Pois é, ele vem mesmo. O mal em sua representação máxima – o diabo – vem para cima de todos. Não poupa esforços, basta lembrarmos que Jesus também precisou se confrontar com ele nas tentações do deserto. O poderio de fogo dele é imenso e sua experiência possui séculos de bagagem. Pobres de nós, que vivemos à tão pouco tempo e ainda queremos “bater de frente” com um oponente tão árduo como ele. Olhando atentamente para as sagradas escrituras parece que Deus criou a raça humana para ser dependente dele desde sempre. No entanto nunca houve escravidão e sim a autoridade paterna e amorosa, porém, rígida e justa. Vale sempre lembrar que o amor é responsável e não admite injustiças e maldades. Deus foi ditando suas regras desde o jardim do éden. Façam isso e não façam aquilo. Nossa Inteligência limitada por nosso criador nunca alcançará o porquê das coisas. Por que aconteceu tudo que aconteceu e sobrou para todo mundo? Por que na criação foi criada a árvore da vida e do conhecimento do bem e do mal? Ou não foi criada? Já existia? Será que foi Deus que criou o mal? E por quê? Como pôde os anjos se rebelarem? Como isso se deu? Não poderia ser resolvido o caso pontualmente e a natureza humana ter sido poupada de tudo que existe hoje? Por que nascemos em estado de pecado original? Nem existíamos antes da “cagada” de Adão e Eva! São sempre tantos porquês... Não adianta, porém, uma coisa é certa: a humanidade sempre pôde escolher. Escolher aceitar tudo que vem de Deus que é uma verdade sem muitas explicações. Afinal, nos parece que para Deus, não são necessárias muitas explicações para nós. Ele inclusive deixou por escrito em Deuteronômio 29,29 – “O que está oculto pertence ao Senhor, nosso Deus; o que foi revelado é para nós e para nossos filhos, para sempre, a fim de que ponhamos em prática todas as palavras desta lei.” Então como já sabemos, é uma questão de escolhermos. Quanto ao mal, ele está aí e diariamente vem para cima de cada um de nós. Muitas vezes disfarçado, sem cara ou aspecto de mal. É o gosto doce na boca que se torna amargo no estômago; depois que já se engoliu (caiu na tentação), o mal já foi aceito. Cabe a cada um assim como nos ensina Jesus (João 15,5) pedir na oração do Senhor que não caiamos nelas (nas tentações). Fonte: Jefferson Roger
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