quinta-feira, 31 de outubro de 2019

As pessoas não lutam mais por seus casamentos

É raro, constatamos isso no mundo afora; casamentos não são mais elevados à categoria de matrimônios. Essa união não consiste apenas em se juntar numa mesma CASA mantiMENTOS e equipaMENTOS de mais de uma pessoa. Assim que as pessoas começam suas vidas de casado rapidamente irão descobrir o quanto não sabem sobre o assunto.

Não é possível adaptar o que dá certo em uma união alheia entre duas pessoas para a sua união com seu cônjuge. Não existem fórmulas porque são pessoas diferentes. Você não pode agir como alguém age e dá certo porque sua esposa ou marido é diferente daquele aparente modelo; tampouco você não é a mesma pessoa do que aquela que quer imitar.

O assunto, muitos irão dizer que é antigo e muito batido para se levantar em tempos como os que vivemos. Todavia essa afirmação não se configura como verdade porque o que se acompanha por aí são mais casamentos sendo desfeitos. A cultura do mundo atribuiu a ele um conceito de ser descartável. Casamentos já começam com prazo de validade determinado que diz assim: “não deu certo, separa e parte para outra”.

A atração da amizade e coleguismo evolui para a paixão do namoro, que evolui para o amor dos noivos que querem assumir perante Deus esse sentimento dentro da vida matrimonial. Há uma sequência natural para as coisas acontecerem, se etapas forem puladas os ingredientes necessários estarão faltando quando mais preciso for.

E os filhos? De matrimônios que não estão dando certo? Família é um conceito que tem sido fortemente combatido pelo mal, o mal puro que vem de nosso inimigo cruel número um. Pois, se a família se dispersa e se destrói, valores e princípios fundamentais irão rolar ladeira abaixo na formação do caráter e temor a Deus. A criança ainda pequena não tem mais família, o pai mora com outra mulher e a mãe ficou sozinha com ela ou já arrumou outro homem. Não é uma nova família. São vidas em adultério público e perante Deus, autor do matrimônio.

Gênesis 2,24 e Mateus 19,5-6 trata desse assunto. Matrimônios acontecem no céu e se encerram lá; até que a morte os separe não é opção de escolha dada aos homens, é mandato divino. O problema é que as pessoas começam errado porque não aprendem mais o que é, como deve ser e para qual fim destina-se essa união. Fazem o que fazem por motivos errados e não é raro ficarem no casa, separa, casa, separa, gastarem seus rendimentos com pensões e ensinarem aos filhos dessa união como é que o mundo quer que ela seja vivida.


Fonte: Jefferson Roger
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Só a oração poderá nos salvar

Santo Antão, o monge do deserto, dizia que combatia o mal com a única arma do cristão: a oração. Por que será? Será que ela é uma espécie de fórmula mágica que basta recita-la que tudo está resolvido? Nossa, que legal! Se for assim a bíblia pode ser considerada um livro de rituais de magia cheio de encantamentos. Basta abrir em algum lugar e lá está uma oração pronta para solucionar seus problemas.

Pois bem, sabemos que não é assim; a profundidade da oração e sua eficácia está ligada a uma condição de comunhão com Deus e uma fé que não pode ser percentual. Se a oração não “funcionou” alguma coisa ficou para trás, não foi feita ou ainda a oração não pode ser atendida porque não se está pedindo da maneira certa ou conforme o desejo de Deus. A partir do momento que passamos a querer para nossas vidas aquilo que Deus quer as orações certamente começam a se tornarem concretas em nossa existência. Seus resultados são vivenciados sem dúvida alguma.

Por que será que as pessoas pedem a intercessão entre elas, sejam entre vivos ou entre vivos e mortos? Ora, sabemos que é porque sabem que as orações de intercessão encaminhadas a Deus contam com uma configuração ao altíssimo muito maior que a nossa. Pelo menos é com essa perspectiva que se pede a “ajuda dos céus”. Cremos que a fé ou a devoção ou ainda a configuração a Cristo da outra pessoa é maior que a nossa e por isso pedimos que ela “reze por nós”.

