terça-feira, 6 de agosto de 2019

Assim que levanto começa minha luta contra o mal

Ou alguém acha que é diferente? Alguém acha que o diabo vai acordar um belo dia de bom humor e vai dar uma de papai Noel dizendo: “Ora ele tem se comportado tão bem, olha quanto esforço para caminhar no bem, vou lhe conceder hoje uma folga, uma trégua, nada de importuna-lo hoje com minhas tentações, afinal ele tem sido boa pessoa”. E então? É bem assim que ele atua não é mesmo!

E melhor ainda, se não o importunarmos com nossas práticas religiosas aí sim é que satanás fica numa boa no seu canto nos deixando no nosso! Ah pare né, acordamos do sonho? Ou é uma dose de tolerância gigantesca para as investidas do maligno. Seja como for já está avisado para cada um; Jesus mesmo encarregou-se de deixar muito claro “que o mundo jaz sob o poder do maligno”. Pobres os que pensam que contra o mal existe trégua, existe negociação. Os padres exorcistas nos dizem que com o diabo não tem conversa, não se deve dar ouvidos à ele pois não pode haver uma alternativa ao que Deus nos propõe que nos seja mais lucrativa para a alma.

Eis aí um ponto chave na questão da batalha diária “contra os espíritos malignos dispersos pelos ares”; ele oferece ao corpo, Deus oferece à alma. Se o ser humano deixar o corpo se corromper, a alma corre o risco da perdição; como instrumento comandante, ele (o corpo) toma as rédeas da vida e leva a pobre alma por um caminho desastroso. O pecado é uma realidade do espírito, pois, basta uma simples comparação para elucidarmos a questão.

O ato sexual que um casal faz dentro do sacramento do matrimônio é o mesmo que o adúltero faz com a prostituta. Fisicamente se trata do mesmo desenrolar, porém, um apenas é pecado. Isso porque não é o corpo quem peca, ele contribui para o pecado. Jesus nos ensinou que tudo nasce no coração. A batalha que participamos em vida consiste também em proteger de forma muito empenhada o nosso coração. É dentro dele que o mal quer habitar. O mal busca corroer nossas defesas, as muralhas, os portões, as barricadas, as fortificações ao redor do castelo (nosso coração). Uma vez invadido Jesus disse que expulsa-lo é muito difícil, ainda mais na recaída.

Portanto, como vemos e na verdade até já sabemos, esquecemos de manter a vigilância nessa cidadela tão cara aos olhos de Deus. Não adianta, é fogo cruzado raspando aos ouvidos, sob o intenso furor da batalha quase não existe repouso, não devemos sob risco nenhum caminharmos desarmados do auxílio divino, ao contrário, muito próximos dele, mas é próximo mesmo, colado, grudado, encostado. Nada de manter distância de Deus, o risco é alto e o preço também.


Fonte: Jefferson Roger

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