Alguns irão chegar até este artigo e irão lê-lo para comprovar sua tese de que não levam uma vida em que os pecados são abundantes. Outros por receio de descobrir a verdade daquilo que desconfiam ser, não irão adiante, porque a verdade libertadora é muito doída. Ainda existirão aqueles que, querendo melhorarem suas vidas para conforma-las ao que Jesus Cristo pede a cada um, seguirão em frente, pois sabem que como membros da igreja de Nosso Salvador e Redentor não precisam temer se o exame de consciência aponta para a trave em seus olhos. De cara encontramos Deus nos falando em Provérbios 24,16 que “o justo peca até sete vezes por dia”. São José era um homem justo aos olhos de Deus, só para recordarmos o quão exigente e alto é o padrão divino. No entanto, sobre isso, não cabe o desespero. Ao homem é impossível salvar-se sozinho, nos basta, segundo o evangelho, nossa colaboração. Em tempos onde Deus, por descuido humano, desviando-se do caminho da porta estreita, quis agraciar suas criaturas com os puxões de orelha da Virgem Maria que acontecem em forma de aparições, coube a ela, não trazer novidades, pois isso seria uma heresia, mas sim nos esclarecer que “todos pecam diariamente, ainda que venialmente”. Dessa forma percebemos na linguagem mais simples que convivemos na caminhada com os pecadinhos e os pecadões. Os que rompem nossa amizade com Deus e nos afastam das graças que precisamos para ir ao céu, e os que não nos fazem perder o reino de Deus, mas endurecem e muito nossa caminhada e dificultam nosso grau de santidade e posterior glória no paraíso. Santa Tereza de Ávila disse às suas dirigidas, dias depois de ter falecido, em aparição concedida por Deus, que se pudesse escolher, gostaria de voltar para a terra para passar por todos os sofrimentos possíveis para poder alcançar um maior grau de glória no céu. Convenhamos pessoal, até o bom senso nos aponta para essa direção. Em vida, com as coisas do mundo, sabemos que melhores resultados alcançam-se com melhores desempenhos e dedicação. E como a natureza humana imita a natureza divina, que ninguém se engane, como disse Jesus; não se trata de uma competição, até porque o egoísta não entrará nos céus, isso já está comunicado nas escrituras. Como resultado então devemos compreender que nossa vida precisa ser uma sucessão de muitas coisas, já que os pecados nos acompanham em vida, sempre com a missão de nos alertar de que a salvação precisa ser almejada e batalhado por ela numa luta até o sangue, como nos exorta o apóstolo São Paulo. Nossa salvação está em risco na proporção de nosso descuido. Sendo assim, a vida precisa ser uma sucessão de obras conforme a imitação de Cristo (1ª Coríntios 11,1 – Efésios 5,1) nos ensina a fazer. Fonte: Jefferson Roger
Nenhum comentário:
Postar um comentário