nos comportar a altura do que nos é apresentado.

O justíssimo Deus não iria apresentar uma “fatura” para alguém incapaz de “quitá-la”. Tudo caminha na medida da graça e das bênçãos, necessárias na dependência que temos dele para alcançarmos pelas obras (Apocalipse 22,12) a coroa da glória eterna, concedida por quem é o Deus do impossível.

Fonte: Jefferson Roger

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