Você sabia que teu corpo não te pertence? É isso mesmo que você leu caro leitor! Nosso corpo não nos pertence. Dá uma lida nisso aqui: 1ª Coríntios 6,19-20 – “Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo.” Pois bem, nós que pertencemos a Deus por consequência lógica não possuímos nada, tudo é dele, isso inclui o corpo, para o desprazer de muitos. Ele está cedido por este tempo em que caminhamos no vale de lágrimas. Não podemos transforma-lo numa vitrine, num parque de diversões sexual ou ainda modifica-lo tirando sua originalidade divina. Infelizmente, o pecado, que é uma realidade do espírito, tem em seu cometimento a participação maior ou menor do corpo. A razão, que Jesus ensinou que deve brotar do coração, cede espaço aos impulsos da vontade e lá se vai o sujeito a glorificar seus desejos com a ajuda do seu corpo. Que contraste! Dependendo do uso voluntário que estamos dando para ele (o corpo), no dia em que estivermos na presença do justo juiz (que irá julgar os vivos e os mortos conforme suas obras – Apocalipse 22,12), como estará esse corpo? Estará refletindo a glória dada à Deus em vida? Não? Ele foi prostituído, abusado, tingido com tatuagens, alterado quimicamente pelas drogas, pelo pecado da gula, foi transformado em objeto de consumo carnal? O templo do espírito santo (nosso corpo), que é santo, pois foi feito por mãos santas é jogado no lamaçal do pecado por você? Não deveria... Mas, ainda há tempo. Jesus nos disse que estamos no tempo da graça, que é o tempo da sua igreja (Mateus 16,18). Podemos nos arrepender, abandonar tudo que irá nos prejudicar e impedir a entrada na pátria celeste, retornarmos para o caminho trilhado por Jesus e deixado para seguirmos e vivermos uma vida de graças próximos dos seus cuidados. O mundo não está nem aí para Deus e sua doutrina, ele oferece a todos uma alternativa moldada a vontade humana de se viver uma felicidade sem Deus e suas exigências. Muitos aderem à esta opção porque ela dá resultados. O problema é que valem somente para o aqui e os resíduos do que promovem mancham a segunda parte de nossas vidas, que acontecerá depois da morte e constitui-se numa vida eterna, longe da presença de Deus ou com ele no paraíso; como sempre dizemos: é uma questão de escolha. Artigo relacionado: O católico e as tatuagens Fonte: Jefferson Roger
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