sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Confusão e conflito pessoal

A condição dada por Deus a cada um nos permite espalhar os pensamentos para todos os lados. Não existe um “freio divino”, uma limitação imposta por nosso criador. Ele nos criou e nos explicou como são as coisas. São verdades duríssimas. Não conseguimos, isso sim, por critérios divinos, compreender tudo que gostaríamos. Se a bíblia narra a história da criação de um modo, onde entram os dinossauros e sua época nisso tudo? A evolução do homem primata até o homo sapiens onde se encaixa? Foram outros criadores? Foi Deus mesmo e existe lacunas que não sabemos? Pobre mente humana, não pode alcançar tudo.

E para piorar as coisas a falta de muitíssimas informações e a falta de muitas procedências das informações que existem inundam mentes e pensamentos de todos colocando cada um a prova e promovendo uma potencial situação de desconcerto interior. Se mencionarmos a questão dos porquês então a coisa parece não ter fim. Atrás dos porquês terminamos esquecendo porque estamos agindo assim.

Então aquilo que achávamos certo parece ser errado, ou tornou-se errado. Aquilo que julgávamos ser o errado transformou-se quase que magicamente em certo. Os valores perdem seus valores e adquirem novos conteúdos. O conflito força passagem sobre nossas defesas buscando instalar em nossos corações suas confusões. É trabalho do mal; nós cristãos precisamos lembrar disso. O mal não quer que abracemos a causa de Deus, seu projeto de salvação e vida eterna para cada um.

Uma das incansáveis lutadoras e defensoras dos desígnios divinos é Maria Santíssima. Em suas mensagens ela nos recorda que, palavras da mãe de Deus, “no céu tudo nos será revelado”. Então, como vemos e temos que frisar outra vez aqui neste site: é uma questão de escolha. Temos que escolher acreditar em Deus ou não, acreditar que somente no céu tudo nos será revelado.
Em Deuteronômio 29,29 lemos que “o que está oculto pertence ao Senhor, nosso Deus; o que foi revelado é para nós e para nossos filhos, para sempre, a fim de que ponhamos em prática todas as palavras desta lei”. Não se trata, portanto, de queremos forçar a barra para resolvermos nossos conflitos e confusões, precisamos sim, encontrar o que necessitamos em Deus. Um filho pequeno não recorre em tudo ao seu pai e sua mãe? Temos que nos colocarmos ou seria melhor dizer voltarmos ao posto de filhos de Deus, numa constante condição de dependentes dele para tudo, exatamente como crianças, puras de espírito. Esse é o grande “pulo do gato”, menos de Deus em nossas vidas, mais do mundo e mais conflitos e confusões; mais de Deus em nossas vidas, menos de tudo que pode nos prejudicar a salvação de nossas almas. A fé nos garante isso e sua plenitude não admite “se” ou “será”, ela trabalha com entrega total e certeza a respeito daquilo que não se vê – Hebreus 11.


Fonte: Jefferson Roger
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A luz de Deus

Deus, aprendemos no livro do Gênesis, separou a luz das trevas e viu que isso era bom. Viu que era bom porque a mistura de duas coisas opostas não harmonizam perfeitamente. Experimente colocar num copo de água um pouco de óleo; irá ver que o óleo não mistura com a água. A analogia serve para compreendermos o que devemos reter de Deus para nossas vidas. Alguém acende uma luz em sua casa durante o dia? Possivelmente não, não há necessidade, a claridade das janelas que recebem a luz do sol conseguem iluminar o ambiente.

Lemos em Apocalipse 21,23 que “a cidade (a Jerusalém celeste) não necessita de sol nem de lua para iluminar, porque a glória de Deus a ilumina, e a sua luz é o Cordeiro”. Bendita luz de Deus, cheia de glória, que nos cobre em vida afastando as trevas. Temos que agir como Deus, entendermos que é bom a luz estar separada das trevas e mais, mergulharmos em sua glória e nos inundarmos em sua luz.