Todavia o destinatário da graça continua sendo você, aquela pessoa que reza, reza e reza e nada lhe acontece. Por que acha então que alguém pedindo por você irá “conseguir” de Deus aquilo que pedes? Pode ser que ainda assim não consiga porque quem quer a graça não preencheu as condições para recebe-la. Basta uma olhada rápida em nossas vidas para atestarmos isso. Façamos uma lista das preces atendidas e não atendidas.

Jesus deu a dica: “tudo brota do coração” – assim nos ensinou. Se a oração não brotar de um anseio profundo de nosso coração como poderemos ser salvos? Não se trata só de pedir, não se trata só de pronunciar palavras, é mais profundo. Deus vê os corações disse nosso salvador. Uma prece feita com origem errada sofre muito e pouco tem de essência para entregar a Deus uma resposta autêntica ao amor que ele nos dá.


Fonte: Jefferson Roger
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Sobre o Halloween, você precisa saber


REDAÇÃO CENTRAL, 16 Out. 15 / 07:00 pm (ACI).- “O que o demônio faz para afastar-nos do caminho de Jesus? A tentação começa de forma sutil, mas cresce: sempre cresce. Esta cresce e contagia o outro, é transmitida e tenta ser comunitária. E, finalmente, para tranquilizar a alma, justifica-se. Cresce, contagia e se justifica”, advertiu o Papa Francisco em abril de 2014.

Próximos à noite de Halloween, celebrada a cada 31 de outubro, compartilhamos oito coisas que todo cristão deve saber acerca desta festa pagã que pouco a pouco foi difundida no mundo inteiro.

1. A origem do nome

A Solenidade de todos os Santos é comemorada no dia 1º de novembro e é celebrada na Igreja desde às vésperas. Halloween significa "All hallow's eve", palavra que provém do inglês antigo, e que significa "véspera de todos os santos".

2. As raízes celtas

No século VI a.C., os celtas do norte da Europa celebravam o fim de ano com a festa do “Samhein” (ou Samon), festividade do sol, iniciada na noite do 31 de outubro e que marcava o fim do verão e das colheitas. A respeito, eles acreditavam que naquela noite o deus da morte permitia aos mortos retornarem à terra, fomentando um ambiente de terror.

Segundo a religião celta, as almas de alguns defuntos estavam dentro de animais ferozes e podiam ser libertadas com sacrifícios de toda índole aos deuses, inclusive sacrifícios humanos. Uma forma de evitar a maldade dos espíritos malignos, fantasmas e outros monstros era disfarçando-se para tratar de assemelhar-se a eles e desta maneira passavam despercebidos ante seus olhares.

3. Sua mistura com o cristianismo

Quando os povos celtas foram cristianizados, nem todos renunciaram os seus costumes pagãos. Do mesmo modo, a coincidência cronológica da festa pagã de “Samhein” com a celebração de todos os Santos e a dos defuntos, comemorada no dia seguinte (2 de novembro), fez com que as crenças cristãs fossem misturadas com as antigas superstições da morte.

Através da chegada de alguns irlandeses aos Estados Unidos, introduziu-se neste país o Halloween, que chegou a ser parte do folclore popular do país. Logo, incluindo a contribuição cultural de outros imigrantes, introduziu-se a crença das bruxas, fantasmas, duendes, drácula e diversos monstros. Mais tarde, esta celebração pagã foi difundida no mundo inteiro.

4. Uma das principais festas satânicas

Segundo o testemunho de algumas pessoas que praticaram o satanismo e logo se converteram ao cristianismo, o Halloween é considerada a festa mais importante para os cultos demoníacos, porque se inicia o novo ano satânico e é como uma espécie de “aniversário do diabo”. E nesta data os grupos satânicos sacrificam os jovens e especialmente as crianças, pois são os preferidos de Deus.

