Este ensinamento é um dos muitos ditos por Jesus em seu conhecido sermão da montanha. Vale recordar o detalhe onde a bíblia fala que ele se sentou e começou a ensinar – sinal de que a coisa iria ser prolongada. Onde também se pode aferir que sua autoridade transparecia em toda a sua postura, não era mais ou menos respeitado porque falava sentado ou em pé. Vejamos o exemplo de uma família onde, sentados à mesa do jantar, conversam e trocam ensinos e nem por isso, um pai ou uma mãe, ao chamar ou corrigir um filho, precisa se levantar para que ele acate. Seguindo adiante o que fica claro aqui é que nunca se deve subir no pedestal ou num palanque da vida para se evidenciar e se auto promover: olhem só, fiz isso, disse aquilo, fiz aquele outro. Olhem como sou bom, como sou inteligente, o dono da verdade. Santa Teresa de Calcutá já dizia que no fim das contas tudo é entre nós e Deus. Ele, que vê no oculto e conhece os corações – outro trecho bíblico – sabe a medida que lhe cabe dar a cada um. Muitas vezes a tentação da soberba, o ego tentando aparecer, move a pessoa na direção da autopublicidade. Já em tempos bíblicos Jesus dava exemplos desse tipo de atitude que ele condenava, na pessoa dos fariseus. A pessoa anuncia: hoje fiz isso, amanhã vou fazer aquilo, mas, como diz em Eclesiastes é tudo em vão e vaidade. O padre Tomas de Kempis já dizia que é raro os homens não desagradarem a Deus por conta de suas atitudes. O servo que deve se colocar a servir, ser o último, o que se humilha conforme nos fala o Cristo, parece mais um personagem de ficção; poucos seguem o que o ressuscitado fala. Não é fácil, para começo de conversa, o padrão de comportamento que Deus coloca como molde (Jesus – 1ªCoríntios 11,1) exige de cada um não só algumas tentativas, mas um movimento constante de esforço. Realmente não é fácil “acordar para a vida e abrir os olhos” certo dia e descobrir que fomos colocados aqui para tribularmos. Descobrir com a afirmação bíblica dada por São Paulo e as confirmações da Virgem Santíssima em suas aparições de que o melhor ainda está por vir. No entanto, tem que passar muita água por debaixo da ponte e como não sabemos quando isso terminará para cada um e para todos, no tempo do agora, do hoje, o tempo da graça e momento da salvação, temos uma escolha a fazer, um lado para ficar. Fonte: Jefferson Roger
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