quarta-feira, 5 de junho de 2019

Um por todos e todos por um

Pessoal, se dermos aquela investigada nas sagradas escrituras visando compreender por quem Jesus morreu, iremos deparar em duas grandes vertentes. Alguns estudiosos afirmam que Jesus morreu por todos, outros confirmam que ele morreu por muitos, não por todos. Como ficamos nós? Alguns pontos de reflexão podemos elencar nessa questão para vivermos felizes alimentando nossa fé.

Em linhas resumidas vemos na bíblia que Jesus morreu na cruz para a remissão dos pecados do mundo. Aqui, o mundo são todos os pecadores, toda a humanidade. Na cruz aconteceu a garantia da salvação objetiva. Antes perdida por culpa do pecado herdado de Adão e Eva. Ou seja, Jesus com sua morte abriu novamente a possibilidade de todos se salvarem. Neste ponto de sua trajetória está bem claro que não foi uma morte com fins limitados; se assim o fosse o que seriam daqueles os quais Jesus não tivesse morrido por eles? Isso não existe pois na bíblia lemos que somos todos pecadores, então a morte do Cristo oferece a salvação à todos.

No entanto, como fica a relação das pessoas com o “muitos” que Jesus proferiu na santa ceia? Deixando-se de lado as traduções podemos entender que sua morte dá direito a todos de se salvarem, porém, o mesmo Cristo nos avisa: quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer, está condenado. Como vemos, é preciso aceita-lo, aceitar que ele fez isso por todos. Infelizmente sabemos que nem todos aceitaram, aceitam e aceitarão, pois é Jesus quem nos afirma que “muitos são chamados e poucos os escolhidos”, também diz que muitos tentarão entrar no reino dos céus, mas poucos conseguirão.

Por que poucos? Volto a repetir: porque nem todos aceitaram, aceitam ou aceitarão Jesus. Se Jesus não fosse uma das pessoas da Santíssima Trindade, fosse alguém simplesmente enviado por Deus com um poder parcial para não morrer por todos ou com a missão de morrer apenas pelos escolhidos, o que seria dos excluídos desta lista? Iriam ao céu independente do resgate de seus pecados? Vamos lembrar, as escrituras afirmam que somos todos pecadores, sendo assim não há outra forma anunciada para ir ao céu. Eu sou o caminho, a verdade e a vida diz Jesus, ninguém vai ao pai senão por mim. Essa afirmação coloca um ponto final na questão e entrelaça todo o debate.

É como o sol, ela nasce para todos, mas cada um escolhe a cada dia se irá sair de casa e desfrutar os seus raios solares. Não dizia certa música que “ a luz do sol me incomoda então deixo a cortina fechada?” Pois bem, mais uma vez podemos concluir que recai sobre cada um a escolha de fazer parte do seu rebanho, deixar de ser parte do grupo de todos os pecadores para unir seus sofrimentos aos do Cristo caminhando como membros de sua igreja e guiados pelo Espírito Santo, enviado para nos recordar tudo que ele (Jesus) nos falou e nos ensinar toda a verdade. E como Jesus conhece os corações é evidente que na santa ceia, ao dizer “por muitos” sabia que nem todos iriam aderir.


Fonte: Jefferson Roger

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