Em plena luz não há como acontecerem tantos problemas, porque, na maioria das vezes, o homem se esconde para cometer os seus erros. Muitas vezes, como disse Jesus, o pecado acontece entre quatro paredes, as “quatro paredes” do coração. Lá, onde nascem todas as coisas e para onde vão todas as coisas acontecem as grandes batalhas que nossas almas enfrentam diariamente.

O magnífico sistema inventado por Deus denominado corpo humano, engenhosa obra inigualável por mãos humanas, sofre verdadeiros testes de durabilidade todos os dias. O diabo e sua caterva infernal, por não quererem servir a Deus em suas criaturas de barro, tornadas vivas pelo seu sopro, querem por toda a conta nos colocar debaixo de suas rédeas. O mal nos quer nas trevas, longe da luz de Deus.

E nós, queremos o que? Hora isso, hora aquilo? Quando convém nos escondemos nas trevas? Quando nos arrependemos corremos para a luz? Que vergonha para nós. Demoramos na vida para tomarmos jeito. E se a morte estiver no próximo minuto em que procuramos deliberadamente pecar? No entanto corremos o risco de acharmos que a culpa é de Deus que nos fez assim tão suscetíveis ao erro. Muito pelo contrário, isso não passa de tentação porque a medida de nosso sucesso está em andarmos na luz, e Jesus ainda nos confirma isso:

“Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará em trevas, mas terá a vida eterna”.

Não tem jeito, ou é sob a luz ou sob as trevas, como sempre dizemos por aqui, é uma questão de escolha.


Fonte: Jefferson Roger
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segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Sempre lutar

Realmente não importa, temos sempre que lutar nessa vida. Lutamos para pagar as contas, lutamos para mantermos as muitas coisas da vida nos eixos, lutamos para não perdermos a razão e não sairmos tentando dar murros nas caras das pessoas, ou então desferir ofensas contra alguém que não coaduna com aquilo que pensamos. Enfim, lutamos, lutamos, lutamos e lutamos. Todo mundo pode colocar na lista de lutas pessoais muita coisa. Algumas são comuns a todos, outras são lutas muito pessoais, outras são secretas e reclusas, outras abertas, seja como for, a vida é uma luta.

Jesus disse em Mateus 11,12 que “o céu é conquistado a força e são os violentos que o conquistam”; São Paulo vai dizer em suas cartas que devemos resistir na luta contra o pecado até o sangue. Esta existência passageira intitulada “vale de lágrimas” consiste numa batalha que terminará somente no momento que deixarmos essa vida. Tombaremos para o lado dos condenados ou deitaremos no berço esplêndido da graça e da glória.

Temos até o último suspiro, mas o problema é que não conhecemos o seu momento. Por isso sempre temos que levar uma vida que nos permita cairmos mortos sem nenhuma pendência ou ofensa contra Deus. Não vale o risco de se viver desregradamente postulando deixar para “tomar jeito” mais tarde. Pode ser tarde demais. Se rezamos uns pelos outros e pedimos a intercessão aos que já se foram e consideramos estarem na presença de Deus por que não nos comportamos como esses inúmeros modelos de vida? A começar por Jesus e sua mãe e seu pai nutrício?
Minha nossa viu, uma de minhas padroeiras, Santa Gema Galgani, dizia que a vida a importunava muito com suas ofertas que só propunham afasta-la de Jesus. Como ela tinha razão. Claro que é cansativo a vida desprovida de tantos pratos saborosos oferecidos pelo diabo. Suas tentações, sempre disfarçadas para seu deleite e nossa desgraça buscam sempre nossa derrocada. Contra isso, também, adivinhem, temos que lutar.

Aqueles que vão cansando pelo caminho durante a batalha vão trocando de lado e abraçam o ditado que diz: não pode com ele (o diabo), junte-se a ele. Que lástima é a queda dessas pessoas. Todos os dias Jesus propõe sutilmente outro ditado: não pode com ele (o diabo), junte-se a mim. Está lá em João 15,5 – “sem mim nada podeis fazer”. Como queremos participar na duríssima batalha que coloca nossa salvação como alvo desprovidos de tudo que Deus quer nos dar, basta acolhermos e aceitarmos suas implicações? Temos que lutar ou teremos que desistir. Temos que escolher.