5. Doces ou travessuras?

No Halloween, as crianças e alguns adultos costumam se disfarçar de seres horríveis e temerários e vão de casa em casa exigindo “trick or treat” (doces ou travessuras). A crença é que se não lhes dá alguma guloseima, os visitantes farão uma maldade ao residente do lugar. Muitas pessoas acreditam que o início deste costume está na perseguição dos católicos na Inglaterra, onde suas casas eram ameaçadas.

6. Jack e a abóbora

Existe uma antiga lenda irlandesa, em que se conta de um homem chamado Jack que tinha sido tão mau em vida que supostamente não podia nem entrar no inferno por ter enganado muitas vezes o demônio. Assim, teve que permanecer na terra vagando pelos caminhos com uma lanterna, feita de um vegetal vazio com um carvão aceso.

As pessoas supersticiosas, para afugentar Jack, colocavam uma lanterna similar na janela ou à frente de sua casa. Mais adiante, quando isto se popularizou, o vegetal para fazer a lanterna passou a ser uma cabaça com buracos em forma do rosto de uma caveira ou bruxa.

7. Um grande negócio

Hollywood contribuiu à difusão do Halloween com uma série de filmes nos quais a violência gráfica e os assassinatos criam no espectador um estado mórbido de angústia e ansiedade. Estes filmes são vistos por adultos e crianças, criando nestes últimos medo e uma ideia errônea da realidade. Do mesmo modo, as máscaras, as fantasias, os doces, as maquiagens entre outros artigos são motivos para que alguns empresários fomentem o “consumo do terror” e favorecem a imitação dos costumes norte-americanos.

8. A festa à fantasia

Segundo Padre Jordi Rivero, grande apologista, celebrar uma festa à fantasia não é intrinsecamente ruim, sempre e quando se cuidar que esta não esteja contra o pudor, o respeito pelas coisas sagradas e a moral em geral.

É por esta razão que nos últimos anos cresceu a comemoração alternativa do “Holywins” (a santidade vence), que consiste em disfarçar-se do Santo ou Santa favorita e participar a noite de 31 de outubro em diversas atividades da paróquia, como Missas, vigílias, grupos de oração pelas ruas, adoração eucarística, através de cantos, músicas e danças em “chave cristã”.


fonte: acidigital
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segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Como anda sua liberdade?

Muitos pensam que liberdade é poder fazer tudo que se tem vontade. Pois bem, é e não é. Depende de algumas questões. A liberdade possui alguns termômetros e algumas regras que a contextualizam conforme o rumo que se quer tomar na vida. Podemos pensar em algo como uma espécie de hierarquia e proporcionalidade, isso nos ajuda a evitar problemas na vida.

Desde pequeno os filhos já recebem toda a liberdade possível dos pais? Certamente que não! Ouve-se dizer que quanto mais crescem e amadurecem mais responsabilidades vão recebendo dos pais e da vida. Isso já é um aspecto inicial. Mas e então, como anda a nossa liberdade? Fazemos o que bem entendemos? Que se dane o mundo? Eu sei de mim? Sou dono do meu próprio nariz? Não devo satisfação para ninguém?

Tantas perguntas não é mesmo! Dependendo do que queremos para nossa vida espiritual, que se prolongará depois da morte, temos poucas opções por aqui. A liberdade no que consiste em atitudes (as obras ou falta delas) que serão julgadas por Jesus (Apocalipse 22,12) no dia do juízo segue como guia principal nessa caminhada. Quanto mais queremos chegar ao paraíso, menos liberdade temos em relação as ofertas do mundo. Se queremos gozar dos prazeres terrenos, sendo mais livres, pagaremos o preço por voluntariamente termos escolhido nos afastar de Deus.

Verdade das verdades, não podemos, no entanto, usarmos a técnica da balança em nossas vidas. Ora pendendo para o bem, ora para o mal. Essa atitude Jesus chamou de “morna” e ele a abominou: “o morno eu vomito” – disse Jesus no livro do Apocalipse. Temos sim, que ser radicais, vivermos uma vida pautada no “preto no branco”. Essa é a radicalidade dos evangelhos, não existe heroísmo nenhum nisso, somos servos inúteis, lemos nas sagradas escrituras. Jesus quer que sejamos seus imitadores. O céu é o lugar dos santos, daqueles que “pela fé e paciência tornaram-se herdeiros das promessas – Hebreus 6,12” e conseguiram percorrer todo o caminho trilhado e deixado por Jesus. Se queremos um dia vivermos as glórias eternas do paraíso não temos liberdade para sairmos desse caminho.


