quarta-feira, 12 de junho de 2019

Somos predestinados a sermos condenados?

Algumas pessoas caem, até com certo grau de frequência, na tentação de achar que algumas pessoas são predestinadas ao céu, outras não, parecem ter nascido para depois da devassidão de suas vidas rumarem direto para os abismos infernais.

Pois bem, falta um pouco de atenção nesta dúvida; está escrito nas sagradas escrituras que “Deus quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade”. Então, alguém mais atento já pode se perguntar: mas como fica a passagem que diz que todos somos predestinados à santidade?

Se somos todos predestinados a sermos santos porque então alguns acabam não sendo e condenando-se ao inferno? A resposta saiu na mesma frase, perceberam? Não é Deus que condena alguém, ela recebe o destino da condenação por causa da justiça divina que, apesar de: pela via do antecedente querer que todos se salvem, por causa da via do consequente precisa pela sua justiça aplicar a sentença merecida.

No livro do profeta Ezequiel 33,11 está escrito que Deus não se agrada em condenar o pecador; perfeita sintonia e explicação com seu ato de justiça que por consequência de nossas escolhas decidimos abraçar as coisas que passam em detrimento das que não passam. Poderíamos viver uma vida que ao final nos concederia pelas obras (Apocalipse 22,12) a entrada no céu, mas decidimos vive-la de modo finito, reservando seu restante (após a morte) para as profundezas infernais, lar do diabo e seus demônios.

Com uma vida para ser vivida e uma alma para ser salva temos que pensar que só temos uma chance. Pois Deus nos concede o hoje, o ontem não existe mais e o amanhã não existe ainda. Portanto nossa chance reside no hoje, no agora. Agora eu me esforço para seguir seus mandamentos, agora me esforço para repelir o mal em minha vida, agora me esforço para viver segundo o evangelho de Jesus Cristo, agora me empenho nas devoções sinceras e verdadeiras que me conduzem até Jesus, caminho, verdade e vida. Ou isso ou a consequência já sabemos.


Fonte: Jefferson Roger

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