Fonte: Jefferson Roger
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Raízes e Valores

Duas situações que nos acompanham por toda a caminhada rumo à pátria celeste. Podemos todo dia, em nossas reflexões, parar e pensar sobre isso. Qual é minha raiz? De onde vim? Sob quais valores minha vida é regida? Quão importante é para mim esta dupla? Muitos são os questionamentos que podemos e devemos fazer. Afinal, nós cristãos, portadores da fé, temos uma natureza criadora, temos uma origem, conhecemos nossas raízes. E para nos mantermos dentro desse caminho aprendemos um conjunto de valores que formam a base, o alicerce de nossas vidas.

Quando abandonamos isso tudo os problemas começam a aparecer, tanto de ordem física quanto espiritual. Quem se alegra com essa condição é nosso inimigo cruel. Quando perdemos o fio da meada, desviamo-nos do caminho da porta estreita sofremos mais do que o necessário por culpa própria. Precisamos prestar a atenção aos detalhes porque a correria e a barulheira da vida e do mundo são peritos em causar muita confusão dentro de nossos corações.

Se temos uma vocação e um porquê não adianta nos debatermos como peixe fora da água, é inútil. Precisamos afastar a desordem, organizar os pensamentos, direcionar o coração para as coisas do alto e cultivarmos tudo que brota de nossas raízes. Quanto mais sadia, forte e profunda ela for, produzirá boa base, frutos e permitirá aumentarmos nossa envergadura e estatura tal qual a analogia que depreendemos sobre uma árvore.

Já ouvimos comerciais televisivos dizerem que certas coisas não têm preço; isso sabemos que é verdade. Muitos valores que possuímos e muito daquilo que somos não pode tão desgraçadamente ser posto à venda ou permitido que se corrompa. É uma tristeza sem tamanho cairmos de tão grande altura em que fomos colocados por Deus. Não foi para isso que Jesus passou pelo que passou.

Enquanto muitos santos e santas passavam mal só em saber e recordar os momentos da paixão de nosso Senhor Jesus Cristo muitos de nós fazemos o que se lembramos dela? Se é que lembramos? Suspiramos aliviados dizendo “ainda bem que aconteceu com ele e não comigo”? Pois é, se acreditamos em Deus devemos ter em mente que isso tudo faz parte de nossas raízes e nelas estão incluídos nossos valores. Despreza-los não parece ser atitude daquele que busca as coisas do alto e procura uma vida que agrade a Deus.


Fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 13 de setembro de 2019

A dor é filha do amor

Quem acha o contrário faça a seguinte experiência: pense numa pessoa que você tem certeza de que gosta de você, que te ama de verdade. Pensou? Muito provavelmente as pessoas em sua maioria pensam em suas mães. Não sei se sua resposta foi essa, mas vamos refletir a respeito. Por que a mãe encabeça uma lista como essa? Simples, o amor que tem pelos filhos chega ao ponto de extremos. É uma amostra aqui na terra do amor que Jesus tem por cada um de nós. Se não amasse a cada um por que aceitaria fazer o que fez e passar pelo que passou? Jesus, pessoa da Santíssima Trindade, já tinha tudo e não precisava de mais nada. Quem aceita livremente por amor a alguém padecer?

Pois bem, as mães, como dissemos, aceitam. Por amor ao filho tiram do seu prato e dão para ele, o visitam na penitenciária, deixam de comprar uma roupa para si para comprar para ele. Se o filho adoece gravemente a visão da indefesa criança sofrendo “corta-lhe” o coração. Se pudesse sofreria em seu lugar; quantas mães já não pediram isso a Deus? Que sofressem no lugar dos filhos?