Fonte: Jefferson Roger
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O mal está contido

Pelo menos é o que deveria estar acontecendo em nossas vidas. O mal, contrário de bem, presente pelo mundo afora, biblicamente falando, até certo ponto, está contido. Não atua desenfreadamente na humanidade. Ou será que atua? Às vezes não nos parece difícil definir uma questão como está? Parece que sim porque vemos tanta coisa ruim acontecendo por aí, fora e dentro de nossas vidas, que alguns até se arriscam a dizer que se existe um Deus por que ele não faz nada a respeito?

É complicado! Não conseguimos compreender a magnitude de tudo que nos envolve. De fato, parece que somos ínfimas criaturas, menos que um nada. Não é possível alcançar o cerne da questão. Nossa Senhora disse em suas aparições que “apenas no céu tudo nos será revelado”. Pois bem, como ficamos então no meio desse fogo cruzado? Desse tiroteio com muitas “balas perdidas” possíveis de nos atingirem? Se é que são tão perdidas assim...

Conter o mal é tarefa de todos, conter o mal significa combate-lo, combate-lo significa não dar espaço para ele, preencher os vazios com o bem. Nossa parte, está mais do que claro, precisa ser feita; Deus quer isso de cada um. No entanto, a tarefa de evitar o mal não dando margem para as ocasiões de pecado é algo que muitas pessoas deixam de praticar muito facilmente. Basta se acharem um pouco espertas que começam uma vida de diálogos com o pecado e Satanás.

Já sabemos: é sempre uma questão de escolha. Em nossas vidas, podemos escolher manter o perigo e o mal longe dela (não pedimos isso na oração do Pai Nosso?), ou, desgraçadamente, escolhermos levar aquela vida gostosa cheia de prazeres e mais prazeres recheados de completa falta de responsabilidade pelo posto que ocupamos de filhos do altíssimo.

Estamos avisados pelo próprio Cristo: “eis que vos avisei sobre tudo”, diz nosso salvador nos evangelhos. Depois é tarde e será a hora do leite derramado: “haverá choro e ranger de dentes” – nos avisa Jesus Cristo.


Fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Estou com um pé no inferno

Essa é uma frase que pode ser dita depois de um a exame de consciência bem severo e detalhado, daqueles bem rígidos que não deixam passar nada. Quanto mais nos cobramos em nossas condutas e comportamentos rumo à pátria celeste, mais nos aproximamos do padrão de julgamento que Deus utiliza sobre cada um. Ou alguém acha que as coisas ruins e erradas que fizemos, fazemos ou faremos, irão ficar por isso mesmo?

Claro que não! Aqui na terra dizemos que um bom juiz é aquele que aplica a pena ao condenado em função daquilo que fez de errado. Se ele “afrouxar” a sentença por causa de alguma coisa boa que o malfeitor fez no passado certamente diremos que não foi um bom juiz e não deu o tratamento adequado para a situação, diremos que foi injusto.

Muito bem, se acertadamente dizemos isso de uma situação como essa por que queremos achar que Jesus, o justo juiz, irá nos tratar com menos rigor?

Alguns prontamente iriam dizer que é porque Jesus é misericordioso. E que não é superado em amor e misericórdia. E entendemos que isso é verdade, mas a misericórdia de Jesus esbarra em nossa falta de comprometimento com sua palavra. Uma das seis formas de se pecar contra o Espírito Santo apontada por São Tomás de Aquino é o pecado da presunção; nele a pessoa acha que irá entrar no céu de qualquer forma, não dependendo de sua conduta. Eis um exemplo de falta de comprometimento, não levamos a sério a salvação da alma.

