É isso mesmo, isso é uma farsa completa. O estado laico prega que a solução dos problemas sociais, inclusive dos católicos, está em se viver e deixar viver numa situação onde as pessoas são livres para viverem como quiserem; basta tolerância contanto que ninguém se machuque (mas alfinetar o vizinho pode!). Eis a liberdade que prega o estado laico; como disse, uma farsa, vamos entender. Na prática o que vemos é uma situação bem diferente. A prática religiosa e sua oposição tem caráter público e político. Para uma empresa não é bom que o católico deixe de trabalhar por um dia ou parte dele para adorar a seu Deus. Isso é improdutivo para os cofres empresariais. Quem dirá o incômodo para o trânsito que uma procissão religiosa promove configurando em possibilidade de imposição para os que não são adeptos dessa crença. Nesse contexto entra o ateísmo moderno que consiste em abolir o que é religioso do meio social, como símbolos religiosos tais como o crucifixo, presépio natalino e ainda num esforço último, se possível fosse, os dias santos e domingos, o que de fato em algumas partes do mundo já está acontecendo. Ateísmo então, por este viés, torna-se o público padrão e a crença política. Isso é uma farsa, essa liberdade não produz bons e pacíficos frutos. Basta ilustrarmos com um exemplo bem simples: final de dia de trabalho, indo para casa, transporte coletivo abarrotado de pessoas cansadas, pelos variados motivos e, no meio do silêncio que a fadiga impõe, alguém surge com seu smartphone ouvindo seu repertório de músicas em volume alto, sem fones de ouvido. A sua livre escolha impõe aos demais uma situação não escolhida, forçando-as a se submeterem à sua liberdade. Dar liberdade para todos é ilusão, pois ela certamente pode e vai afetar o direito dos outros. A problemática vai adiante, haja vista a pressão em cima da tônica do homossexualismo e ideologia de gênero, aborto e companhia limitada. Permitir a desordem disfarçada com o título de liberdade concedida pelos homens aos homens é claro sinal de aceite e intervenção diabólica. É como está dito pelo clero da igreja: um ambiente público será religioso ou irreligioso, cristão ou anticristão. Não se agrada a dois senhores, quanto mais a muitos senhores ao mesmo tempo (Tiago 4,4). O que resta a fazer na prática é exatamente isso, manter a prática católica, escolher o lado, o lado do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Fonte: Jefferson Roger
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