Pois bem, experimente adoecer, é tua mãe que estará ao teu lado, não importa o horário. Mães são assim, se trabalham e recebem uma ligação de que o filho precisa de cuidados, larga tudo, pega sua bolsa e corre em direção da criança. Quem discordar não entende o que é o amor de mãe, que é um reflexo do amor de Deus demonstrado na pessoa de Jesus Cristo.

Nas sagradas escrituras aprendemos que temos que ser imitadores do Cristo (1ª Coríntios 11,1 – Efésios 5,1); então isso significa viver na vida um amor como o que Jesus viveu por nós. Se uma família está reunida em algum lugar público e é tomada de assalto em defesa dos filhos os pais farão de tudo para que o bandido não faça mal algum para as crianças. Vão até as últimas consequências para que o mal não se abata nas crianças. Ah vão mesmo! Pais que amam seus filhos não medem esforços, outro exemplo de amor pautado no modelo do amor divino.

Amar é aceitar a dor como fruto desse sentimento. Não se pode amar e não se importar com o amado. Isso é amor mundano egoísta, é o famoso “eu me amo” por mim mesmo, primeiro eu, depois, se sobrar tempo, o outro.

Já pensaram se Jesus agisse assim, só nos atendendo quando lhe sobrasse tempo por causa de um ego super inflado e uma vaidade sem limites? Estaríamos piores do que a fila dos postos de saúde, muito piores. Por bem, não é assim, o Deus conosco que sofreu por nossa causa está sempre ao nosso lado. Pena que muitos o fazem sofrer diariamente por causa de tantos pecados e ofensas cometidos contra ele. Pobrezinho de Jesus dizia uma das pastorinhas de Fátima, em meio a choros; e também Santa Gema Galgani que quando aprendeu na catequese sobre sua paixão, ficou tão compadecida que caiu sobre intensa e alta febre, aterrorizada com seus flagelos por amor a nós. E nós, fazemos o que?


Fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Busque a luz

Disse Jesus em João 8,12 – “Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”. E em João 12,46 – “Eu vim como luz ao mundo; assim, todo aquele que crer em mim não ficará nas trevas”. Essas, caros leitores, são belas e estimuladoras palavras ditas pelo Ressuscitado. É muito confortante saber que basta acreditar nele e segui-lo para que as coisas caminhem em nossas vidas da melhor forma possível.

No entanto, a prática é bem diferente da teoria: Lucas 9,23 – “Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me”. E para tornar a coisa mais séria ainda lemos em Mateus 10,38 – “Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim”. E para completar a reflexão terminamos com essa exortação do Cristo que encontramos em Lucas 9,62 – “Aquele que põe a mão no arado e olha para trás, não é apto para o Reino de Deus”.

É pessoal, já estamos percebendo que existem etapas e situações bem distintas. Uma coisa é querer a luz, outra coisa é busca-la e outra é permanecer nela. A luz de nossas vidas, que sabemos ser Jesus, pode transformar-nos em pessoas melhores, pode aumentar nosso grau de santidade, nossa resistência contra o mal. Experimente andar de mãos dadas com Jesus e Maria Santíssima pela trajetória de sua vida para você ver se te acontece de ir para o inferno? Imagine você de mãos dadas com os dois, assim que teu olhar, por acaso te oferecer uma tentação e você tentar aproximar-se dela certamente será puxado de volta pelos dois, que estarão fortemente apertando suas mãos.

Não há como o mal triunfar em sua vida se ela estiver toda entregue a Jesus. O que, no entanto, não se pode confundir é mal contrário de bem, com o mau contrário de bom. Deus sabe que é bom o mau que sofremos permitido por ele para que cresçamos em estatura de graça e santidade. Ele sabe que o mal que sofrermos nos privará do bem; por isso pedimos na oração que Jesus nos ensinou para que não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos (atenção) do MAL.

A vida é difícil para todos conforme o grau que Deus dispõe para cada um. Cada um com sua especificidade e particularidade tem o seu fardo. Porém, não há injustiça alguma embora o demônio queira que acreditemos que há. Vejamos apenas um porquê? Simples, Jesus disse para todos em Mateus 11,28-30: “Vinde a mim, vós TODOS que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve”.

