Não sei se todos tomaram conhecimento a respeito deste acontecimento que já leva mais de um ano e repercutiu internacionalmente em muitos sites de notícias. Trata-se de uma “inovação” feita dentro de uma celebração da santa missa (santa?) onde o ostensório com o santíssimo sacramento “entrou” dentro da igreja conduzido, pendurado por um aparato tecnológico denominado “drone”, também conhecido como “vant” (veículo aéreo não tripulado). O fato na época gerou muita polêmica e mais uma vez as autoridades eclesiásticas abafaram o caso dizendo que iriam tomar as providências. Até então não veio a público nenhuma contramedida (estranho...); em contato com a arquidiocese a notícia que se teve é que providências estavam sendo tomadas. De fato, em alguns locais foram realizadas missas de desagravo a esta profanação, porém, como sempre, as autoridades da igreja alardeiam e pouco fazem. Sempre ouço a desculpa de que deixaram nas mãos de Deus. Acho que esqueceram do ensinamento dos talentos que o dono deixou a cada empregado. Aquele que teve medo (não agiu nem tomou atitude), enterrando-o, não teve as melhores consequências. É isso que aguarda aqueles que não saem em defesa de Jesus. Querem tanto ser defendidos por ele e agraciados com suas bênçãos, mas quando é preciso empunhar a bandeira do evangelho a frouxidão vem à tona. Esses nem possuem condições de enfrentarem um rigor maior pois se politizaram e modernizaram vivendo como administradores religiosos que esperam o tempo passar passivamente. Cabe a todos nós evitarmos essa atitude morna, de cruzar os braços. O vídeo, para os que ainda não viram ou querem revê-lo ainda se encontra na data de hoje disponível no youtube. Basta pesquisar por “igreja de sorocaba e jesus no drone”. Enfim, não há tanto a dizer, infelizmente só é mais (e não o último) caso que vai contra aquilo que Deus nos pede em sua palavra. O desrespeito é imenso, geral e atinge todas as esferas. Parece que o povo esquece que no dia do juízo terão que ficar frente a frente com Jesus Cristo, o justo juiz, para ouvirem a sentença da condenação ou da glória eterna. Gosto sempre de lembrar das últimas palavras dos versículos finais do livro do Eclesiastes onde está escrito: “teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem. Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau.” Que reconfortante é saber que a “peneira do julgamento” é muito fina e nada, segundo nosso próprio criador irá ficar de lado. Pobre do homem, não se torna mais sábio com o passar dos anos porque adere à inteligência do mundo. Outro lembrete aqui cai muito bem, este vem de São Tiago 4,4: “Todo aquele que quer ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” Muita coisa tem se tornado normal, muita moda tem se tornado normal e nem causa mais escândalo nas pessoas. O sagrado e o santo vão sendo relativizados e varridos para baixo do tapete. Com a filosofia do “o que é que tem” e essa história de pregar que Deus é amor e infinita misericórdia a humanidade vive como se estivesse em colônia de férias, num parque de diversões, numa festança regada a muito sexo desregrado, drogas, materialismo, consumismo e muita diversão e prazer de diversos tipos; pensa que ao final disso tudo, quando a hora de voltar para casa (para o céu) chegar, basta arrumar as malinhas da viagem. A vida não é uma despedida de solteiro, agindo assim a única despedida que irá acontecer é a da possibilidade de herdar a coroa da glória eterna. Fonte: Jefferson Roger
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