Ao lermos uma frase como esta que intitula o artigo podemos pensar: será possível que exista algum amor que possa nos afastar de Deus? Ora bolas, o amor não é algo proveniente dele? Lemos na bíblia que Deus é amor, então como pode uma expressão de amor ou tipo dele nos afastar daquele que o criou? Pois bem, mas é exatamente isso que pode e acontece pelo mundo afora. E Jesus, para que não haja nenhuma sombra de dúvidas, trata desse assunto com a maior clareza possível. Acompanhemos suas palavras em Mateus 10,37 – “Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho mais que a mim, não é digno de mim”. Pessoal, e aí? Não falei que o bicho pega? Porém, sobre essa questão de amor, ainda o mesmo Cristo nos demanda outra questão, acompanhemos: “Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Respondeu Jesus: Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu espírito (Deuteronômio 6,5). Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás teu próximo como a ti mesmo (Levítico 19,18). Nesses dois mandamentos se resumem toda a lei e os profetas” – Mateus 22,36-40. Como vemos, Jesus esclarece de modo definitivo a questão. O amor que não nos afasta de Deus é o amor que acontece em nós como resposta ao amor que dele recebemos e, por conseguinte, o amor que dirigimos ao outro, por amor a Deus, deve ser como nosso amor próprio, mas, está “sublinhado” por Jesus: é por causa de Deus, do contrário o desordenado se instala em nossas vidas e começamos a receber nela as formas de amor concorrentes que existem no mundo. Desapegos desenfreados a vontades, pessoas, coisas e por aí vai. São Paulo vai nos dizer que isso é idolatria: colocar alguém ou algo em primeiro lugar em nossas vidas, tomando o lugar de Deus e isso vale inclusive para os amores que o mundo ensina. E não existe alívio, o ressuscitado é direto, se você gostar de alguém mais do que gosta dele, não será considerado digno dele. O dele aqui quer dizer muita coisa, nem precisamos aprofundar. Parece um egoísmo, uma possessividade da parte celeste e no fundo, bem averiguado, termina sendo; afinal, somos suas criaturas, do nada, agora somos eternos, as regras não são nossas, ou nos enquadramos ou escolhemos algo diferente, até isso o amor de Deus nos concede: a liberdade de vivermos aqui segundo seja possível vivermos com ele na eternidade ou não. Vale um olhar mais atento sobre a vida que levamos, o inimigo quer semear a confusão para que as pessoas achem que não vivem no erro. Mas é uma questão de escolha, de lado a se ficar. O “preço” de cada lado está aí aguardando nossa adesão. Fonte: Jefferson Roger
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