Opa, perceberam? A mensagem dele destina-se a todos. Injustiça seria se alguns não tivessem acesso aos seus cuidados, bênçãos, graças e misericórdias. Então, ao invés de resmungarmos por causa da vida que levamos devíamos resmungar por causa do corpo mole que fazemos quando insistimos em vive-la do nosso jeito, um jeito que às vezes é longe da luz.


Fonte: Jefferson Roger
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Essa luta é antiga

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nascidos para lutar, nascidos para vencer, nascidos para resistir, nascidos para suportar, nascidos para herdar, nascidos para morrer. Ao nascermos começa a contagem regressiva de nossas vidas. O tempo avança, mas paradoxalmente diminui dia após dia. O tempo não acumula, não soma, é uma constante “continha de menos”. Hoje temos menos tempo de vida do que ontem. Ao final do dia estaremos mais próximos da morte do que quando acordamos pela manhã. A bíblia adverte a todos para que pensem constantemente em seus derradeiros momentos finais e seus últimos acontecimentos para assim, prevenirem-se de pecar (Eclesiástico 7,40). Quantos fazem isso? Podemos arriscar dizer que “aparentemente” não muitos. E por que? Porque o saldo do comportamento humano em sua história sempre aponta para uma busca pelo paraíso artificial aqui na terra e uma vida de alegria sem Deus.

Dá para se contar nos dedos de uma mão aleijada quantas pessoas buscam a radicalidade do evangelho, ensinada, demonstrada, pedida e futuramente (Apocalipse 22,12) cobrada por Jesus. É para lá de difícil (ele mesmo disse) faze-lo. Conhecemos a situação e sabemos que, para piorar ainda mais, o mal “permanece” em nosso encalço, espreitando nossos movimentos. Que diferente essa atitude do diabo. Em nossas vidas conhecemos alguém que não gostando de outra pessoa a procura constantemente para prejudica-la? Geralmente não, aquela pessoa de que se desgosta é evitada, nem se quer saber dela, ela que vá cuidar de sua vida, que fique cada um no seu canto. O máximo que fazemos muitas vezes, por causa do preceito cristão é rezarmos por elas (como nos mandou fazer Jesus). Já satanás age bem diferente, como ele não segue o que Jesus determina faz o papel de “amigo da onça”.

Dá o pirulito com uma mão, depois tira com a outra. Ele se faz de vítima e bonzinho, sempre pronto a nos ajudar a conquistar o que tanto queremos e não ganhamos de Deus; cansados disso aceitamos as ofertas da concorrência. Não percebemos que agindo assim nos comportamos como “papel higiênico” nas mãos do maligno. O que nos resta depois que ele nos usar? Pois é... Batalhemos então, esse é o cenário em que fomos mergulhados quando saímos do ventre de nossas mães. Fazemos parte de um exército, mas temos nossos momentos de lutas solitárias. "Nunca, jamais desanimeis embora venham ventos contrários".

Fonte: Jefferson Roger

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segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Fuja das ocasiões de pecado

Ora bolas, até parece simples e meio sem sentido tratar de um tema dessa natureza, afinal, se você não quer se queimar não irá brincar com fogo, diz o ditado popular não é mesmo! Pois bem, mas a cada comemoração de fim de ano as estatísticas mostram que os atendimentos emergenciais nos pronto-atendimentos são realidades constantes. Como vemos não é tão simples assim e o assunto aponta para algumas fraquezas humanas.

Pela tentação do raciocínio lógico se as pessoas pecam é porque não evitaram as ocasiões de pecado, ou pior ainda, até as procuraram. É o que podemos entender como a raiz do problema. A tentação ordinária apresenta-se na região das ocasiões. As tentações mais incisivas atacam indiscriminadamente depois que nossas fortalezas foram minunciosamente analisadas pelo nosso inimigo. Já ouvimos falar do “ponto fraco”, pois é, quem não tem um, alguns ou muitos? Procura-los e explora-los é o que fazem os exércitos maléficos.

