Muitos acham que a coisa não é bem dessa maneira. Os grandes intelectuais, sobretudo, quando arriscam falar a respeito das questões religiosas e sobre Deus, arrastam seus comentários para o lado das impossibilidades. Dizem que: como pode um Deus que se denomina como “amor” permitir todo o sofrimento que se vê no mundo e mais, condenar alguém que ele diz amar ao tormento eterno só por causa de um pecado? Muitas vezes um pecado cometido em pouquíssimos minutos? Pois bem, de fato, com um olhar muito voltado para a superfície da situação corremos o risco de achar que é isso mesmo. Mas o comentário que se faz nessa direção não se ouve nem ao menos o que se diz. Basta uma simples comparação para ajudar no esclarecimento. Um pai ou uma mãe quando repreende e castiga um filho o faz porque ele desviou-se do caminho apontado pelos pais (educação), feriu algum princípio moral, ético, religioso e precisa o quanto antes ser recolocado nos trilhos. Os pais sabem que a tolerância após tolerância, que consiste num constante “passar a mão na cabeça” não fortifica as bases tão necessárias para os enfrentamentos que a vida impõe, tanto natural quanto sobrenatural. Todavia, se todos os esforços derem por água abaixo porque voluntariamente o filho escolheu não acatar os ensinamentos recebidos e decidiu seguir seu próprio ponto de vista, criado ou abraçado pelo que mais lhe convém, esse virar as costas causa tamanho pesar e profunda tristeza, mas a decisão tomada trará as consequências, no aqui e agora e no acolá, depois da morte. Vemos isso da parte de Deus quando lemos o versículo 11 do capítulo 33 do livro do profeta Ezequiel: “Não me comprazo com a morte do pecador, mas antes com a sua conversão, de modo que tenha a vida. Convertei-vos! Afastai-vos do mau caminho que seguis; por que haveis de perecer”. Como vemos Deus não é um sádico que se alegra em ver sua criação abandona-lo, troca-lo pelas coisas passageiras desse tempo. E fica profundamente triste porque sabe que, embora passageiras, elas acarretam consequências eternas. Um momento basta para uma consequência se tornar eterna e imutável. A natureza das coisas são assim, foram criadas por Deus. Quanto tempo leva para se disparar uma arma? Pouco tempo não é mesmo, porém, o resultado é duradouro, não pode mais ser defeito, uma vida foi tirada e isso se carregará para sempre. É uma cicatriz espiritual que estará presente na frente de Jesus Cristo, o justo juiz no dia do julgamento. Eclesiastes 12,13-14 – “Em conclusão: tudo bem entendido, teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem. Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau.” Fonte: Jefferson Roger
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