É como São Pedro nos recorda em suas cartas, ele está à espreita. Graças a Deus recebemos um fiel escudeiro que não nos cobra por seus serviços e tem a missão principal de nos livrar do inferno: nosso anjo da guarda. Todos têm um, mesmo que não creiam nisso. Na libertação de São Pedro relatada em Atos dos Apóstolos 12,12-15 lemos o seguinte:” Refletiu um momento [Pedro após ter sido libertado] e dirigiu-se para a casa de Maria, mãe de João, que tem por sobrenome Marcos, onde muitos se tinham reunido e faziam oração. Quando bateu à porta de entrada, uma criada, chamada Rode, adiantou-se para escutar. Mal reconheceu a voz de Pedro, de tanta alegria não abriu a porta, mas, correndo para dentro, foi anunciar que era Pedro que estava à porta. Disseram-lhe: Estás louca! [Pois sabiam e supunham que ele ainda estivesse preso] Mas ela persistia em afirmar que era verdade. Diziam eles [ainda supondo que estivesse preso]: Então é o seu anjo”. Como vemos, para a alegria dos cristãos Salmo 33,8 – “O anjo do Senhor acampa em redor dos que o temem [temem a Deus], e os salva”. Maravilha das maravilhas, já que o mal nunca dorme, seu eterno opositor, o bem, também não! Ou alguém acha que nosso anjo ou que Deus e toda a milícia celeste resolve de vez em quando tirar uma sonequinha, sair de férias ou nos deixar a sós por que precisam ir ao banheiro? Nada disso! Ademais, a nada Deus nos obriga, porque nos quer como filhos e não escravos, sua ação sobre nós segue convite após convite. O mal age da mesma forma, não nos obriga, nós é que o aceitamos em vida, quando acatamos as tentações e permitimos sua ação. Os exorcistas são muito claros a esse respeito; deixarmos o bem de lado, no que inclui não lutar contra o mal e abandonar o caminho da porta estreita é o mesmo que acender um farol bem luminoso na escuridão que pode ser visto de muito longe. O diabo usa a técnica da água mole em pedra dura. Ele bate aqui, bate ali e vai procurando a fraqueza mais vulnerável. Uma vez descoberta, confunde a pessoa e a convence de que não se trata de fraqueza alguma. Caindo na tentação e se deixando levar pelo pecado (que gera mais pecado), a pobre alma escravizada não reúne mais razões para procurar ajuda. Na bíblia lemos que o justo se salva com dificuldade, quem dirá aqueles que não querem pagar o alto preço que o amor exigente de Jesus nos pede. Para esses, que não querem viver a seriedade da batalha, o confronto é muito mais difícil, à espreita do inimigo é contínua, o mal nunca dorme. Fonte: Jefferson Roger
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