Já se ouve dizer a tempos que o barato sai caro. Em alguns casos as pessoas querem, por exemplo, substituir peças danificados por outras que não são como as originais; as famosas peças paralelas ou alternativas. O sujeito até começa com uma boa intensão, quer resolver o problema a um custo reduzido, quer economizar. Muitas vezes a falta de recurso obriga uma decisão como essas, no entanto, existem aqueles casos que se buscam as facilidades, os caminhos mais fáceis e atalhos como um meio de se alcançar o mesmo resultado que o método tradicional proporciona e tudo para poupar esforço. Não adianta, todo mundo sabe, isso não cheira a trapaça? É a história do aluno que quer colar ao invés de estudar para a prova; é a história do corredor que quer cortar caminho para chegar na frente de seus adversários. Muitas vezes ao olharmos para o horizonte e para a meta que almejamos não focamos no percurso. Não somos realistas, é como aquela pessoa que quer tirar carteira de motorista sem percorrer todas as etapas previstas pelos órgãos regulamentadores e gestores. E por falarmos em sermos realistas, muito mais atentos devemos ser com a realidade que nos cerca. Jesus resume muito bem nossa realidade quando diz que é “muito difícil entrarmos no reino dos céus”, porém, ele diz que o “o céu é conquistado a força e são os violentos que o conquistam”. A ilusão deve passar longe de nós, ela vem em forma de tentações, a pessoa acha (se ilude) que isso ou aquilo vai ser melhor para si, afinal, é bem menos tortuoso do que o passo a passo tão sacrificante que a vida cristã pautada no evangelho exige. Não adianta mesmo, já sabemos, se insistimos cultivamos uma teimosia que será premiada ao final da jornada com bem menos do que a recompensa dos justos, seguidores do Cristo, dispostos ao martírio em prol da verdade e vida que é o verbo encarnado de Deus entre os homens. Ah se fosse fácil, se tudo fosse exatamente como gostaríamos que fosse. Isso bem sabe satanás a nosso respeito e ele faz o que? Exatamente o que você pensou: ilude a pessoa nesses moldes fazendo-a crer que a vida pode sim ser um parque de diversões muito longe da exigência da dor da cruz que é filha do amor que a derramou no calvário. Tudo em vão ou não, depende da escolha que fazemos, do que cremos e apostamos para a eternidade. O céu é para cima e até lá a caminhada é feita em subida, não se iluda. Fonte: Jefferson Roger
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