Mal fazemos algum esforço na direção da santidade e já nos achamos mártires. Por tão pouco entregamos ao diabo nossas conquistas, cedemos muito facilmente e ficamos achando que estamos com a razão. E vivendo dessa maneira vamos nos acostumando com o errado. Não é de se espantar que evitemos deste ponto em diante os grandes exames de consciência. Eles nos desmascaram impiedosamente.

Num ponto como este temos, mais uma vez, uma escolha a fazer: seguimos como estamos vivendo ou damos a famosa guinada (nos convertemos) e tratamos de resolver o problema do “pé no inferno” ou pouco para chegar lá.


Fonte: Jefferson Roger
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terça-feira, 15 de outubro de 2019

Um dia, esse dia será o meu dia

Hoje comemora-se o dia do professor, quem vos fala em meio aos seus quase cinquenta anos, cursa sua segunda faculdade, essa de Letras – Língua Portuguesa. Já com os conhecimentos e a fluência em libras muito próxima na presente data, almeja-se com esse projeto de vida ser um professor de português que, como diria um jovem aprendiz que trabalha com minha esposa, “já vem com libras”.

Pois bem, ao acordar todas as manhãs, dias mais cedo outros mais cedo ainda e alguns não tão cedo assim, ao começar os estudos a distância faço a recordação diária do propósito de estar acordado naquele momento. Digo para mim: “você está estudando porque quer um dia ser professor e dar aulas”. Todos os dias é preciso firmar o compromisso, realmente levar a sério. Outrossim, o exemplo dado aqui é, como sempre costumo dizer, uma imitação da natureza humana em relação ao divino.

Precisamente o que quero dizer é que: somos empenhados e dedicados no cumprimento daquilo que nos importa, em nossos projetos de vida, em crescer na vida, adquirir bens, ter família, carro, produtos tecnológicos e por aí vai. Salutar sem dúvida, desde que não se coloque tudo isso acima de Deus. Ademais, esse esforço que fazemos precisa, sem dúvida alguma, acontecer em nossa parte espiritual.

Que tal, todos os dias quando acordamos renovarmos nossas promessas batismais? A renúncia as coisas do mundo, ao pecado e as ofertas do diabo? Não é difícil, fazemos isso todos os dias para aquilo que nos interessa! Eis o problema, ou não queremos realmente ser salvos ou até queremos mas sentimos o peso do preço que Deus nos apresenta. Jesus quando nos aceita nos entrega a cruz, instrumento pessoal de salvação para cada um. A igreja nos recorda uma prática antiga dos três exames de consciência: um pela manhã, um ao meio dia e outro na hora de dormir. Prática religiosa muito promissora porque mantém o cristão atento em seu caminhar.

Se você compreende os porquês consegue suportar os acontecimentos da vida. Sabe que o sentido maior de tudo afunila na glória dos céus. Passo a passo, dia a dia lutamos para ir mais para frente do que para trás, tem dias que estagnamos, tem dias que desgraçadamente regredimos, mas graças a Deus existem dias que caminhamos na direção da pátria celeste. Que seja sempre assim a nossa vida, o nosso caminhar; uma luta constante, mas ciente dos motivos certos e dos propósitos. Sofrer por amor faz parte, mesmo que ele nos entregue a dor. Pior será deixar de viver com seriedade e depois ter que lamentar a dor maior que uma alma pode sentir: a da danação eterna.


Fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Poucas vezes senti que Deus estava me ouvindo

Por que será que algumas vezes nos sentimos assim? Com aquela sensação de que a oração está caindo no vazio? Parece a oração não fazer efeito. Bom, para começar, a oração não é uma fórmula mágica como das histórias de ficção. Não funciona como o livro de magia dos magos que, escolhem essa ou aquela “receita” para conseguirem esse ou aquele resultado. Pior ainda é quem coloca sua crença nas chamadas simpatias, pura superstição inclusive biblicamente condenada.

