quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Vai dando sopa para o perigo

As pessoas sabem o que é certo e o que é errado, socialmente falando. Não se pode fazer tudo aquilo que se tem vontade. Ainda não se pode porque, infelizmente, muitas coisas que não se admitiam por causa do respeito às leis divinas hoje em dia são relativizadas e seguir a Deus simplesmente é colocado como uma opção em meio a tantas outras. Muitos intelectuais e estudiosos são categóricos em afirmar que a grande invenção humana chamada Deus é um grande meio de coação, desculpa e doutrinação por meio de um cabresto que, já em tempos antigos, foi imposto pela igreja.

Ora, libertar-se disso é um acontecimento marcante na vida de uma pessoa. Não mais está presa as proibições celestes e passa com isso a não correr mais perigo de perder a sua alma. O bem e mal recebem outro viés e tudo fica mais fácil porque eu decido agora o que é mau ou bom para mim. Que lástima e que pesar, como agradam satanás aqueles que pensam assim. Decidiram pagar o preço em viver uma vida onde, ao seu final, eles não receberão algo menos bom do que pode galgar por aqui nesta terra. Somos livres para sermos felizes, esse e outros slogans floreiam os belos caminhos de uma vida que foi transformada num parque de diversões.

O perigo não escapa a nada, ele é relativizado e perigo realmente é morrer sem ter aproveitado a vida. Ah esse risco ninguém quer correr, ou correr o risco de perder aquela oportunidade de fazer aquilo que se gosta? Capaz! Longe de mim, demorou, como se fala na gíria. Não vejo perigo algum se o que faço não traz o mal para as outras pessoas. Como vemos a ladainha é comprida e o rol de argumentos é fantástico quando o assunto é viver segundo seus próprios e benéficos valores.

Depois, ao final da vida, acontece o grande momento do famoso “leite derramado”, seguido do não menos famoso “choro” sobre ele. O que fazer? Imagino Jesus dizendo a cada um no dia do juízo: “Eu te avisei – está lá nos evangelhos”.

Vai ser tarde para muitos, enquanto vivos podemos cair e levantar, mas como não sabemos nosso minuto final, corremos perigo porque poderemos cair e não termos mais tempo para levantarmos. Precisamos pensar: e se formos surpreendidos assim, em que estado de vida (de graça ou desgraça) Deus vai nos encontrar?


Fonte: Jefferson Roger

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