terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

A inclinação da concupiscência

Tiago 1,12-16 – “Feliz o homem que suporta a tentação. Porque, depois de sofrer a provação, receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam. Ninguém, quando for tentado, diga: É Deus quem me tenta. Deus é inacessível ao mal e não tenta a ninguém. Cada um é tentado pela sua própria concupiscência, que o atrai e alicia. A concupiscência, depois de conceber, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. Não vos iludais, pois, irmãos meus muito amados.”

As sagradas escrituras nos ensinam que temos uma inclinação para o pecado. Inclinação essa que trabalha a favor de Satanás e contra a qual teremos que lutar até o fim de nossos dias. Todavia, ela é vencível e responsável por subirmos em grau de santidade. Todos sabemos que trilhamos um caminho para a santidade. Nessa jornada que segue num esforço de amar a Deus sobre todas as coisas com todo seu coração, alma entendimento, vamos nos santificando passo a passo. As adversidades cobram um preço pela nossa santidade; a concupiscência está incluída aí.

Recompensas por esforços são muito mais bem recebidas do que as coisas que acontecem, como ouvimos na gíria popular, de mão beijada. Não é bom sentir aquela sensação prazerosa por um esforço que logrou êxito? Quem dirá a sensação que iremos sentir depois do esforço de uma vida inteira sendo recompensado quando Jesus sorrir e disser a sua famosa frase: “vinde benditos para o reino de meu pai.”

Com esse foco em mente e como diz São Paulo, uma luta até o sangue contra o pecado, iremos parar de viver uma vida em que se envelhece no pecado. O sujeito adota pecados de estimação, não se separa deles, justifica-os para si mesmo dia após dia e ainda se julga boa pessoa porque se compara a outros que estão em pior situação ainda, perante Deus. Os termos de comparação não podem ser os nossos, eles são falhos e tendenciosos. Precisamos adotar os termos de comparação dos céus. Efésios 5,1 e 1ª Carta aos Coríntios 11,1 nos ensinam que devemos imitar Jesus; eis aí nossa referência, vinda dos céus.

Dessa forma, o “bom” e velho pecado, companheiro das pessoas será deixado de lado, dia após dia. Uma conduta bem diferente da esperada pelo demônio. Consistem as coisas em escolhermos uma opção: o bem ou o mal, o certo ou o errado, a verdade ou a mentira, a caridade ou o egoísmo, o ódio ou o amor. Na bíblia lemos em Eclesiástico que o bem e o mal nos são apresentados, aquilo que escolhermos nos será dado.


Fonte: Jefferson Roger

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