quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Essa luta é antiga

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nascidos para lutar, nascidos para vencer, nascidos para resistir, nascidos para suportar, nascidos para herdar, nascidos para morrer. Ao nascermos começa a contagem regressiva de nossas vidas. O tempo avança, mas paradoxalmente diminui dia após dia. O tempo não acumula, não soma, é uma constante “continha de menos”. Hoje temos menos tempo de vida do que ontem. Ao final do dia estaremos mais próximos da morte do que quando acordamos pela manhã. A bíblia adverte a todos para que pensem constantemente em seus derradeiros momentos finais e seus últimos acontecimentos para assim, prevenirem-se de pecar (Eclesiástico 7,40). Quantos fazem isso? Podemos arriscar dizer que “aparentemente” não muitos. E por que? Porque o saldo do comportamento humano em sua história sempre aponta para uma busca pelo paraíso artificial aqui na terra e uma vida de alegria sem Deus.

Dá para se contar nos dedos de uma mão aleijada quantas pessoas buscam a radicalidade do evangelho, ensinada, demonstrada, pedida e futuramente (Apocalipse 22,12) cobrada por Jesus. É para lá de difícil (ele mesmo disse) faze-lo. Conhecemos a situação e sabemos que, para piorar ainda mais, o mal “permanece” em nosso encalço, espreitando nossos movimentos. Que diferente essa atitude do diabo. Em nossas vidas conhecemos alguém que não gostando de outra pessoa a procura constantemente para prejudica-la? Geralmente não, aquela pessoa de que se desgosta é evitada, nem se quer saber dela, ela que vá cuidar de sua vida, que fique cada um no seu canto. O máximo que fazemos muitas vezes, por causa do preceito cristão é rezarmos por elas (como nos mandou fazer Jesus). Já satanás age bem diferente, como ele não segue o que Jesus determina faz o papel de “amigo da onça”.

Dá o pirulito com uma mão, depois tira com a outra. Ele se faz de vítima e bonzinho, sempre pronto a nos ajudar a conquistar o que tanto queremos e não ganhamos de Deus; cansados disso aceitamos as ofertas da concorrência. Não percebemos que agindo assim nos comportamos como “papel higiênico” nas mãos do maligno. O que nos resta depois que ele nos usar? Pois é... Batalhemos então, esse é o cenário em que fomos mergulhados quando saímos do ventre de nossas mães. Fazemos parte de um exército, mas temos nossos momentos de lutas solitárias. "Nunca, jamais desanimeis embora venham ventos contrários".

Fonte: Jefferson Roger

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