Realmente não importa, temos sempre que lutar nessa vida. Lutamos para pagar as contas, lutamos para mantermos as muitas coisas da vida nos eixos, lutamos para não perdermos a razão e não sairmos tentando dar murros nas caras das pessoas, ou então desferir ofensas contra alguém que não coaduna com aquilo que pensamos. Enfim, lutamos, lutamos, lutamos e lutamos. Todo mundo pode colocar na lista de lutas pessoais muita coisa. Algumas são comuns a todos, outras são lutas muito pessoais, outras são secretas e reclusas, outras abertas, seja como for, a vida é uma luta. Jesus disse em Mateus 11,12 que “o céu é conquistado a força e são os violentos que o conquistam”; São Paulo vai dizer em suas cartas que devemos resistir na luta contra o pecado até o sangue. Esta existência passageira intitulada “vale de lágrimas” consiste numa batalha que terminará somente no momento que deixarmos essa vida. Tombaremos para o lado dos condenados ou deitaremos no berço esplêndido da graça e da glória. Temos até o último suspiro, mas o problema é que não conhecemos o seu momento. Por isso sempre temos que levar uma vida que nos permita cairmos mortos sem nenhuma pendência ou ofensa contra Deus. Não vale o risco de se viver desregradamente postulando deixar para “tomar jeito” mais tarde. Pode ser tarde demais. Se rezamos uns pelos outros e pedimos a intercessão aos que já se foram e consideramos estarem na presença de Deus por que não nos comportamos como esses inúmeros modelos de vida? A começar por Jesus e sua mãe e seu pai nutrício? Minha nossa viu, uma de minhas padroeiras, Santa Gema Galgani, dizia que a vida a importunava muito com suas ofertas que só propunham afasta-la de Jesus. Como ela tinha razão. Claro que é cansativo a vida desprovida de tantos pratos saborosos oferecidos pelo diabo. Suas tentações, sempre disfarçadas para seu deleite e nossa desgraça buscam sempre nossa derrocada. Contra isso, também, adivinhem, temos que lutar. Aqueles que vão cansando pelo caminho durante a batalha vão trocando de lado e abraçam o ditado que diz: não pode com ele (o diabo), junte-se a ele. Que lástima é a queda dessas pessoas. Todos os dias Jesus propõe sutilmente outro ditado: não pode com ele (o diabo), junte-se a mim. Está lá em João 15,5 – “sem mim nada podeis fazer”. Como queremos participar na duríssima batalha que coloca nossa salvação como alvo desprovidos de tudo que Deus quer nos dar, basta acolhermos e aceitarmos suas implicações? Temos que lutar ou teremos que desistir. Temos que escolher. Fonte: Jefferson Roger
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