Deus, aprendemos no livro do Gênesis, separou a luz das trevas e viu que isso era bom. Viu que era bom porque a mistura de duas coisas opostas não harmonizam perfeitamente. Experimente colocar num copo de água um pouco de óleo; irá ver que o óleo não mistura com a água. A analogia serve para compreendermos o que devemos reter de Deus para nossas vidas. Alguém acende uma luz em sua casa durante o dia? Possivelmente não, não há necessidade, a claridade das janelas que recebem a luz do sol conseguem iluminar o ambiente. Lemos em Apocalipse 21,23 que “a cidade (a Jerusalém celeste) não necessita de sol nem de lua para iluminar, porque a glória de Deus a ilumina, e a sua luz é o Cordeiro”. Bendita luz de Deus, cheia de glória, que nos cobre em vida afastando as trevas. Temos que agir como Deus, entendermos que é bom a luz estar separada das trevas e mais, mergulharmos em sua glória e nos inundarmos em sua luz. Em plena luz não há como acontecerem tantos problemas, porque, na maioria das vezes, o homem se esconde para cometer os seus erros. Muitas vezes, como disse Jesus, o pecado acontece entre quatro paredes, as “quatro paredes” do coração. Lá, onde nascem todas as coisas e para onde vão todas as coisas acontecem as grandes batalhas que nossas almas enfrentam diariamente. O magnífico sistema inventado por Deus denominado corpo humano, engenhosa obra inigualável por mãos humanas, sofre verdadeiros testes de durabilidade todos os dias. O diabo e sua caterva infernal, por não quererem servir a Deus em suas criaturas de barro, tornadas vivas pelo seu sopro, querem por toda a conta nos colocar debaixo de suas rédeas. O mal nos quer nas trevas, longe da luz de Deus. E nós, queremos o que? Hora isso, hora aquilo? Quando convém nos escondemos nas trevas? Quando nos arrependemos corremos para a luz? Que vergonha para nós. Demoramos na vida para tomarmos jeito. E se a morte estiver no próximo minuto em que procuramos deliberadamente pecar? No entanto corremos o risco de acharmos que a culpa é de Deus que nos fez assim tão suscetíveis ao erro. Muito pelo contrário, isso não passa de tentação porque a medida de nosso sucesso está em andarmos na luz, e Jesus ainda nos confirma isso: “Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará em trevas, mas terá a vida eterna”. Não tem jeito, ou é sob a luz ou sob as trevas, como sempre dizemos por aqui, é uma questão de escolha. Fonte: Jefferson Roger
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