Pois bem, será que as orações não estão sendo transformadas em listas de exigências? Quem sabe é isso que esteja acontecendo. O filho rebelde e desobediente perde seu tempo em cobrar de seu pai mimos atrás de mimos se ele não agir conforme sua posição exige. A natureza humana imita a natureza divina; dessa forma como são postas as coisas já podemos imaginar o alto padrão exigido por Deus em relação ao nosso comportamento.

Ufa! Enfim descobrimos o problema, passamos então a corrigir a forma como fazemos as orações. Ué! O tempo vai passando e da mesma maneira não sou atendido naquilo que peço, mesmo pedindo coisas de natureza espiritual? Focadas para a salvação das almas? O que é que está acontecendo! Haja paciência. Mas acalmemo-nos, existe uma pista nisso tudo, vamos acompanhar.

Vejamos; as pessoas não pedem, por exemplo, aos santos e santas rezando para eles para que intercedam por elas junto a Deus afim de que obtenham as graças necessárias para a salvação e até mesmo os pedidos de ordem pontual? Olhemos para a vida dos santos - sejais imitadores daqueles que pela fé e paciência se tornam herdeiros das promessas - carta aos Hebreus, capítulo 06, versículo 12. Muito bem, Nossa Senhora em suas aparições, referindo-se a este trecho nos diz: aprendam com a vida e o exemplo dos santos.

A mensagem nisso tudo é: quanto maior a comunhão com Deus mais atendidos por ele seremos. Isso não é de se duvidar porque para comungarmos com Deus precisamos nos conformar a ele e nos configurarmos ao Cristo. Olhando por essa ótica percebemos que “continentes” inteiros dentro de nós, impedem que alcemos voo em direção ao céu porque estamos presos as coisas e os prazeres do mundo. Desta forma não pedimos nossa libertação, pedimos desejos pessoais. A ordem das prioridades mudou e enquanto não nos corrigirmos as coisas continuarão desordenadas, nem seremos capazes de entender os puxões de orelha que Deus vai nos dando ao longo de nossa vida que não se coaduna ao seu amor.


Fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Ovelhas desconfiadas

E aí, será que todo mundo passa por isso? Ou você confia, ou você não confia, ou você desconfia. Esse negócio de que você confia desconfiando (o famoso pé atrás) demonstra alguns problemas relacionados ao modo de pensar e agir. Pois bem, ensina-se que Jesus é bom pastor e que nós somos suas ovelhas. No mundo em que vivemos para que servem as ovelhas? Muito grosseiramente falando e muito mais resumidamente ainda, servem para produzir lucro para seus donos através da sua lã. Depois de um tempo ela morre e fim de conversa. Seus donos possuem o cuidado de reproduzi-las para sempre terem sua fonte de lucros (produção de lã) garantida. Não se trata de interesse próprio?

Por isso Jesus não estendeu a analogia dos filhos de Deus com as ovelhas pastoreadas adiante do que ele falou. Quis ficar apenas na relação de cuidado entre o dono e sua propriedade. Porém, convenhamos, será que o pastor das ovelhas tinha algum amor imenso por elas ao ponto de dar a vida para salva-la? Colocando-a em prioridade acima da sua família? Ou será que mantinha extremo zelo, alegrando-se por ter encontrado a ovelha perdida porque recuperou uma peça da sua fonte de lucro?

Jesus afirma que o pastor dá a vida por suas ovelhas, mas dá por que? Tem tanto amor assim por esses bichos? E nós, comparados a elas, por que somos comparados se ele não se iguala ao pastor do exemplo? Deu sua vida na cruz para nos redimir e nos salvar sem nenhum objetivo lucrativo. Vamos compreender como são as coisas para que não corramos o risco de desconfiarmos de Deus.

São Paulo vai dizer na carta aos filipenses, capítulo 01, versículo 21 que “para mim viver é Cristo e morrer é lucro”. Ah, perceberam onde está o lucro para Jesus, da sua morte? Eis a questão, eis a pedra preciosa encontrada no deserto. Ele disse que devemos ser quem serve e não foi isso que fez por nós? Sua morte, aceita por mando e amor ao Pai Eterno trouxe sim, lucro, quem lucrou com isso fomos nós, tolas criaturas que com uma visão curtíssima não enxergamos um palmo a frente de nosso nariz.

