Caros leitores, lá vamos nós ou nem isso; a história se repete, o calendário romano indica que este ano de 2019 está com suas horas contadas. Se Deus quiser (agora são 14h05min), ele nos concederá mais uma passagem de ano, ingressaremos em 2020. Aquele exame de consciência que o cristão é convidado a fazer três vezes ao dia, todos os dias, serve em uma oportunidade como esta (fim de ano), para ser feita de forma macro.
Como pessoa, melhoramos em relação ao ano passado (2018)? Propusemos-nos metas e objetivos e eles foram alcançados? Estamos numa condição mais próxima de Deus ou não? Estagnados? Regredimos? Avançamos? Se a morte nos colher nos próximos instantes como estamos para encarar o justo juiz, Nosso Senhor Jesus Cristo? Perguntas necessárias, sobretudo em tempos de festas e comemorações onde muitos esquecem na maioria das vezes, de convidarem Jesus para sentar-se ao banquete de suas casas.
Lembro-me que os fogos de artifício, há muito tempo eles acontecem, pelo que me lembro, já quando estava na infância. Sem dúvida é um costume, um marco na passagem do ano civil e amanhã iremos ouvi-los mais uma vez. Dizemos que o ano velho se vai e o ano novo chega; mas, e as coisas velhas, não tão boas que cultivamos e fizemos durante este ano velho estão também indo junto com ele? Foram ficando todas no confessionário durante o ano, nos arrependimentos sinceros e de coração contrito, ou achamos que estamos com a razão e decidimos permanecer como estamos porque isso é conveniente para a vida que levamos?
Fizemos coisas boas e que podem ser repetidas e ainda melhoradas? Passam os anos e vamos mais melhorando do que piorando? Fazemos propósitos para com Deus e prometemos em nosso coração conduzirmos uma vida que seja do seu agrado? Quero acreditar que muitos se esforçam nesse sentido, embora saibamos que tantos outros não atrelam suas vidas a Deus. Fazem de Deus uma peça do quebra-cabeça que chamam de vida e escolhem (olha o livre arbítrio em cena) deixar Deus do lado de fora do seu dia a dia em suas vidas.
E então, colocadas as coisas nesse prisma, como ficamos em relação ao nosso criador? Seremos repetitivos, porém, em uma mesmice que será tudo em vão? Como vocês podem perceber, a natureza do ser humano de querer saber o porquê de tudo se encaixa muito bem na vida espiritual que levamos ou que devíamos estar levando. Se ficarmos passando a mão em nossa própria cabeça, dando-nos tapinhas nas costas pelas máscaras que usamos na sociedade e que satisfazem nosso ego, não fazemos muito mais do que, como diz São Paulo em suas cartas, comer nossa própria condenação.
Ou então, seremos repetitivos, mas no sentido de sermos perseverantes! Vale recordar que Jesus disse que a única virtude que será recompensada é a perseverança. Disse Jesus: “aquele que perseverar até o fim será salvo”. Todavia, atrelado a ela está a fé, pois se a fé desfalecer não teremos mais porque perseverar. Que esta virada de ano nos sirva também para essa passada geral, detalhada e atenta pelas atitudes que tivemos durante o ano que se vai para que não se torne uma constante em nossas vidas termos sempre atitudes que são em vão e em consequência disso desagradem aquele que nos espera no céu.
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Fonte: Jefferson Roger
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