Ou alguém acha que o ditado que diz que quem brinca com fogo pode se queimar é uma inverdade? Outro ditado diz que se uma coisa pode dar errado, ela dará errado; isso porque precauções não são tomadas. Tudo que é necessário e que é adiado aumenta em muito a dificuldade quando as necessidades pontuais acontecem de forma tardia. Até provérbios chineses dizem que muito de uma mesma coisa faz mal. Falta o equilíbrio, tanto no físico quanto no espiritual. E é nessa balança que nosso inimigo cruel quer interferir. São Paulo dizia a esse respeito também quando falava das coisas da carne e das coisas do espírito. Ademais, pensemos na questão do namoro, faze preparatória para o noivado e posterior matrimônio. Dessa mesma forma atua o diabo para que não nos cause estranheza seu modo de agir. Ele promove um encontro da pessoa com o pecado. Nesse encontro surge o namoro entre os dois. A pessoa vai experimentando de colherada em colherada a papinha misturada. De colherinha, passa para colher, depois mais e mais, vai aumentando a dose. Os pecados capitais e os veniais trabalham assim: ninguém peca gravemente da noite para o dia, existe uma escalada. Outrossim, o maligno esconde muito bem o resultado do perigo. Faz com que suas consequências não sejam vislumbradas no horizonte. O mal que advém do pecado chegará no dia do juízo. Correções, reparações, desagravos, arrependimentos, conversões, ojerizas ao erro e toda espécie de mal devem ser cultivados. O mal deve nos enojar e não nos confortar e satisfazer. O convívio na perseverança promove enriquecimentos para a alma, porém, da mesma forma o convívio com o perigo tem o mesmo efeito, porém, adverso e destrutivo. E quando isso acontece, quando o equilíbrio é abalado acontece o perecimento. Não é à toa que as sagradas escrituras alertam para o risco da queda. Qualquer uma pode em sua vida tomar algum exemplo que já passou; aquela queda, aquela situação, aquele problema, tanto faz, todos temos nossas experiências que demonstram que as coisas perigosas podem trazer consequências. Quem não se recorda da época de fim de ano onde os prontos-socorros ficam cheios de pessoas que se acidentaram com fogos de artifício? Não foi por falta de aviso, foi imprudência mesmo, dá nisso conviver com o perigo e sobretudo, os perigos que se relacionam com nossa salvação. Fonte: Jefferson Roger
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