Nós, em contrapartida, temos que fazer a nossa parte que não consiste em tentarmos fazer algo sozinhos. Jesus nos disse que sozinhos nada podemos (João 15,5). Santa Catarina de Sena disse que sozinhos o que podemos fazer é nos condenarmos ao inferno e sem a ajuda dos demônios. Pobre de cada um que não abraça a humildade e tenta viver sob uma conduta própria e alternativa visando o mesmo resultado que o “caminho, verdade e vida”, único registrado e percorrido por tantos pode promover.

Então o sujeito começa a cair e levantar sempre nos mesmos erros e não busca, como dissemos linhas acima, a raiz do problema. É como a pessoa que tem febre e insiste em tomar remédio para baixa-la; febre é sinal de infecção, de que alguma coisa está errada em nosso organismo e que está sendo sinalizado por esse aumento anormal da temperatura corpórea. Tem-se que encontrar a causa da doença e combate-la, curada a doença o “aviso” (a febre) cessará.

Assim é nossa relação com as adversidades que buscam corromper nossa alma, submete-la, escraviza-la e por fim, conseguir a sua condenação eterna ao inferno. O sujeito não sabe andar de bicicleta, tenta faze-lo, cai, machuca cotovelos e joelhos, levanta-se, recompõe-se, faz curativos nas feridas e depois faz o que? Tenta andar de bicicleta novamente; irá cair mais uma vez e machucar-se outra vez. Primeiro precisa aprender a andar, tomar as providências, equipamentos de segurança, aprender sobre o equilíbrio, sobre a bicicleta, começar por lugares controlados, sem movimentos, próximos a gramados e de pessoas que o auxiliem. Não pode simplesmente subir na bicicleta e tentar atravessar o centro de uma cidade urbana movimentada no horário de maior movimento ou praticar uma trilha em meio as montanhas.

Fugir das ocasiões ou evita-las, são as duas coisas que precisamos fazer, ora uma, ora outra, ora as duas. Santo Antonio Maria Claret dizia que essa conduta nos garante a certeza da salvação e da vida na graça de Deus.


Fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 6 de setembro de 2019

O louco

Lemos na primeira carta aos Coríntios que “ninguém se engane a si mesmo. Se alguém dentre vós se julga sábio à maneira deste mundo, faça-se louco para tornar-se sábio, porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois (diz a Escritura) ele apanhará os sábios na sua própria astúcia (Jó 5,13)” – 1ª Coríntios 3,18-19.

Por isso podemos compreender porque os santos diziam que era preciso internar os pecadores num hospício; é uma loucura a vida oferecida pela sabedoria do mundo, insistente em afastar seu teor da sabedoria divina. São Paulo apontava nessa direção porque a lógica mundana rotula os seguidores de Cristo dessa maneira. Não foram e ainda não são muitos martirizados por amor a Jesus? Imperadores romanos, estado islâmico e outras vertentes?

Que maluquice, por que seguir um Deus cujo antigo testamento comprova seu caráter guerrilheiro, vingativo e sanguinário? E depois ainda se tenta tampar o sol com a peneira no novo testamento alegando que ele é amor? Ah tá, então é por isso que vemos pelo mundo pessoas matando pessoas por crise de ciúmes culpando o amor! Deve estar tudo bem então, assim como os islâmicos que dizem que matam por causa do seu Deus. Que confusão hein!

Bom, de concreto mesmo nos cabe, mais uma vez repetindo por aqui, fazermos uma escolha. Alguém é louco, isso é certo, porém, até a loucura pode ser contextualizada e por isso todo cuidado parece não ser o suficiente. Como saber? Se não conseguimos sozinhos e na verdade não conseguimos mesmo pois Jesus foi logo nos avisando em João 15,5 – “sem mim nada podeis fazer”.