Isso tudo é obra do nosso inimigo cruel, que quer nos colocar contra Deus, minar nossa fé, fazer com que aceitamos sua causa (que é uma causa perdida) e ainda mais, semeando confusão em nossos corações e mentes quer nos mostrar que ele é o bonzinho e Deus é o castigador, que cobra e valoriza sofrimento nos negando os mimos que pedimos. Não existe o ditado popular que diz que “quando a esmola é demais, o santo desconfia?” Por isso devemos ser ovelhas desconfiadas, mas da maneira certa, porque o que o diabo faz muito bem é oferecer suas esmolas em cima de esmolas para todos nós.


Fonte: Jefferson Roger
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A morte lhe cai bem?

Em tempos atuais há quem diga que a morte é a solução de muitos ou de todos os problemas. Certamente, por motivos errados, as pessoas que se suicidam pensam algo relacionado a isso. São Paulo na carta aos filipenses capítulo 01, versículo 21 vai dizer que “para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro”. No entanto, as palavras do apóstolo denotam uma direção bem diferente daquela que leva pessoas a tirarem suas vidas.

A vida nos cansa diariamente e chegamos ao ponto de não a querermos mais. Perde-se o sentido, se é que existia algum, e tudo se torna um verdadeiro carregar de pedras. Sofrimentos, dificuldades, angústias de todos os tipos, frustrações e toda uma bateria de tribulações. São Francisco chamava a morte de “sua irmã”, muitos santos e santas de Deus desejavam a morte e sobretudo, quando estavam passando por esse momento, o momento derradeiro, alegravam-se de tal forma que esse acontecimento lhes causava imensa alegria. Como assim, pode pensar o leitor. De fato, para eles, significava que esta parte da jornada estava acabando e o encontro com Deus já se aproximava. Misturada essa alegria com uma ansiedade a entrega voluntária do espírito marcava (e ainda marca) uma vida de eternas alegrias no paraíso feito para todos que querem ser de Deus, vivendo aquilo que ele pede.

A morte não pode ser uma fuga, já que é o fim de todos que estão por aqui; pela fé, precisa ser compreendida. Se naturalmente nos encontrarmos com ela, se nossa vez de prestarmos conta chegar, como nos servirá essa morte? Será como um assaltante que nos surpreendeu tirando o pouco ou muito que temos ou julgamos ter e que pode ter valor apenas para nós? Vivemos uma vida no estilo “deixe quieto”? Eu deixo Deus em paz contanto que ele não me importune? Me deixe viver como quero que eu não farei mal aos que querem segui-lo?

Há ainda aqueles, que se esforçam para serem ateus, que estão livres quanto a isso. Arrumaram suas próprias soluções e eliminaram o “pesado” fardo que a religião impõe”, mas não qualquer religião e sim, aquela que nos aponta para o verbo de Deus, sabedoria encarnada no seio da Virgem Maria, que morreu por todos para que tenhamos a vida eterna. Religião que tem a função de “re” - ligar o homem a Deus, preparando-o para a vida eterna, pois o aqui e agora é um prelúdio do que vem pela frente.

Ah como seria bom morrer, não ter mais dívidas, não passar por mais desavenças com as pessoas, não precisar trabalhar, não adoecer, não passar por dificuldades de nenhuma natureza. Seria sim e na verdade será, no livro do Apocalipse Deus nos revela que tudo isso irá acontecer. O que não pode acontecer é esperarmos de braços cruzados, temos a nossa parte para fazer, temos que vivermos como filhos de Deus, que por uma vida eterna longe de tudo isso que não é bom, em seu amor, nos pede que aceitamos essa purificação terrena de poucos anos. Poucos anos de dificuldades contra a eternidade sem elas parece uma proposta maravilhosa demais para ser jogada no lixo, chafurdando no lamaçal dos pecados.


Fonte: Jefferson Roger
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