Essa afirmação foi proclamada em um programa num canal de tv por assinatura por uma pessoa que se diz psicóloga. A alegação em geral dos psicólogos é que a depressão pode ser evitada e combatida se uma pessoa não se abstêm daquilo que lhe agrade, que lhe dê prazeres, alegrias e felicidades. Pois bem, no entanto, é inevitável a pergunta: o que é viver errado? Aparentemente se os valores da vida forem relativizados ou colocados sob a tutela de gostos pessoais, o viver errado para um, não será necessariamente viver errado para outro. A vida está repleta de “manual de instruções” dizendo o que é certo e o que é errado. Isso tudo complica e muito a vida de todos. Muitos procuram ver o lado bom do que prega uma doutrina de valores e acata aquela conduta para si; olha para outro código de ética e adota outros valores que julga positivos e benéficos para si e vai, de galho em galho, colhendo os diversos frutos que lhe apetecem e no final dessa macaquice toda termina por viver uma doutrina de salada de frutas. Sim, porque na maioria das vezes os valores adotados entre essa e aquela denominação não são plenamente compatíveis. O resultado disso para levar o sujeito para uma atitude de comportamento múltiplo. Segue a todas as verdades e se avessa de todas, conforme a conveniência. Decide pagar o preço de suas escolhas, mas eis aí outro problema; nem sabe a quem irá pagar. Que gravidade e que sinuca se mete o homem, pior ainda quando julga não estar fazendo nada errado porque não está diretamente prejudicando alguém. Pensa que os donos dos diversos “manuais de instruções” que resolvam entre si o que fazer com essa pessoa. Me deixem em paz que quero viver e aproveitar os prazeres da vida, ser uma boa pessoa e bom cidadão, não ferir o pudor e a modéstia e ganhar o meu sustento e o daqueles que vivem comigo. As coisas até não parecem tão graves assim, isso de seguir muitos conceitos diversos e conflitantes. Todavia, quando a natureza sobrenatural do homem é colocada em jogo, as coisas se configuram de forma completamente diferente. Boas maneiras, materialmente falando, trazem suas consequências; porém, boas maneiras espiritualmente falando, trazem consequências de maior envergadura. O oposto é muito certo e verdadeiro. Cabe a cada um, como sempre dizemos por aqui, uma escolha. Fonte: Jefferson Roger
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