Então se é nada isso inclui a possibilidade de nos colocarmos dentro do padrão esperado por Deus, longe das loucuras do mundo, mas como verdadeiros loucos para ele (o mundo) porque escolhemos seguir Jesus. Nos cabe então, vamos repetir, a humildade para reconhecermos nossa dependência e fazermos a escolha certa, a escolha que agrade a Deus. O que ele faria? (Jesus). Como agiria? Como se comportaria se tivesse que passar pelo que estamos passando em nossas vidas. Se não temos como saber podemos pedir que ele caminhe conosco.


Fonte: Jefferson Roger
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Vigiai

Não é o primeiro artigo que este site publica com a temática da vigilância, no entanto, a técnica aqui usada é a mesma que Jesus ensinou a todos: perseverança. Está em Mateus 10,22; a perseverança irá recompensar o perseverante com a coroa da glória eterna. Todavia, se mal usada também pode funcionar na contramão da situação. Basta sermos perseverantes no erro, nas maldades, no pecado para vermos onde isso vai acabar.

O diabo gosta muito disso, que sejamos como ele, que perseveremos e não arredemos o pé; vale o que eu quero para mim e não o que Deus quer. Sujeito muito experto, vira e mexe falamos dele por aqui, aqui no site vinde-benditos ele não passa despercebido como quer que o mundo faça. Sua sutileza e disfarces tão brilhantemente apontados por Jesus e olha que Jesus ainda frisou: “estais de sobreaviso, eis que vos preveni de tudo”.

Não que precisemos ser doentios admitindo que estamos completamente afundados no mar revolto, jogados para lá e para cá, sob a mira de elite dos mais ferozes e exímios tentadores malignos, mas.... se olharmos bem, não está muito longe disso. Afinal, por que satanás iria pegar leve com alguém se tentou o próprio Cristo? Tantos santos e santas e continua até os dias de hoje a fazê-lo por toda a humanidade? Se você acredita na palavra de Deus então sabe o fim do demônio e por isso compreende porque ele move todo o esforço máximo contra os seres humanos. Quanto mais ele conseguir arrastar para o seu lado maior, vamos dizer assim, o seu consolo. É o que pretende: apontar para Jesus quantos ele conseguiu submeter.

Vigie, escolha o seu lado.

Não espere para ser surpreendido por Jesus quando ele te encarar e tristemente ter que te dizer: “eu tinha te avisado”.

O que restará para se fazer num momento como esse? Que já está inserido na eternidade e não pode mais sofrer algum arrependimento de nossa parte? Enquanto respiramos podemos antes do último suspiro tomarmos vergonha em nossas caras e agirmos com a decência que nos é cabida.


Fonte: Jefferson Roger
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O que Deus faz para te agradar?

Já parou para pensar nisso? Vamos fazer um comparativo com o nosso cotidiano e nossas relações interpessoais. Quando se enamoram duas pessoas é absolutamente natural que se faça de tudo para conquista-la, verificar as compatibilidades, até fazer aquele esforço pessoal para promover algumas mudanças, tudo para que possamos oferecer o melhor de nós para quem estamos gostando. Se gostamos de alguém procuramos agrada-lo (a). Essa é a forma humana, a tentativa de agradar alguém, mostrando que somos o que aquela pessoa busca e que ela é o que buscamos. Em linhas resumidas podemos transcrever a coisa dessa maneira.

Pois muito bem, e Deus, o que ele faz para nos agradar? Se gosta de nós não deveria mostrar que ele é aquilo que buscamos em alguém? Alguém que nos escute, que nos ajude, que goste de nós, que queira nosso bem, que não queira ser desmancha prazeres e por aí vai. O problema é que Deus é tudo isso e ainda muito mais, mas nossa condição e capacidade não consegue compreender seus porquês. Ou quem sabe não queremos compreender porque vão muito na contramão do que queremos para nossas vidas. Pobres humanos, possuidores pela graça divina da vida eterna, por aqui viverão tão pouco e nem é comparável ao restante de suas vidas que, relembremos: é eterna.

O funcionamento das engrenagens que movem nosso curso não corresponde ao que queremos. Todo mundo já deve ter ouvido falar que “quem não quer do bom e do melhor”. Ora, todos querem, mas, quando querer do bom e do melhor está relacionado a salvação das almas aí a dificuldade aumenta e muito. O bom e o melhor para Deus estão representados na vida que Jesus passou aqui na terra dando-nos o exemplo e nos ensinando como se deve fazer, agir e viver.

Pronto, ferrou tudo! Logo vi que tinha alguma carta na manga essa história de que Deus é amor. Por que não resolveu o problema de Adão e Eva entre eles mais o diabo deixando de lado toda a raça humana? Se é um Deus Onipotente, Onipresente e Onisciente muito claramente já sabia por antecipação disso tudo; afinal, não é um deusinho qualquer. Não adianta filosofar por esses caminhos percebem? Não levam a conclusões nenhumas que satisfaçam os desejos humanos. Isso porque os desejos humanos inicialmente criados sãos, adoeceram por causa do pecado. Já lemos em Deuteronômio que o que não nos cabe saber é porque Deus não quis nos revelar. Não adianta gastar tempo com aquilo que não irá contribuir na balança da justiça divina.

Assim são as coisas, “felizes são os que nele encontram o seu refúgio”, ouvimos em toda santa missa. Quanto mais longe de Deus os padecimentos da vida são mais sofríveis, experimente entregar toda a sua vida para ele, sem reservas alguma para ver o que acontece com ela. Mas não é entregar no estilo “test-drive”, apenas uma voltinha na quadra não, entrega logo de uma vez e por todas para que descubra por si só o que ele faz para te agradar:

Salmo 24,12-14 – “Que advém ao homem que teme o Senhor? Deus lhe ensina o caminho que deve escolher. Viverá na felicidade, e sua posteridade possuirá a terra. O Senhor se torna íntimo dos que o temem, e lhes manifesta a sua aliança”.


Fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 4 de setembro de 2019

O paraíso artificial

Aos crentes na palavra de Deus, que verdadeiramente reconhecem que ele é o senhor, seu senhor, senhor dos corações e criador dos seres viventes à sua imagem e semelhança, as alegrias eternas que nos esperam com a coroa da glória estão reservadas aos que entrarem nos céus, no paraíso. Aqui é denominado “vale de lágrimas”, um lugar de tribulação onde experimentamos a correção de Deus por causa de um motivo maior a saber:

Hebreus 12,9-11 – “Temos na terra nossos pais que nos corrigem e, no entanto, os olhamos com respeito. Com quanto mais razão nos havemos de submeter ao Pai de nossas almas, o qual nos dará a vida? Os primeiros nos educaram para pouco tempo, segundo a sua própria conveniência, ao passo que este o faz para nosso bem, para nos comunicar sua santidade. É verdade que toda correção parece, de momento, antes motivo de pesar que de alegria. Mais tarde, porém, granjeia aos que por ela se exercitaram o melhor fruto de justiça e de paz”.

E é nesse ponto que se mete o diabo, muitas de suas tentações procuram nos afastar dos pesares com soluções agradáveis, mais fáceis e livres de sofrimentos e tribulações. São suas drogas espirituais que fazem as pessoas viverem na alucinação de que já podem gozar no aqui e agora uma vida de paraíso, um constante parque de diversões. Ora, afinal vivemos tão pouco e como a vida é curta temos que aproveita-la e fazer o que nos apetece.

O problema é que não conseguimos querer o que devemos e terminamos querendo o que “achamos” que precisamos. Por isso na bíblia lemos que “nem sabemos pedir como convém”. E quanto mais tentamos sozinhos, damos constantes murros em ponta de faca; nos falta deixar de lado a desordem das atitudes.

Dessa forma, com o pensamento organizado, atitudes convergentes para Deus, um olhar voltado não para o amanhã, mas para a eternidade e a lembrança constante dos novíssimos (Eclesiástico 7,40), a constante batalha que consiste a vida do homem terá a virtude da perseverança recompensada e isso está atestado nas palavras do próprio Cristo: [E disse Jesus]: “Sereis odiados de todos por causa de meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo”. – Mateus 10,22.


Fonte: Jefferson Roger
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